Direito e Torto
TCE tenta no STF suspender afastamento de Sergio Ricardo. Conselheiro-jornalista é acusado de comprar a vaga por 12 milhões
Direito e Torto
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (27), para suspender o afastamento do conselheiro Sergio Ricardo, até o julgamento final da ação civil pública que o tirou do cargo. Ele foi afastado em 9 de janeiro e está proibido de ir ao prédio do órgão desde 13 de junho.
Em matéria distribuída à imprensa, o TCE informou que entrou com o recurso a pedido da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon). A assessoria do TCE informou que o presidente da Atricon, conselheiro Valdecir Pascoal, manifestou preocupação de garantir as prerrogativas constitucionais do sistema de controle de contas nacional.
O argumento é que Sergio Ricardo não poderia ter sido afastado por uma decisão de primeira instância, pois o foro dos conselheiros é no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele foi afastado do cargo em 9 de janeiro, por decisão do juiz Luis Aparecido Bortolussi Junior, da Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular de Cuiabá.
O presidente do TCE, Antonio Joaquim, afirmou que o recurso do órgão tratou apenas do foro privilegiado do colega e não entrou no mérito das acusações contra Sergio Ricardo. “A defesa sobre o mérito no processo em que vem sendo julgado tem que ser feita pelo próprio conselheiro Sérgio Ricardo, até por se tratar de assunto anterior ao seu ingresso no Tribunal de Contas”, disse.
Compra de vaga
Sérgio Ricardo é acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de comprar a cadeira de conselheiro pelo valor de R$ 12 milhões, em 2012. Ele nega as acusações. O ex-conselheiro acusado de vender a cadeira é Alencar Soares, que naquele ano deixou o tribunal alegando que queria se candidatar a prefeito de Barra do Garças. Depois, ele acabou desistindo da disputa eleitoral.
Segundo o MPE, o ex-conselheiro admitiu o recebimento de R$ 4 milhões. O esquema foi confessado também pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva.
Tentativa de intervir
O conselheiro substituto que assumiu a relatoria de Sergio Ricardo, o servidor João Batista de Camargo Junior, denunciou ao MPE que o titular estaria tentando intervir no TCE, mesmo afastado por decisão judicial. Por isso, a juíza Célia Regina Vidotti proibiu o conselheiro de ir ao TCE, em decisão do dia 13 de junho.
Uma semana depois, o conselheiro entrou com representação interna contra seu substituto, afirmando que João Batista cometeu “gravíssima infração ética funcional”. Sergio Ricardo pediu que ele seja destituído da função de substituí-lo e também do cargo de conselheiro substituto, para que seja proibido de circular pelo TCE. A representação está nas mãos do corregedor do órgão, o conselheiro José Carlos Novelli.
FONTE O LIVRE – REPORTAGEM DE LAISE LUCATELLI


Direito e Torto
Magistrados faturam alto no TJ-MT e Ong fala em “corrupção institucionalizada”


Luis Ferreira, Carlos Alberto e Maria Helena, da cúpula do TJ MT
A reportagem que o jornal O Estado de S.Paulo publica hoje, 20 de janeiro de 2021, sobre o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, é o famoso tapa na cara dos cidadãos, eleitores e contribuintes deste Estado.
A revelação do jornalão paulista é que temos um time de 30 desembargadores (em breve serão eleitos mais 9) que vivem à tripa forra, curtindo ganhos astronômicos, às custas dos cofres públicos, sustentados por uma população que, em sua maioria é pobre, semialfabetizada, submetida a uma pobreza constrangedora.
A denúncia vem de São Paulo porque aqui os chamados órgãos de controle parece que fazem ouvidos de mercador para as possíveis patifarias praticadas pelos magistrados, em seu ambiente de trabalho.
Reproduzi a reportagem do Estadão em meu Facebook, e o jornalista Enzo Corazolla veio lá de Alto Paraíso com seu comentário ácido: “O pior é a venda de sentenças, prática habitual. Se gritar pega ladrão…”
Benza Deus. Além dos ganhos nababescos, pelas tabelas oficiais, ainda teríamos um inacreditável ganho por fora que, apesar de muito aventado, não se consegue, com o rolar dos anos, se reprimir.
Espanto. Perplexidade. Raiva. Parece que o patrimonialismo do Estado brasileiro é inescapável, está sempre desabando sobre e nós, e nos cobrando sangue, suor e lágrimas.
Para reforçar os temores do veterano jornalista Corazolla, representantes da Ong Transparência Brasil, ouvidos pelos repórteres do Estadão, cogitam que uma “corrupção institucionalizada” grassaria entre os espertalhões e espertalhonas togadas que atuariam no nosso Tribunal de Justiça.
Como botar em pratos limpos tudo isso, se a Justiça é sempre tão temina, sempre tão inalcançavel?! Os controles de controle, vejam só, não controlam porra nenhuma e, aqui mesmo em Mato Grosso, e nos mesmos espaços de midia nacional, as doutas autoridades do Ministério Público de Mato Grosso já foram deduradas e denunciadas por também engordarem seus ganhos e suas propriedades, com toda sorte de privilégios. Em plena pandemia, que segue matando com destaque os pobres e os filhos dos pobres, promotores e procuradores se divertem com verbas extras para usufluirem da I-phones e seguros de saúde às custas do erário, sempre dilapidado de forma cruel.
Reproduzo, aqui, a matéria do Estadão. E divulgo uma lista com os pretensos ganhos dos desembargadores, em dezembros, que circula pelas redes sociais. E aguardemos novos desdobramentos.
LEIA A REPORTAGEM DO JORNAL O ESTADO DE S PAULO: Desembargadores de MT têm extra de até R$ 274 mil – Política – Estadão (estadao.com.br)
Lista Com Pretenso Faturamento de Desembargadores Do TJ MT Em Dezembro de 2020 by Enock Cavalcanti on Scribd
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