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O melhor detergente é a luz do sol

Qual time detém a maior invencibilidade do futebol brasileiro?

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O melhor detergente é a luz do sol

 

 

Martin Aarflot / Unsplash

 

Quando se pensa em sequência vitoriosa, é impossível não lembrar das 24 vitórias consecutivas do Coritiba em 2011, que colocou o time no Guinness Book na época. Mas quando se trata da maior invencibilidade do futebol brasileiro, aí precisamos voltar cerca de 50 anos para relembrar os feitos de Botafogo e Flamengo.

 

Os dois rivais cariocas alcançaram a impressionante marca de 52 jogos sem perder. O Botafogo entre 1977 e 1978, e o Flamengo nas temporadas seguintes, nos anos de 1978 e 1979.

 

Cada uma dessas marcas reflete a qualidade das respectivas equipes na época. Enquanto o Botafogo estabeleceu o recorde original em um momento de intensa competição, o Flamengo igualou a marca em meio a formação de uma equipe lendária que está na memória dos torcedores e entusiastas de aposta esportiva.

 

Neste texto, vamos explorar essas impressionantes façanhas, contextualizando-as no cenário esportivo da época e analisando os impactos que tiveram para o futebol brasileiro. Confira!

 

A invencibilidade botafoguense

O final dos anos 1970 foi uma época de intensa competitividade no futebol brasileiro. O Botafogo, sob a liderança do técnico Paulo Emílio, conseguiu montar uma equipe que se destacou pela consistência e coesão.

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O Botafogo iniciou a maior invencibilidade do futebol brasileiro em setembro de 1977 e se estendeu até julho de 1978. Durante esses 10 meses, o Fogão disputou partidas do Campeonato Carioca, do Campeonato Brasileiro e amistosos. Ao todo foram 31 vitórias e 21 empates.

 

Neste período, o Botafogo, comandado por Zagallo e com a maestria de Paulo Cézar Caju no meio-campo, também alcançou a marca de 42 jogos de invencibilidade no Brasileirão, recorde que também nunca foi batido.

 

Apesar da marca, o Botafogo não venceu nenhuma das duas competições. O time terminou em 5º lugar no Brasileirão de 1977 e em 9º no ano seguinte. Já o Campeonato Carioca de 1977 foi vencido pelo Vasco.

 

A invencibilidade rubro-negra

Logo após a série invicta do Botafogo, o Flamengo alcançou a mesma marca de 52 jogos invictos, entre 1978 e 1979. Foram 43 vitórias, nove empates e dois títulos: o Campeonato Carioca de 1978 e o Carioca Especial do ano seguinte.

 

Este período, entre outubro de 1978 e maio de 1979, foi crucial para o Flamengo, que começava a formar a base do time que conquistaria a Libertadores e o Mundial de Clubes de 1981.

 

O time de 1978-1979 já contava com lendas como Zico, Júnior, Adílio, e Tita. Sob a liderança do técnico Cláudio Coutinho, a equipe jogava um futebol ofensivo e envolvente, que encantava os torcedores e intimidava os adversários.

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A coincidência

Diferentemente do Botafogo, a sequência do Flamengo contou apenas com partidas do Campeonato Carioca e amistosos, sem jogos pelo Brasileirão.

O Botafogo de 1977-1978 era conhecido pela solidez defensiva e jogo coletivo. Já o Flamengo tinha como mérito o futebol ofensivo e a habilidade técnica dos jogadores, especialmente Zico, que se tornaria um dos maiores ídolos do clube.

 

Curiosamente, ambos os times tiveram um carrasco em comum: Renato Sá. Em 1978, o ponta-esquerda vestia a camisa do Grêmio. O Tricolor Gaúcho bateu o Glorioso por 3 a 0, com dois gols e uma assistência de Renato. Se existisse na época no Brasil, surpreenderia todas as casas de aposta.

 

No ano seguinte, o atacante catarinense migrou justamente para o Botafogo. No dia 3 de junho de 1979, ele marcou o único gol da vitória do Fogão sobre o Flamengo, impedindo que os rubro-negros superassem o recorde botafoguense.

 

Essas duas maiores invencibilidades do futebol brasileiro, e como acabaram, mostram como o nosso futebol é rico de rivalidades e emoções que apenas engrandecem a história do esporte por aqui.

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EDMUNDO LIMA DE ARRUDA JR: Na sucessão de Barroso, Lênio Streck desnivela qualquer outro candidato para vaga no STF

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Não há dúvidas. Lênio Streck é hoje o jurista mais preparado para os desafios naquele padrão Supremo. O STF merece nomes do mais alto nível entre nossas mentes na área do Direito.

A escolha é política e causa uma mistura de surpresa e espanto ao pipocar de nomes: o Advogado geral da União, Jorge Messias, preparadíssimo, parece forte, mas ainda consolidando seu nome no meio jurídico.

A Janja quer, por critérios de amizade, Carol Proner, esposa de Chico Buarque, pouco expressiva em trabalhos com a técnica jurídica e na teoria da hermenêutica constitucional.

Lenio talvez seja grande demais para merecer a confiança de Lula num contexto no qual nosso presidente já se decepcionou com muitas de suas escolhas e se vê pressionado por uma militância conhecida… .

Lênio desnivela qualquer outro candidato, por melhor seja o currículo de muitos disponíveis, por erudição, produção acadêmica e técnica, visão crítica, múltiplas capacidades no raciocínio jurídico, sobretudo, pela coragem e criatividade nos fundamentos da interpretação constitucional.

Em cinco anos produziria uma revolução na nossa mais alta Corte.

Leia Também:  JORNALISTA MARCELO AULER: Ninguém nega que os resultados das investigações que escancaram o lamaçal de corrupção que há anos domina as relações de empresários, políticos e governantes brasileiros são impressionantes. Discute-se, sim, que estas investigações sejam focadas nos governos dos petistas, embora não tenham começado com eles. Também se tornaram questionáveis os possíveis métodos adotados por operadores da Lava Jato para atingirem o fim desejado. Bem como o pouco caso destes mesmos operadores, quando diante de irregularidades, ou mesmo crimes, teoricamente praticados por alguns dos encarregados desta investigação

Edmundo Arruda, sociólogo e jurista, nascido em Cuiabá, MT, vive há tempo em Florianópolis, SC

 

Lênio Streck com Edmundo Arruda em solenidade em Florianópolis

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