O melhor detergente é a luz do sol
Em livro, JOÃO SANTANA, marqueteiro de Dilma Rousseff diz que “é uma boa hora de desabafar” sobre suas impressões sobre as eleições de 2014; "É mentira que nossa campanha tenha feito uso profissional da baixaria. Mas é verdade que a dele fez uso amador da mediocridade", diz ele sobre o marqueteiro de Aécio Neves (PSDB), Paulo Vasconcelos; sobre a candidata do PSB, disse: “Marina não revidou as nossas críticas ou por ingenuidade, ou fragilidade teórica ou por soberba”
O melhor detergente é a luz do sol
Marqueteiro de Dilma rompe silêncio e alfineta Aécio e Marina: “derrotados fanfarrões”
João Santana é entrevistado por Luiz Maklouf de Carvalho, que traçou um perfil do marqueteiro no livro “João Santana: um marqueteiro no poder”, que chega às livrarias neste final de semana
LARA RIZÉRIO, no Infomoney
SÃO PAULO – Muito se falou que o ano de 2014 marcou a campanha eleitoral para a presidência mais “sórdida” de todos os tempos, com acusações mútuas entre os principais candidatos.
Contudo, a campanha da então candidata à reeleição Dilma Rousseff se sobressaiu e levou a diversos debates. Entre apenas um dos exemplos polêmicos, esteve a peça de propaganda eleitoral em que a comida sumia da mesa dos pobres caso Marina Silva (PSB) ganhasse as eleições, já que ela levaria à ortodoxia econômica. Porém, pouco se ouviu sobre quem estava atrás das peças publicitárias de Dilma. O nome dele foi bastante falado, mas ele pouco se manifestou à época sobre a sua estratégia.
Agora, o silêncio do publicitário João Santana, que esteve por trás da campanha de Dilma, acabou. Santana concede uma longa entrevista no livro “João Santana: um marqueteiro no poder”, escrito pelo jornalista Luiz Maklouf de Carvalho e que chegou na sexta-feira (23) às livrarias. Ele dá a sua versão sobre a campanha de Dilma e suas estratégias de campanha, além de fazer alguns “desabafos”.
Nos 37 capítulos que levam a 235 páginas, o jornalista traça um perfil biográfico do marqueteiro: “personagem tão falado – comentado, elogiado, temido, admirado, odiado, incensado – quanto desconhecido”. E destaca-se: nunca um marqueteiro teve tanto poder sobre os destinos das políticas públicas no Brasil.
“Adversários não estavam à altura”
Santana deu declarações polêmicas ao jornalista, ao dizer que “chegou a hora de desabafar” sobre os adversários de 2014, Aécio Neves e Marina Silva: “estamos vivendo um momento raro na nossa política, que é o dos derrotados fanfarrões. Tenho escutado muita coisa calado, mas acho que é uma hora boa de desabafar.”
Na entrevista concedida a Maklouf, Santana rebate as acusações e ataca o PSDB: “é mentira que nossa campanha tenha feito uso profissional da baixaria. Mas é verdade que a dele fez uso amador da mediocridade”, diz ele sobre o marqueteiro de Aécio Neves (PSDB), Paulo Vasconcelos. “Este rapaz é um marqueteiro de segunda divisão que entrou, por acidente, na primeira”.
E sobre a candidata do PSB, ele ainda comentou sobre os programas de TV preparados pelo marqueteiro que a atacavam: “Marina não revidou as nossas críticas ou por ingenuidade, ou fragilidade teórica ou por soberba”. Para João Santana, os candidatos opositores de Dilma na disputa “não estavam à altura”.

E um dos destaques do livro foi justamente a estratégia lançada para estancar a disparada de Marina Silva nas eleições, em setembro de 2014. Marina assustava “porque corria solta, intocável”, disse Santana para a presidente, ao ex-presidente Lula, a Aloizio Mercadante e a Rui Falcão em reunião no Hotel Unique, em São Paulo. Assim, a saída era ir para o confronto e “antecipar o 2º turno”, o que foi ponto em comum para todos.
A obra também mostra a trajetória de Santana, que saiu do sertão de Tucano (BA), como repórter de diversos veículos da imprensa nacional até a opção pelo marketing político.
JOÃO SANTANA: UM MARQUETEIRO NO PODER
Autor: Luiz Maklouf Carvalho
Editora: Record
252 páginas
Preço: R$ 39,00


O melhor detergente é a luz do sol
EDMUNDO LIMA DE ARRUDA JR: Na sucessão de Barroso, Lênio Streck desnivela qualquer outro candidato para vaga no STF

Não há dúvidas. Lênio Streck é hoje o jurista mais preparado para os desafios naquele padrão Supremo. O STF merece nomes do mais alto nível entre nossas mentes na área do Direito.
A escolha é política e causa uma mistura de surpresa e espanto ao pipocar de nomes: o Advogado geral da União, Jorge Messias, preparadíssimo, parece forte, mas ainda consolidando seu nome no meio jurídico.
A Janja quer, por critérios de amizade, Carol Proner, esposa de Chico Buarque, pouco expressiva em trabalhos com a técnica jurídica e na teoria da hermenêutica constitucional.
Lenio talvez seja grande demais para merecer a confiança de Lula num contexto no qual nosso presidente já se decepcionou com muitas de suas escolhas e se vê pressionado por uma militância conhecida… .
Lênio desnivela qualquer outro candidato, por melhor seja o currículo de muitos disponíveis, por erudição, produção acadêmica e técnica, visão crítica, múltiplas capacidades no raciocínio jurídico, sobretudo, pela coragem e criatividade nos fundamentos da interpretação constitucional.
Em cinco anos produziria uma revolução na nossa mais alta Corte.
Edmundo Arruda, sociólogo e jurista, nascido em Cuiabá, MT, vive há tempo em Florianópolis, SC

Lênio Streck com Edmundo Arruda em solenidade em Florianópolis
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