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Brasil, mostra tua cara

Em estilo tatibitate, Alfredo Menezes, cheio de dedos, fala de Pedro Taques e Geraldo Riva

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Brasil, mostra tua cara

Alfredo Menezes é um daqueles que consegue escrever sobre Riva sem falar nos processos por corrupção que Riva responde, às centenas, no Judiciário de Mato Grosso

Os dois
Alfredo da Mota Menezes

Mesmo que Geraldo Riva e Pedro Taques não queiram, a rua está criando a disputa entre os dois para a eleição de governador em 2014. E cada um, no seu estilo e condição política, vai criando no imaginário popular alternativas para aquela eleição. Começo pelo Riva.
Seu partido, PSD, fez 39 prefeituras na eleição do ano passado. Fez também o maior número de vereadores do estado. Elegeu ainda 35 presidentes de Câmaras Municipais, incluindo a da Capital.
Elegeu o presidente da AMM e também a presidente da União de Vereadores do Estado. E, para completar essa atuação política, o Riva é, pela sexta vez, presidente da Assembleia Legislativa.
Pedro Taques e o seu partido, PDT, tem atuação menos destacada no estado. Mas de fora para dentro, a atuação do Taques é destaque no momento.
Atua com desenvoltura no Senado. É o tipo de parlamentar que a mídia quer ouvir opinião. Um fato que não ocorria com parlamentares federais do estado desde sei lá quando. A candidatura do Taques à presidência do Senado deu-lhe musculatura política no estado. Até acho que ela tinha também esse escopo.
Volto a uma história contada antes nesta coluna: há uma tradição no estado de que, quem vence lá fora, cresce no imaginário popular daqui. O momento estadual é outro, mas o que se ouve sobre a atuação do Taques é igual ao que se ouvia antes, pelo menos em Cuiabá e Várzea Grande, onde está um quarto dos votos do estado.
Alguns exemplos históricos. Joaquim Murtinho saiu de Cuiabá com 16 anos e nunca mais voltou ao estado. Se fez nacionalmente e ganhou, sem vir aqui, todas eleições que quis.
O bispo Aquino Corrêa teve seu nome catapultado aqui depois que foi para a Academia Brasileira de Letras. Cândido Rondon foi reverenciado fora com fortes reflexos no estado. Filinto Muller, gostem dele ou não, se fez no outro Brasil e tem nome político até hoje aqui. Nem vou falar de Eurico Dutra que foi ministro da Guerra e presidente da República, pois não se preocupou muito com as coisas daqui.
Mais recentemente, Dante de Oliveira, com a emenda das Diretas-Já, que o leva à prefeitura de Cuiabá e depois ao governo do estado. Não que o Taques tenha atingido a estatura desses personagens, mas tem condições de usar o ganho lá fora como base de uma campanha em 2014.
Taques tem mais inserção eleitoral no Vale do Rio Cuiabá, Riva é mais forte no interior do Estado. Riva tem mais facilidade de diálogo com empresários e grupos políticos do que o Taques. Empresários e gentes da política não sabem ainda como conversar com o senador do PDT. Temem ser mal interpretados, daí fica mais difícil a conversa. E se hipoteticamente o Maggi sair candidato, o grupo no poder suporta duas candidaturas ou o Riva recua? Taques também ou vai para o ataque, pois, mesmo se perder, estaria fazendo campanha para eleição ao Senado de 2018?
fonte A GAZETA

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Lula sanciona lei que altera tabela do Imposto de Renda

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, nesta quarta-feira (1º) a manutenção da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia. Durante ato de centrais sindicais, em celebração ao Dia do Trabalhador, em São Paulo, Lula disse que “não haverá desoneração para favorecer os mais ricos”.

No fim do ano passado, o Congresso Nacional aprovou o projeto de lei da desoneração que prorroga, até 2027, a troca da contribuição previdenciária – correspondente a 20% da folha de pagamento – por uma alíquota entre 1% e 4,5% sobre a receita bruta de empresas de 17 setores da economia. O projeto também cortou de 20% para 8% a alíquota das contribuições ao INSS por parte dos municípios com até 156 mil habitantes.

“A gente faz desoneração quando o povo pobre, ganha quando o trabalhador ganha, mas fazer desoneração sem que eles sequer se comprometam a gerar um emprego, sem que eles sequer se comprometam a dar garantia para quem está trabalhando. Eu quero dizer que no nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos e sim para favorecer aqueles que trabalham e que vivem de salário”, disse Lula.

O presidente Lula vetou o projeto, mas o Congresso derrubou o veto ainda em dezembro do ano passado, mantendo o benefício às empresas. Para Lula, a medida não garante a geração de empregos e não pode haver desoneração da folha de pagamento de empresas sem contrapartida aos trabalhadores.

A desoneração da folha de pagamento tem impacto de cerca de R$ 9 bilhões por ano à Previdência Social. A ajuda aos pequenos municípios fará o governo deixar de arrecadar R$ 10 bilhões por ano.

O governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal e a ação tem o placar de 5 a 0 na Corte para suspender a desoneração. Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é preciso encontrar um caminho para evitar prejuízos à Previdência Social. “A receita da Previdência é sagrada para pagar os aposentados. Não dá para brincar com essa coisa”, disse nessa semana.

Imposto de Renda

Durante o ato com trabalhadores em São Paulo, Lula sancionou o Projeto de Lei nº 81/2024 que corrige a tabela do Imposto de Renda, aumentando a isenção para quem recebe até dois salários mínimos por mês. Ele reafirmou a promessa de, até o fim do seu mandato em 2026, aprovar a isenção do pagamento do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais.

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“Esse país vai tratar com muito respeito 203 milhões de homens e mulheres que moram nesse país. A economia brasileira já voltou a crescer, o salário já voltou a crescer, o imposto de renda eu prometi para vocês que até o final do meu mandato, até R$ 5 mil as pessoas não pagarão imposto de renda. E estou dizendo para vocês a palavra continua em pé”, disse, destacando a articulação dos seus ministros com o Congresso Nacional na aprovação de medidas de interesse do governo.

“Foi assim que nós fizemos, pela primeira vez no momento de democracia, a reforma tributária em que a gente vai despenalizar a pessoa de classe média que paga muito e fazer com que o muito rico paga um pouco do Imposto de Renda nesse país porque só o pobre é que paga. Nessa proposta de Imposto de Renda todo o alimento da cesta básica será desonerado e não terá Imposto de Renda sobre comida do povo trabalhador desse país”, acrescentou.

Ainda, Lula assinou o decreto de promulgação da Convenção e Recomendação sobre o Trabalho Decente para as Trabalhadoras e os Trabalhadores Domésticos.

Ato esvaziado

O ato em São Paulo foi realizado no estacionamento da Neo Química Arena (estádio do Corinthians), na zona leste da capital paulista. Pela primeira vez, a celebração deixou de ser realizada na região central da cidade, no conhecido Vale do Anhangabaú.

Durante seu discurso, Lula comentou sobre o esvaziamento do evento e cobrou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, responsável pela articulação do governo com os movimentos sociais.

“Não pense que vai ficar assim. Vocês sabem que ontem eu conversei com ele sobre esse ato e eu disse para ele, ‘Márcio, o ato está mal convocado, nós não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar’. Mas, de qualquer forma, eu estou acostumado a falar com mil, com 1 milhão, mas também, se for necessário, eu falo apenas com uma senhora maravilhosa que está ali na minha frente”, disse Lula.

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Pelo sexto ano seguido, os atos políticos do Dia do Trabalhador em todo o país são organizados, de forma unificada, pelas centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB e Intersindical Central da Classe Trabalhadora. Shows e apresentações culturais também fazem parte da programação.

“Sob o tema Por um Brasil mais Justo, o 1º de Maio 2024 será um dia de celebração e reflexão para levar a toda a população brasileira a luta do movimento sindical em defesa da classe trabalhadora”, informou a CUT. Entre as pautas das entidades estão emprego decente, correção da tabela de Imposto de Renda, juros mais baixos, valorização do serviço e dos servidores públicos, igualdade salarial e aposentadoria digna.

Campanha eleitoral

Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) esteve presente no ato do Dia do Trabalhador ao lado do presidente Lula, que pediu votos para o aliado nas eleições municipais de outubro deste ano. “Eu vou fazer um apelo, cada pessoa que votou no Lula em 89, em 94, em 98, em 2006, em 2010, em 2022, tem que votar no Boulos para prefeito de São Paulo”, disse o presidente.

“Esse jovem, ele está disputando uma verdadeira guerra aqui em São Paulo. Ele está disputando com o nosso adversário nacional, ele está disputando contra o nosso adversário estadual e ele está disputando contra o nosso adversário municipal. Ele está enfrentando três adversários. E, por isso, eu quero dizer para vocês, ninguém derrotará esse moço aqui se vocês votarem no Boulos para prefeito de São Paulo nas próximas eleições”, acrescentou Lula.

Antes do evento, o presidente Lula visitou o Estádio do Corinthians, recebido pelo presidente do clube, Augusto Melo, e pelos ex-jogadores Basílio, Edilson e Zé Maria. A previsão é que Lula retorne para Brasília ainda na tarde desta quarta-feira.

Fonte: EBC Política Nacional

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