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As lutas do povo trabalhador

EMANUEL PINHEIRO: Como poderia projetar uma Cuiabá humanizada sem os servidores públicos?!

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As lutas do povo trabalhador

Emanuel

Missão e entrega pelo bem da sociedade

POR EMANUEL PINHEIRO

Transformar sua atividade em benefício social. Este é o papel desempenhado pelos servidores públicos, a quem saúdo com todo o meu respeito e admiração nesta segunda-feira (28), data na qual celebramos seu Dia. Se o Município, o Estado ou a própria Nação mantêm-se funcionando, é por conta destes milhares de profissionais 

Em Cuiabá não é diferente. Pelas ruas, obras, salas de aula, consultórios e gabinetes, mais de 19 mil pessoas fazem girar a engrenagem da maior cidade mato-grossense. Por isso destaco a sua entrega. A entrega de quem diariamente coloca seu ofício a disposição da comunidade. 

Não é segredo a minha relação de admiração pelo serviço público. Desde que a assumi a gestão da Capital promovi avanços e assegurei conquistas em nome do setor. Pagamento de salário em dia, Reajuste Geral Anual (RGA), ganho real e melhorias nas condições de trabalho são alguns exemplos disso. 

Ainda neste mês encaminhei à Câmara a proposta de Lei Complementar n° 474, que dispõe sobre o Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) dos profissionais da área administrativa do Município. Cerca de mil servidores dos níveis fundamental, médio e superior terão, a partir de janeiro de 2020, alteração salarial, de acordo com a tabela de cada classe reivindicada. Além destas, outras 10 carreiras foram beneficiadas por medidas semelhantes. 

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Também posso citar a ampliação do atendimento psicológico, nutricional e terapêutico , além de investimento em formação continuada dos profissionais com programas constantes de qualificação. Soma-se a isso a realização de concursos e processos seletivos para diferentes secretarias , como Saúde, Assistência Social e Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico.

Sempre foi um dos meus principais compromissos valorizar e estimular estes  profissionais. São colegas que merecem minha reverência por sua honrosa missão. Acredito que, ao conceder-lhes o que é justo, alimentamos seu sentimento de dever em atender as necessidades do povo.

O cidadão precisa de respostas ágeis e exige que estejamos integralmente dedicados e capacitados para fazerem o melhor. Este é o principal desafio de nossas carreiras e deve estar entre as nossas metas diárias.

Frente a isso, nossos resultados são os melhores, podendo ser comprovados cidade afora: trabalhadores  que se empenham muito e fazem sempre o melhor para que os serviços cheguem à ponta com eficiência, qualidade e humanização. E ainda vamos melhorar. Como gestor, o meu objetivo final é a população, nossa prioridade, causa e razão de tudo. 

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Registro assim minha homenagem e minha gratidão a cada colega. Como poderia projetar uma Cuiabá humanizada, desenvolvida, e eficiente sem os seus préstimos? Por trás de cada vida dedicada à Prefeitura, há uma família constituída com o suor digno destes profissionais, que fazem mais do que servir ao povo cuiabano, são a alma da nossa gestão.

Reforço, portanto o meu compromisso com o maior patrimônio da Prefeitura. Ao servidor, viva!

Emanuel Pinheiro, advogado e professor, é o atual prefeito de Cuiabá, Mato Grosso

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Alguma coisa está fora da ordem

RICARDO BERTOLINI: Inflação alta, salário mínimo desvalorizado e tributação injusta

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Inflação alta, salário mínimo desvalorizado e tributação injusta

Ricardo Bertolini

A política de valorização do Salário Mínimo, que vigorou de 2011 a 2019, tinha a missão de repassar uma parcela da riqueza nacional aos trabalhadores de baixa renda, e que consequentemente, recebem Salário Mínimo. Nesse período, o governo assumiu o compromisso de reajustar o Salário Mínimo de acordo com o índice inflacionário oficial, acrescido do percentual de variação positiva do Produto Interno Bruto – PIB, que é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país;

Essa promessa de valorização do Salário Mínimo foi abandonada pelo governo, no entanto esperava-se a manutenção do compromisso de reajustar o Salário Mínimo de acordo com a variação do índice inflacionário oficial;

Dados divulgados pelo IBGE, nos dão conta que a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no período de 2020, fechou com alta de 4,52%. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado para reajustar o Salário Mínimo registrou alta de 5,45%;

No entanto, o governo reajustou o Salário Mínimo para R$ 1.100,00, aplicando índice de 5,26%. Em outras palavras, o reajuste do Salário Mínimo não cobre nem a inflação oficial;

Segundo dados levantados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE, com um Salário Mínimo é possível comprar cerca de 1,58 cestas básicas, que custam, em média, R$ 696,70, composta por 13 itens alimentícios, base para cálculo do Salário Mínimo, necessário para sobrevivência de um trabalhador e de sua família. O valor é considerado o pior Salário Mínimo dos últimos 15 anos, justamente pelo menor poder de compra de alimentos, que variaram 14,09% contra os 5,26% de reajuste concedido para o mesmo período;

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Segundo o DIEESE, o valor do Salário Mínimo deveria ser de R$ 5.304,90, para uma família de 4 pessoas, dois adultos e duas crianças. No entanto, nem o governo nem a iniciativa privada se dizem capazes de garantir ou mesmo suportar valores nesses patamares;

Não é demais enfatizar que, para as famílias de baixa renda, os efeitos da inflação são sentidos com mais intensidade. Vejamos os exemplos das altas do óleo de soja e o arroz, que para o mesmo período, tiveram aumentos de 103% e 76% respectivamente;

Não bastasse as perdas inflacionárias e a redução do Salário Mínimo, a tributação injusta também afeta os mais pobres. Veja a tabela do Imposto de Renda Pessoa Física – IRPF, por exemplo: a não correção da tabela de tributação da renda gerou uma cobrança de imposto de renda acima da inflação de 103% dos trabalhadores. Segundo estudos do SINDIFISCO NACIONAL, no período compreendido entre 1996 e 2020, o IPCA acumulou alta de 346,69% e a tabela de Imposto de Renda foi reajustada em 109,63%. Em 24 anos, somente nos anos de 2002, 2005, 2006, 2007 e 2009 a correção da tabela ficou acima da inflação, sendo que a última atualização aconteceu em 2015. Com essa política de não atualização da tabela, salários a partir de R$ 1.903,98 já pagam imposto de renda;

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Se a tabela do imposto de renda fosse reajustada conforme a inflação oficial, ganhos até R$ 4.022,89 não pagariam o imposto. Segundo dados da Receita Federal do Brasil – RFB, o número de declarantes isentos seriam mais de 21,5 milhões de pessoas, dobrando o número atual;

E ainda tem a questão da tributação centrada no consumo, o que faz com que as famílias de menor renda, paguem mais impostos proporcionalmente, do que as famílias das classes mais altas e maior potencial econômico;

Cancelamentos de matrículas, migração para ensino público, perdas de planos de saúde, trabalhos informais e aumento de número de desempregados, contribuirá para formação de uma enorme demanda social, pois os brasileiros estão mais pobres, sem empregos dignos e alimentação superonerosa;

Analisando esse cenário, chegamos à conclusão que estamos caminhando para obter o resultado da seguinte equação:

Inflação alta

+

Salário Mínimo desvalorizado

+

Tributação injusta

=

Aumento da Desigualdade Social.

Ricardo Bertolini, Fiscal de Tributos Estaduais, diretor da FENAFISCO – Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital e do SINDIFISCO-MT

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