É bem Mato Grosso
JOSÉ A. LEMOS: Ferrovia para MT não pode ser esteira só para levar produção, mas também para trazer desenvolvimento e qualidade de vida
É bem Mato Grosso
																								
												
												
											
FERROVIA PARA LEVAR E TRAZER
por José Antônio Lemos
 
Ao discutir a ferrovia em Mato Grosso quase sempre, ou sempre, pensamos nela como uma esteira para exportação da produção estadual. Algo como aquelas imensas composições ferroviárias transportando minério dia e noite para ser processado em outras regiões do mundo ou do país. Porém, nada tão diferente. De certo modo o minério está quase pronto na natureza, e produzir é extraí-lo das minas, hoje com máquinas e pouca mão de obra, quase sem qualquer agregação de valor no local de origem. A tendência é esse trabalho seguir até o esgotamento das minas, só deixando cicatrizes como lembrança da riqueza levada com seus benefícios para outras terras. 
     A história de Cuiabá do ciclo do ouro é exemplar com toda sua riqueza sendo rapidamente transferida para Portugal e de lá para a Inglaterra onde ajudou a financiar a Revolução Industrial. Exaurido o ouro, a cidade quase virou uma cidade fantasma, o que só não aconteceu por razões estratégicas da coroa portuguesa envolvendo a rediscussão do Tratado de Tordesilhas então definidor dos limites entre as terras da Espanha e Portugal no continente.
     A riqueza agropecuária de Mato Grosso não é extraída de minas, não está pronta. Ela tem que ser produzida com o trabalho exaustivo e cada vez mais competente de muita gente que transforma a terra, a água e o sol em alimentos que ajudam a matar a fome do mundo. E essa gente vive na região produtora nas próprias fazendas ou em cidades, novas ou não, cada vez mais belas e sofisticadas. O grande diferencial é que essa gente que produz e mora em Mato Grosso tem o direito a ascender em qualidade de vida à medida que produzem, e este direito é a razão fundamental para que produzam tanto. Ninguém dá seu suor e de sua família, as vezes o próprio sangue, produzindo só para sustentar a balança comercial do Brasil. O objetivo primeiro é produzir um excedente econômico cada vez maior para ter uma qualidade de vida também cada vez maior. O resto é consequência.
     Asseguradas as condições básicas para a sobrevivência, a qualidade de vida passa a ser a casa nova ou ampliada equipada com as facilidades domésticas modernas, padrões urbanos mais elevados, materiais de construção, o automóvel novo, estradas seguras, alimentos, vestuário, etc. A produção do excedente acontece para ser dada em troca desses benefícios, na maioria das vezes produzidos ou dependentes de insumos produzidos em outras regiões com necessidade de transporte até seu legitimo consumidor. Mesmo para continuar produzindo, e produzir mais e melhor, é preciso importar insumos diversos, combustíveis, máquinas agrícolas, fábricas, etc., que também precisam ser transportados até seus locais de utilização.
     Mais produção, maior a renda per capita e, em consequência, maior o consumo em quantidade e sofisticação, em grande parte com origem fora da região ou do país. Daí que a ferrovia para Mato Grosso não pode ser uma esteira só para levar a produção, mas também, para trazer o desenvolvimento e qualidade de vida com segurança, menores fretes e menores preços. Essa carga que vem, converge para Cuiabá como o maior centro consumidor, produtor e distribuidor do estado e foi estimada pela Rumo, atual sucessora da Ferronorte, em 20 milhões de toneladas/ano, igual em peso a toda produção de grãos de Goiás e bem maior que a de Mato Grosso do Sul. A extensão da ferrovia até Cuiabá e dela aos portos amazônicos e do Pacífico é a mais viável e urgente das ferrovias. Não pode ser avaliada só como exportadora da riqueza de Mato Grosso, mas também como indispensável à promoção da qualidade de vida de quem a produz, sem o que não teria o menor sentido.
JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS, arquiteto e urbanista, é conselheiro do CAU/MT e professor universitário aposentado.
 
																	
																															
														A sociedade contra o crime
MIRANDA MUNIZ: Dr. Lúdio: colar no Lula para chegar ao 2º turno!
														 Dr. Lúdio: colar no Lula para chegar ao 2º turno!
* Miranda Muniz
Na eleição de 2022, Lula teve 38,5% dos votos em Cuiabá. Na minha percepção, se as eleições presidências fossem hoje, o percentual de votos para Lula certamente seria bem maior.
Por outro lado, a dita polarização Lula X Bolsonaro (esquerda X direita), que alguns tentam inutilmente e desesperadamente combater, permanece firme e forte e, fatalmente será a tônica nas disputas vindouras, sobretudo nas maiores cidade.
É com base nesta realidade objetivo que devemos traçar as estratégicas eleitorais do pré-candidato da Federação Brasil da Esperança, Dr. Lúdio, para alcançar o segundo turno.
Hoje as pesquisas sobre a sucessão na Capital, apontam uma liderança do Botelho, no patamar de 30%, seguida por Abílio, na casa dos 20% e do Dr. Lúdio, com cerca de 15%.
Ante a esse quadro, qual a tática mas acertada para impulsionar a candidatura do Dr. Lúdio e leva-lo ao segundo turno?
Tenho visto e ouvido algumas falas do Dr. Lúdio na mídia onde a tónica é centrada no discurso do “candidato de toda a Cuiabá”; “candidato do diálogo”, etc, e que na sua futura gestão se preocupará apenas com os “problemas de Cuiabá”. Também procura fugir da polarização “Lula X Bolsonaro”, sob o argumento de “nem Lula nem Bolsonaro moram em Cuiabá”.
A meu juízo, essa tática está equivocada. O crescimento do Dr. Lúdio nas pesquisas se dará com um discurso “colado no Lula”, de manhã, de tarde e de noite. No primeiro turno, onde serão necessários 25 a 30% dos votos para ir ao segundo turno, o discurso tem que ser “focado” em um nicho do eleitorado. Neste caso, no nicho a ser perseguido pelo Dr. Lúdio tem que ser o eleitorado do Lula, que hoje certamente está em torno de 45 a 50% em Cuiabá.
Ilusão considerar que o simples fato de ser um candidato do Partido dos Trabalhadores, por si só, já teria o apoio dos eleitores “lulistas”. O eleitorado do Lula quer uma candidatura que fala do Lula, que defenda as políticas públicas do Governo Lula, em especial às votadas aos mais necessitados. Mesmo “Lula não morando em Cuiabá”, muitas demandas da população para serem efetivadas dependem do Governo Federal – do Governo Lula.
Caso chegue ao segundo turno, aí sim, o discurso tem que ser mais amplo, para angariar apoios de outras candidaturas que disputaram no primeiro turno. Entretanto, fazer um discurso “do segundo turno” no primeiro turno, dificilmente levará a candidatura ao segundo turno.
Aspecto de certa relevância e que também precisa de ajustes é a posição da candidatura da Federação em relação ao Governador Mauro Mendes e ao Prefeito Emanuel Pinheiro.
Vejo um criticismo exacerbado ao Prefeito e certo jogo de confetes ao Governador, sob argumento de bom exemplo de gestor. É certo que o Prefeito teve e tem inúmeras falhas administrativas mas, por outro lado, também teve muitos acertos. Também há de se levar em conta que dois dos três partidos que compõe a Federação FE BRASIL (PV e PCdoB), fazem parte da base de apoio do Prefeito. Além disso, a Dona Márcia Pinheiro (PV), esposa do Prefeito, foi a candidata do Lula na eleição passada na disputa ao Governo e seu filho, o deputado Emanuelzinho, é um dos vices líderes do Governo Lula na Câmara dos Deputados e, certamente, ajudará muito a futura administração municipal.
Com uma tática acertada, tenho convicção que o Dr. Lúdio chegará ao segundo turno e terá grandes possibilidade de se tornar o prefeito de Cuiabá.
* Miranda Muniz: agronômo, bacharel em direito, oficial de justiça avaliador federal, dirigente estadual e municipal do PCdoB e da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).

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