É bem Mato Grosso
JOSÉ ANTÔNIO LEMOS: Mato Grosso aceitar ser apenas celeiro, nesta altura do campeonato, é atraso
É bem Mato Grosso

José Antonio Lemos
VERTICALIZAÇÃO OU CELEIRO?
POR JOSÉ ANTONIO LEMOS
O atual êxito da economia mato-grossense não é uma resultante da divisão do estado como insistem alguns e nem uma obra do acaso. Ao contrário, foi planejado nos anos 70 com os Programas Especiais de Desenvolvimento Regional, como o Prodepan, Polocentro, Polamazônia, Polonoroeste e Promat. Na verdade, vem de antes, da década de 50 com a Marcha para o Oeste, depois Brasília e depois o Programa de Integração Nacional (PIN) com os tais programas de desenvolvimento.
Olhando de trás para frente as coisas ficam mais claras. Jovem recém-saído dos bancos teóricos da academia, com uma rápida, mas importante experiência no projeto do CPA em Cuiabá, o entusiasmo diante das possibilidades de intervenção real no processo de desenvolvimento da terra natal de certa forma empanava uma visão mais abrangente. A medida que o processo foi se distanciando no tempo, ficou cada vez mais nítido a coerência, a intencionalidade e, principalmente o sucesso daquele conjunto de medidas planejadas e implantadas de forma articulada com o estado e municípios.
Ocupar, estruturar, produzir, exportar e verticalizar, este é o roteiro claro de uma história bem-sucedida de desenvolvimento regional, aplicado com competência no Centro-Oeste, mas ainda não concluída em Mato Grosso. Em Mato Grosso do Sul e Goiás é bastante nítido o avanço da verticalização de suas economias dando sinais de que em breve alcançarão a primazia da economia regional. Em Mato Grosso a história parece ter se estancado na etapa da produção primária, do slogan “Estado Celeiro do Brasil”, na qual se firmou como o principal produtor agropecuário nacional e um dos maiores do mundo, e ainda tem muito a produzir. O sucesso produtivo foi tão grandioso que o estado, ainda refém do modal rodoviário, se encalacrou no escoamento de sua produção fazendo com que a etapa da economia exportadora não tenha se concluído e continue sendo o único e principal foco de preocupação das lideranças produtoras, políticas e das autoridades governamentais. Comprometendo o futuro, a verticalização ficou à margem, quando devia ser o coroamento inicial de todo o processo. A verticalização é agregação de valor à produção, garantia de renda e empregos de qualidade, padrões mais elevados de vida, promoção urbana e o vestibular para novos voos civilizatórios.
Mato Grosso chegou a ser pioneiro no assunto quando ainda em 70 implantou seus primeiros Distritos Industriais pensando já nos frutos da nova agropecuária que começava a ser implantada. Depois com Dante, que arrancou a ferrovia das barrancas do Paraná e a trouxe a Mato Grosso, trouxe o gás e a Termelétrica, destravou a construção de Manso, viabilizou o Porto Seco, internacionalizou o aeroporto, tentou a ZPE de Cáceres e sua hidrovia, tudo isso pensando nas condições para a verticalização da explosão da economia primária já prevista. Mas tudo ficou travado. Enquanto isso Mato Grosso do Sul e Goiás agradecem e voam rumo à verticalização de suas economias e, se bobear, da nossa.
Seguir o mesmo bom caminho, concluir as etapas e verticalizar antes que seja tarde. Aceitar ser celeiro nesta altura do campeonato é atraso. A logística, tão fundamental e urgente à economia exportadora, é também fundamental à verticalização. Fundamental para levar a produção, trazer insumos e mercadorias, e distribuir a produção pelos diversos polos urbanos estaduais onde pode ser consumida e beneficiada. É básico para verticalizar e para exportar. Mato Grosso não pode mais ver a logística só como uma esteira exportadora, mas como a ferramenta chave para culminar um processo de desenvolvimento que não pode ficar pelo caminho em prejuízo de seu povo.
JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS, arquiteto e urbanista, é conselheiro do CAU/MT e professor universitário aposentado.
A sociedade contra o crime
MIRANDA MUNIZ: Dr. Lúdio: colar no Lula para chegar ao 2º turno!
Dr. Lúdio: colar no Lula para chegar ao 2º turno!
* Miranda Muniz
Na eleição de 2022, Lula teve 38,5% dos votos em Cuiabá. Na minha percepção, se as eleições presidências fossem hoje, o percentual de votos para Lula certamente seria bem maior.
Por outro lado, a dita polarização Lula X Bolsonaro (esquerda X direita), que alguns tentam inutilmente e desesperadamente combater, permanece firme e forte e, fatalmente será a tônica nas disputas vindouras, sobretudo nas maiores cidade.
É com base nesta realidade objetivo que devemos traçar as estratégicas eleitorais do pré-candidato da Federação Brasil da Esperança, Dr. Lúdio, para alcançar o segundo turno.
Hoje as pesquisas sobre a sucessão na Capital, apontam uma liderança do Botelho, no patamar de 30%, seguida por Abílio, na casa dos 20% e do Dr. Lúdio, com cerca de 15%.
Ante a esse quadro, qual a tática mas acertada para impulsionar a candidatura do Dr. Lúdio e leva-lo ao segundo turno?
Tenho visto e ouvido algumas falas do Dr. Lúdio na mídia onde a tónica é centrada no discurso do “candidato de toda a Cuiabá”; “candidato do diálogo”, etc, e que na sua futura gestão se preocupará apenas com os “problemas de Cuiabá”. Também procura fugir da polarização “Lula X Bolsonaro”, sob o argumento de “nem Lula nem Bolsonaro moram em Cuiabá”.
A meu juízo, essa tática está equivocada. O crescimento do Dr. Lúdio nas pesquisas se dará com um discurso “colado no Lula”, de manhã, de tarde e de noite. No primeiro turno, onde serão necessários 25 a 30% dos votos para ir ao segundo turno, o discurso tem que ser “focado” em um nicho do eleitorado. Neste caso, no nicho a ser perseguido pelo Dr. Lúdio tem que ser o eleitorado do Lula, que hoje certamente está em torno de 45 a 50% em Cuiabá.
Ilusão considerar que o simples fato de ser um candidato do Partido dos Trabalhadores, por si só, já teria o apoio dos eleitores “lulistas”. O eleitorado do Lula quer uma candidatura que fala do Lula, que defenda as políticas públicas do Governo Lula, em especial às votadas aos mais necessitados. Mesmo “Lula não morando em Cuiabá”, muitas demandas da população para serem efetivadas dependem do Governo Federal – do Governo Lula.
Caso chegue ao segundo turno, aí sim, o discurso tem que ser mais amplo, para angariar apoios de outras candidaturas que disputaram no primeiro turno. Entretanto, fazer um discurso “do segundo turno” no primeiro turno, dificilmente levará a candidatura ao segundo turno.
Aspecto de certa relevância e que também precisa de ajustes é a posição da candidatura da Federação em relação ao Governador Mauro Mendes e ao Prefeito Emanuel Pinheiro.
Vejo um criticismo exacerbado ao Prefeito e certo jogo de confetes ao Governador, sob argumento de bom exemplo de gestor. É certo que o Prefeito teve e tem inúmeras falhas administrativas mas, por outro lado, também teve muitos acertos. Também há de se levar em conta que dois dos três partidos que compõe a Federação FE BRASIL (PV e PCdoB), fazem parte da base de apoio do Prefeito. Além disso, a Dona Márcia Pinheiro (PV), esposa do Prefeito, foi a candidata do Lula na eleição passada na disputa ao Governo e seu filho, o deputado Emanuelzinho, é um dos vices líderes do Governo Lula na Câmara dos Deputados e, certamente, ajudará muito a futura administração municipal.
Com uma tática acertada, tenho convicção que o Dr. Lúdio chegará ao segundo turno e terá grandes possibilidade de se tornar o prefeito de Cuiabá.
* Miranda Muniz: agronômo, bacharel em direito, oficial de justiça avaliador federal, dirigente estadual e municipal do PCdoB e da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).

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