Direito e Torto
GOVERNO DO VACILO: Quase um ano depois de eleito, Zé Pedro Taques, que garganteou tanto que sabia o que fazer para colocar Mato Grosso no rumo, continua gastando dinheiro público para definir rumo de que vai dar ao VLT. Vejam só, o governador, com a maior cara de pau, confessa que não sabe o que fazer. Ora, e aqueles estudos da Fundação Cabral, no período de transição? Não valeram pra nada? Por que falar na contratação de nova empresa e novos técnicos para fazer estudos e planejamentos que a secretaria de Planejamento, a secretária comandada pelo Gustavo Oliveira e outras mais deveriam estar fazendo? Pra que ganha essa gente?
Direito e Torto

O governo do vacilo
Enock Cavalcanti
Meus amigos, meus inimigos: será que o governador de Mato Grosso, Zé Pedro Taques, precisaria gastar tanto dinheiro público para tentar chegar a uma definição do que fazer com o dinheiro público?
Nesta quarta-feira, o Zé Pedro voltou a dizer que pretende retomar as obras do VLT. Mas, antes – tem sempre um mas -, antes ele pretende contratar mais uma empresa para fazer estudo especializado pelo assunto. E com tanto gasto, o que deveria ser o Veículo Leve sobre Trilhos, vai ficando mais caro e mais longe, no horizonte das realizações do Governo do Estado.
Que diferença entre esse governo de hoje e o governo de ontem, que tinha o BRT já definido mas, com Silval emprenhado pelo ouvido, pelo Zé Riva e outros deslumbrados, acabou trocando o certo pelo duvidoso e o que se tem hoje são essas obras paradas, essas ruas esburacadas, essa falta absoluta de rumo na capital do Estado?
O que fazem os “gabaritados” técnicos que Zé Pedro Taques disse ter reunido em torno de sua personalidade concentradora mas tão vacilona, que não lhe dão as tais informações de que precisa para que nos garanta a conclusão do modal?
Se o governador vacilão fizesse uma rodada de debates e negociação com os deputados estaduais, vereadores cuiabanos, técnicos do Crea, dirigentes comunitários, empresários do CDL, empresários da Fiemt, tal e coisa, com objetivo de se chegar aos finalmentes, será que não poderíamos ser poupados deste triste espetáculo de tanta vacilação? Será que não se poderia chegar a um rumo?
Quando fazia campanha eleitoral, bem maquiada por seus marqueteiros, Zé Pedro Taques conseguiu levar na conversa a maioria dos eleitores, falando como se ele soubesse que rumo dar a nosso Estado, nos mais diferentes áreas, nos mais diferentes aspectos.
Agora, passado quase um ano da campanha, que nos resta é o Zé Pedro vacilão. Tanto que confessa, sem pudor, que ainda não sabe o que fazer com o VLT – apesar de ter dito coisa bem diferente na campanha.
Veja que, ao falar deste novo estudo, nesta quarta-feira (2.9), o governador vacilão, sem ser questionado por nossa mídia chapa branca, disse, mais uma vez, que “o diagnóstico vai ser apresentado aos deputados e à população, por meio de audiência pública”. A gente já não viu esse filme antes?
Ora, é aqueles estudos da Fundação Cabral, no período de transição do governo Silval para o governo de Zé Pedro? Custaram quanto? Quem pagou? E não valeram pra nada?
Por que falar na contratação de nova empresa e novos técnicos para fazer os estudos e os planejamentos que a secretaria de Planejamento, a secretária comandada pelo Gustavo Oliveira e outras mais deveriam estar fazendo?
Será que depois de oito meses (mais o período da transição), os técnicos fabulosos e paludos que Zé Pedro Taques disse ter reunido em torno de si, não fizeram nada? Não foram capazes de garantir ao governador a segurança necessária para tomar decisões? Zé Pedro não confia nos técnicos que escalou e que estão custando rios de dinheiro aos cofres públicos? Se não confia, se não são tão fabulosos assim, como dito na propaganda, por que os contratou?
No aspecto do planejamento, pelo que se vê, o governo de Zé Pedro Taques tá ficando cada vez mais parecido com o governo de Silval Barbosa. Ele disse que tinha um rumo mas o que se vê é que não há rumo nenhum.


Direito e Torto
Magistrados faturam alto no TJ-MT e Ong fala em “corrupção institucionalizada”


Luis Ferreira, Carlos Alberto e Maria Helena, da cúpula do TJ MT
A reportagem que o jornal O Estado de S.Paulo publica hoje, 20 de janeiro de 2021, sobre o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, é o famoso tapa na cara dos cidadãos, eleitores e contribuintes deste Estado.
A revelação do jornalão paulista é que temos um time de 30 desembargadores (em breve serão eleitos mais 9) que vivem à tripa forra, curtindo ganhos astronômicos, às custas dos cofres públicos, sustentados por uma população que, em sua maioria é pobre, semialfabetizada, submetida a uma pobreza constrangedora.
A denúncia vem de São Paulo porque aqui os chamados órgãos de controle parece que fazem ouvidos de mercador para as possíveis patifarias praticadas pelos magistrados, em seu ambiente de trabalho.
Reproduzi a reportagem do Estadão em meu Facebook, e o jornalista Enzo Corazolla veio lá de Alto Paraíso com seu comentário ácido: “O pior é a venda de sentenças, prática habitual. Se gritar pega ladrão…”
Benza Deus. Além dos ganhos nababescos, pelas tabelas oficiais, ainda teríamos um inacreditável ganho por fora que, apesar de muito aventado, não se consegue, com o rolar dos anos, se reprimir.
Espanto. Perplexidade. Raiva. Parece que o patrimonialismo do Estado brasileiro é inescapável, está sempre desabando sobre e nós, e nos cobrando sangue, suor e lágrimas.
Para reforçar os temores do veterano jornalista Corazolla, representantes da Ong Transparência Brasil, ouvidos pelos repórteres do Estadão, cogitam que uma “corrupção institucionalizada” grassaria entre os espertalhões e espertalhonas togadas que atuariam no nosso Tribunal de Justiça.
Como botar em pratos limpos tudo isso, se a Justiça é sempre tão temina, sempre tão inalcançavel?! Os controles de controle, vejam só, não controlam porra nenhuma e, aqui mesmo em Mato Grosso, e nos mesmos espaços de midia nacional, as doutas autoridades do Ministério Público de Mato Grosso já foram deduradas e denunciadas por também engordarem seus ganhos e suas propriedades, com toda sorte de privilégios. Em plena pandemia, que segue matando com destaque os pobres e os filhos dos pobres, promotores e procuradores se divertem com verbas extras para usufluirem da I-phones e seguros de saúde às custas do erário, sempre dilapidado de forma cruel.
Reproduzo, aqui, a matéria do Estadão. E divulgo uma lista com os pretensos ganhos dos desembargadores, em dezembros, que circula pelas redes sociais. E aguardemos novos desdobramentos.
LEIA A REPORTAGEM DO JORNAL O ESTADO DE S PAULO: Desembargadores de MT têm extra de até R$ 274 mil – Política – Estadão (estadao.com.br)
Lista Com Pretenso Faturamento de Desembargadores Do TJ MT Em Dezembro de 2020 by Enock Cavalcanti on Scribd
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