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PMDB repudia prisão de Faiad; no STJ, pedido de anulação da Operação Sodoma ganha fôlego

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Francisco Faiad chega à Defaz, nesta terça

Cúpula do PMDB critica prisão de Francisco Faiad

Welington Sabino, repórter do GD
A cúpula estadual do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), legenda do presidente da República, Michel Temer, criticou a Operação Sodoma conduzida pela Polícia Civil e Ministério Público Estadual (MPE) investigando diferentes esquemas de corrupção que desviaram milhões de reais dos cofres públicos de Mato Grosso durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), preso em Cuiabá desde setembro de 2015.
A nota de repúdio publicada pela sigla critica a prisão do advogado Francisco Faiad que é também o presidente do Diretório Municipal da sigla peemedebista em Cuiabá. Ele foi preso nesta terça-feira (13) na 5ª fase da Operação Sodoma acusado de ter participado de esquema de fraude e corrupção enquanto exerceu a função de secretário de Estado de Administração na gestão Silval Barbosa.
Na nota de repúdio, o PMDB, cujo diretório estadual é presidido há anos pelo deputado federal, Carlos Bezerra, argumenta Francisco Faiad é um advogado de ilibada reputação, já foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) e que até o momento não existe nada que o desabone. Por fim, o partido classifica a prisão decretada pela juíza Selma Rosane Santos Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, como “injusta” e espera que a Justiça Estadual revogue o decreto prisional.
Confira a íntegra da nota
NOTA DE REPÚDIO
Diante da deflagração da Operação Sodoma V, em que o Presidente do Diretório Municipal de Cuiabá do PMDB teve sua prisão preventiva decretada, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro vem a público manifestar seu repúdio à forma como vem sendo conduzidas as investigações, e esclarece que
1) O companheiro Francisco Aniz Faiad, Presidente do Diretório Municipal, é advogado de ilibada reputação, tendo sido Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Estado de Mato Grosso, nada havendo, até a presente data, que o desabone;
2) Os fatos divulgados sobre a investigação remetem à sua origem no ano de 2011, data em que o companheiro Faiad não exercia qualquer cargo público governamental;
3) As empresas sobre as quais, pairam suspeitas tiveram seus contratos efetivados anteriormente à ocupação pelo advogado Faiad como Secretário de Administração, gestão, aliás, que não é questionada como tendo originado qualquer irregularidade;
4) Causa estranheza que, justamente no dia previsto para julgamento de processo que poderá culminar com a anulação ou relaxamento da prisão do ex-governador Silval Barbosa e outros cuja liberdade está cerceada, tenha a magistrada decretado nova prisão preventiva, como a reafirmar a intenção de manter indefinidamente detidos integrantes do Governo anterior, sem prova ou razão robusta que a justifique.
5) O PMDB envidará todos os esforços e recursos legais ao seu alcance para comprovação da regularidade dos atos praticados pelos seus integrantes.
O PMDB reitera seu repúdio à que julga injusta a prisão preventiva de Francisco Aniz Faiad e demais membros ora detidos, manifestando solidariedade e crença na Justiça do Estado de Mato Grosso e no equilíbrio que deverá nortear a decisão de revogar tal medida.
Diretório Regional do PMDB / Mato Grosso
Diretório Municipal do PMDB/ Cuiabá
FONTE GAZETA DIGITAL

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———–

Sebastião Reis, ministro do STJ

Ministro do STJ vota para anular Operação Sodoma

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Sebastião Reis, votou por acatar a tese da defesa do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e anular toda a Operação Sodoma e seus efeitos.
Para ele, está evidenciado nos autos que a juíza da 7ª Vara Criminal, Selma Rosane dos Santos, extrapolou sua função ao interrogar colaboradores sobre os fatos investigados pelo Ministério Público Estadual (MPE).
No entanto, o resultado do julgamento foi adiado em função de um pedido de vista do ministro Rogério Schietti.
Na sessão pretérita, o ministro relator Antônio Saldanha, votou pelo indeferimento do pedido.
Sendo assim, o julgamento está empatado.
No habeas corpus, os advogados Valber Melo, Ulisses Rabaneda, Renan Serra, Francisco Faiad e Artur Osti sustentam que durante a oitiva dos colaboradores, a juíza Selma Arruda, ao invés de aferir exclusivamente o controle da legalidade, regularidade e voluntariedade do acordo entabulado, como manda o art. 4, parágrafo 7º, da lei 12.850/2013, foi além, interrogando os colaboradores sobre todos os fatos em investigação, fazendo perguntas e obtendo respostas, e utilizando essas informações obtidas de forma extemporânea e inadequada para decretar a prisão preventiva de Silval Barbosa, seu filho, sua esposa e seus ex-secretários Pedro Nadaf, Silvio Cesar, José Nunes Cordeiro e Marcel de Cursi.
Ao apontarem a violação direta do princípio constitucional acusatório, os advogados da família Barbosa defendem a suspeição da magistrada da 7ª Vara Criminal para conduzir as respectivas ações penais, pois estaria contaminada pelo convencimento típico de quem investiga, requerendo, ao final a nulidade de todos os atos decisórios como determina o artigo 567 do CPP.
Julgamento no TJ
O argumento já foi apreciado pela Segunda Câmara do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, antes do julgamento da esposa do ex-governador, Roseli Barbosa.
Apesar de a tese ser idêntica, no caso de Silval Barbosa, a composição do julgamento foi formada pelos desembargadores Alberto Ferreira, Jorge Tadeu e Pedro Sakamoto e o resultado foi a improcedência da exceção por dois votos a um em desfavor da defesa. Por isso os advogados recorreram ao STJ.
Já no caso de Roseli, tendo em vista que o desembargador Alberto Ferreira estava de férias e com o término da substituição de Jorge Tadeu que se deu com o retorno do desembargador Rui Ramos, a composição foi completamente diferente. Na ocasião, os Sakamoto, Perri e Rui Ramos julgaram procedente a exceção de suspeição em favor da esposa de Silval Barbosa e afastou a juíza da 7ª Vara, anulando todos os atos decisórios.
FONTE PONTO NA CURVA

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Juíza Selma Arruda manda prender advogado Francisco Faiad et alli by Enock Cavalcanti on Scribd

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No dia do servidor público, comunidade da UFMT alerta população sobre a PEC 32 e cobra deputados

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Adufmat cobra compromissos dos parlamentares que representam o povo trabalhador de Mato Grosso

Já faz mais de um ano que os servidores públicos federais, estaduais e municipais denunciam a elaboração de mais um forte e perigoso ataque contra os direitos constitucionais. O Governo Federal queria aprovar sua proposta de Reforma Administrativa (PEC 32) em agosto deste ano, mas devido à gravidade da pauta e a pressão de sindicatos e movimentos sociais, tem encontrado dificuldades para conseguir os 308 votos necessários.

Nessa quinta-feira, 28/10, Dia do Servidor Público, a comunidade acadêmica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), representada pelos sindicatos dos docentes, técnicos-administrativos e estudantes – Adufmat-Ssind, Sintuf/MT e DCE, respectivamente -, fez mais uma intervenção: encheu de faixas as grades da universidade para denunciar o ataque e cobrar os parlamentares mato-grossenses.

Há seis semanas servidores de todo o país fazem vigília em Brasília para demonstrar aos parlamentares que a população é contrária à PEC 32, porque sabe que será prejudicada. A Adufmat-Ssind já realizou diversas atividade nesse sentido. Publicou uma cartilha elencando os malefícios da PEC 32 para os servidores e para a sociedade como um todo (clique aqui para acessar), organizou atos e campanhas nas ruas, redes sociais, emissoras de TV e rádio, lives, além de uma série de programas com a personagem Almerinda para dialogar com a população sobre o assunto.

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A PEC 32 é a terceira proposta de Reforma Administrativa desde a promulgação da Constituição de 1988 e, desta vez, tem como objetivo precarizar os contratos dos trabalhadores, colocando os servidores públicos em condição de maior fragilidade e permitindo todo tipo de barganha com os cargos públicos. Também pretende introduzir o princípio de subsidiariedade, no qual o Estado atua como um igual, e não como um ente superior ao setor privado e conceder superpoderes ao presidente da República, que passaria a poder destruir instituições e autarquias com apenas uma canetada.

A justificativa mentirosa utilizada pelos governantes para aprovar a PEC 32 seria acabar com privilégios de servidores. No entanto, políticos, militares de alta patente e o alto escalão do Poder Judiciário, exatamente aqueles que recebem salários exorbitantes, ficarão de fora da Reforma. Ela tingirá, apenas, os servidores que recebem os menores salários, em sua maioria, os que estão em contato direto com a população usuária dos serviços públicos.

O Governo também mente sobre os reflexos da reforma para os atuais servidores federais, estaduais e municipais. Além de já receberem os piores salários e enfrentarem ambientes de trabalhos precarizados, esses servidores correm o risco de sofrer redução de salários e carga horária de trabalho em até 25%.

Leia Também:  ADVOGADO SEBASTIÃO CARLOS: É preciso reconhecer que a desmotivação política da imensa maioria dos advogados combina com a ausência de uma oposição integral, real e efetiva dentro da OAB/MT. A realidade é que, sem uma base programática e doutrinária, diria até ideológica, as disputas, dentro da OAB/MT, e não apenas a atual, se transformam em reflexos de meras idiossincrasias pessoais.  

Para o diretor geral da Adufmat-Ssind, professor Reginaldo Araújo, a data é mais uma grande oportunidade para “chamar a atenção da população sobre os ataques da PEC 32 e cobrar os deputados, lembrando que aqueles que atacam a população dessa forma costumam não ser reeleitos, a exemplo da última Reforma da Previdência”.

Até o momento, os deputados mato-grossenses que se declararam contrários à PEC 32 são: Rosa Neide (PT), Emanuelzinho (PTB), Leonardo (SDD), Carlos Bezerra (MDB) e Juarez Costa (MDB). Os deputados que ainda se mostram favoráveis à proposta são Neri Gueller (PP), Nelson Barbudo (PSL) e José Medeiros (PODE).

Protesto na UFMT contra PEC 32

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