É bem Mato Grosso
MAURÍCIO MUNHOZ: Secretaria Adjunta de Gestão e Planejamento Metropolitano vem para estruturar novo modelo de governança
É bem Mato Grosso


Munhoz
Vale do Rio Cuiabá
Por Maurício Munhoz
Mato Grosso tem uma região metropolitana. Por conta de uma lei estadual de 2009 ela foi criada e em 2018 foi instituído o seu plano diretor, o que confirma as regras do Estatuto das Metrópoles, uma lei federal, que “estabelece diretrizes gerais para o planejamento, a gestão e a execução das funções públicas de interesse comum em regiões metropolitanas e em aglomerações urbanas instituídas pelos Estados, normas gerais sobre o plano de desenvolvimento urbano integrado e outros instrumentos de governança interfederativa.
Atualmente a região metropolitana é composta por seis municípios: Cuiabá, Várzea Grande, Chapada dos Guimarães, Acorizal, Nossa Senhora do Livramento e Santo Antônio do Leverger. Toda a região do Vale do Rio Cuiabá conta com treze municípios.
A primeira coisa que vem na cabeça quando se fala em metrópole é uma cidade grande, e muitas pessoas por suas ruas. Como vimos, o próprio desenho da nossa região metropolitana desmistifica tal ideia, já que aqui convivemos com a agitação da área conurbada Cuiabá-Várzea Grande e a tranquilidade interiorana dos demais municípios.
Mas em Cuiabá e Várzea Grande aquele conceito de Simmel sobre os conflitos que as metrópoles criam, entre o indivíduo e a sociedade, faz todo sentido. Pelas ruas vemos a intensificação dos estímulos nervosos, provocados por esse conflito, o que reflete numa grande violência, simbólica e real.
O trânsito demonstra bem isso, e quando olhamos para os números de acidentes com motos, por exemplo, com média mensal de quatrocentos registrados nos prontos socorros de Cuiabá e Várzea Grande, entendemos a tensão da vida em metrópole.
O governador Mauro Mendes e o secretário Marcelo Oliveira criaram a Secretaria Adjunta de Gestão e Planejamento Metropolitano para estruturar esse novo modelo de governança, onde a relação com os prefeitos, sociedade, Ministério Público e todas organizações sociais deve ser construída, com muito equilíbrio e respeito à autonomia constitucional de cada um.
Esta nova estrutura deve ajudar na solução dos problemas das metrópoles, planejar cenários futuros e interpretar sua importância na matriz espacial de Mato Grosso, do Brasil e do mundo.
Se tomarmos os municípios do Vale do Rio Cuiabá, teremos 31,1% da população e 8,1% da área de Mato Grosso. Por outro lado, 28,7% do PIB estadual está nessa região, mas o Índice de Crescimento Sustentável dos Municípios, o ICSM, é apenas 19,54, bem abaixo da média estadual, que é 22,17.
Segundo a Rais, 49,4% da massa salarial de Mato Grosso está concentrada na região do Vale do Rio Cuiabá, e de um total de R$ 16,746 bilhões que no mês de junho de 2019, de acordo com o Banco Central, constava como valores de financiamento imobiliário e também de poupança no sistema bancário mato-grossense, 48,54% estava nesta região.
Já os valores de financiamento da agropecuária do Estado, R$ 18,795 segundo o BC no mesmo mês de junho de 2019, apenas 7,75% foi destinado a região do Vale do Rio Cuiabá.
Estatísticas como estas são inúmeras no universo da região metropolitana do Vale do Rio Cuiabá. Desde o saneamento ambiental, com os resíduos sólidos, a preservação do meio ambiente, o uso e ocupação do solo, acessibilidade e mobilidade até o desenvolvimento urbano, social e econômico com suas políticas setoriais. Portanto, compreender e ajudar a melhorar a vida na metrópole é um desafio, que precisa do envolvimento de toda sociedade.
MAURÍCIO MUNHOZ, economista, é secretário adjunto estadual de gestão e Planejamento Metropolitano em Mato Grosso


A sociedade contra o crime
MIRANDA MUNIZ: Dr. Lúdio: colar no Lula para chegar ao 2º turno!

Dr. Lúdio: colar no Lula para chegar ao 2º turno!
* Miranda Muniz
Na eleição de 2022, Lula teve 38,5% dos votos em Cuiabá. Na minha percepção, se as eleições presidências fossem hoje, o percentual de votos para Lula certamente seria bem maior.
Por outro lado, a dita polarização Lula X Bolsonaro (esquerda X direita), que alguns tentam inutilmente e desesperadamente combater, permanece firme e forte e, fatalmente será a tônica nas disputas vindouras, sobretudo nas maiores cidade.
É com base nesta realidade objetivo que devemos traçar as estratégicas eleitorais do pré-candidato da Federação Brasil da Esperança, Dr. Lúdio, para alcançar o segundo turno.
Hoje as pesquisas sobre a sucessão na Capital, apontam uma liderança do Botelho, no patamar de 30%, seguida por Abílio, na casa dos 20% e do Dr. Lúdio, com cerca de 15%.
Ante a esse quadro, qual a tática mas acertada para impulsionar a candidatura do Dr. Lúdio e leva-lo ao segundo turno?
Tenho visto e ouvido algumas falas do Dr. Lúdio na mídia onde a tónica é centrada no discurso do “candidato de toda a Cuiabá”; “candidato do diálogo”, etc, e que na sua futura gestão se preocupará apenas com os “problemas de Cuiabá”. Também procura fugir da polarização “Lula X Bolsonaro”, sob o argumento de “nem Lula nem Bolsonaro moram em Cuiabá”.
A meu juízo, essa tática está equivocada. O crescimento do Dr. Lúdio nas pesquisas se dará com um discurso “colado no Lula”, de manhã, de tarde e de noite. No primeiro turno, onde serão necessários 25 a 30% dos votos para ir ao segundo turno, o discurso tem que ser “focado” em um nicho do eleitorado. Neste caso, no nicho a ser perseguido pelo Dr. Lúdio tem que ser o eleitorado do Lula, que hoje certamente está em torno de 45 a 50% em Cuiabá.
Ilusão considerar que o simples fato de ser um candidato do Partido dos Trabalhadores, por si só, já teria o apoio dos eleitores “lulistas”. O eleitorado do Lula quer uma candidatura que fala do Lula, que defenda as políticas públicas do Governo Lula, em especial às votadas aos mais necessitados. Mesmo “Lula não morando em Cuiabá”, muitas demandas da população para serem efetivadas dependem do Governo Federal – do Governo Lula.
Caso chegue ao segundo turno, aí sim, o discurso tem que ser mais amplo, para angariar apoios de outras candidaturas que disputaram no primeiro turno. Entretanto, fazer um discurso “do segundo turno” no primeiro turno, dificilmente levará a candidatura ao segundo turno.
Aspecto de certa relevância e que também precisa de ajustes é a posição da candidatura da Federação em relação ao Governador Mauro Mendes e ao Prefeito Emanuel Pinheiro.
Vejo um criticismo exacerbado ao Prefeito e certo jogo de confetes ao Governador, sob argumento de bom exemplo de gestor. É certo que o Prefeito teve e tem inúmeras falhas administrativas mas, por outro lado, também teve muitos acertos. Também há de se levar em conta que dois dos três partidos que compõe a Federação FE BRASIL (PV e PCdoB), fazem parte da base de apoio do Prefeito. Além disso, a Dona Márcia Pinheiro (PV), esposa do Prefeito, foi a candidata do Lula na eleição passada na disputa ao Governo e seu filho, o deputado Emanuelzinho, é um dos vices líderes do Governo Lula na Câmara dos Deputados e, certamente, ajudará muito a futura administração municipal.
Com uma tática acertada, tenho convicção que o Dr. Lúdio chegará ao segundo turno e terá grandes possibilidade de se tornar o prefeito de Cuiabá.
* Miranda Muniz: agronômo, bacharel em direito, oficial de justiça avaliador federal, dirigente estadual e municipal do PCdoB e da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).
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