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Você conhece algum político brasileiro cujos dados bancários, de sua conta pessoal e de suas empresas, estão disponíveis para análise de todos os jornais? Sim, esse político existe: José Dirceu. O juiz Sergio Moro ordenou a quebra de todos os sigilos do ex-ministro. E agora os vazou à imprensa. Lembrando: Sergio Moro escreveu aquele famoso voto de Rosa Weber, em que ela admite que não tem provas para condenar Dirceu, mas que iria condená-lo mesmo assim, porque “a literatura o permitia”

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Operação Delenda Dirceu continua

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Você conhece algum político brasileiro cujos dados bancários, de sua conta pessoal e de suas empresas, estão disponíveis para análise de todos os jornais?
Sim, esse político existe: José Dirceu.
O juiz Sergio Moro ordenou a quebra de todos os sigilos do ex-ministro. E agora os vazou à imprensa.
Lembrando: Sergio Moro escreveu aquele famoso voto de Rosa Weber, em que ela admite que não tem provas para condenar Dirceu, mas que iria condená-lo mesmo assim, porque “a literatura o permitia”.
Não há nenhuma surpresa nas contas de Dirceu, mas rende manchetes de jornal para impressionar o povão.
“Dirceu recebeu 6,5 milhões de lucro de empresas”.
Quando você vai ler a notícia, descobre que o jornal, em nome da boa e velha manipulação, totalizou o acumulado em oito anos.
Ou seja, as empresas de Dirceu tiveram lucro de R$ 812 mil por ano, ou R$ 67 mil por mês.
R$ 67 mil por mês.
É muito dinheiro para pobres mortais.
Mas é troco para o que ganham, por exemplo, âncoras de jornal, empresários, altos executivos, e advogados ilustres.
A Venina Velosa, a ex-diretora da Petrobrás que foi ao Fantástico tentar incriminar Graça Foster, presidente da estatal, ganhava R$ 200 mil por mês.
O “lucro” das empresas de Dirceu é uma renda perfeitamente normal, eu diria até modesta, para um ex-ministro de Estado que dava consultoria às maiores empresas do país.
Mas a operação “Delenda Dirceu” não pode parar…
Será que algum tucano resistiria ao teste do sigilo bancário que Moro acaba de impor a Dirceu?
*
Na Folha.
José Dirceu recebeu R$ 6,5 mi de lucro de empresas
MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO
RUBENS VALENTE
DE BRASÍLIA
Duas empresas do ex-ministro José Dirceu geraram para ele um lucro de R$ 6,5 milhões num período de oito anos, entre 2006 e 2013, segundo dados da declaração de Imposto de Renda dele.
As empresas são de consultoria (JD) e advocacia (Oliveira e Silva e Ribeiro).
A JD rendeu ao ministro lucros de R$ 4 milhões nos oito anos, enquanto o escritório de advocacia gerou ganhos de R$ 2,5 milhões em sete anos —Dirceu deixou a empresa em 2012, após ter sido condenado no processo do mensalão a dez anos e dez meses de prisão.
Nesse período a empresa de consultoria faturou R$ 39,1 milhões, dos quais R$ 29,3 milhões foram pagos por empresas brasileiras.
A JD está sob investigação na Operação Lava Jato por conta da suspeita dos procuradores de que empreiteiras podem ter repassado propina a Dirceu simulando a prestação de consultoria.
Por esse motivo, o sigilo fiscal da empresa foi quebrado pelo juiz federal Sergio Moro, assim como o do próprio Dirceu. O escritório de advocacia, porém, não teve seus ganhos analisados até agora.
Empresas investigadas na Lava Jato sob suspeita de pagarem suborno para conseguir obras na Petrobras, como Camargo Corrêa, UTC e OAS, pagaram cerca de R$ 10 milhões para a JD, segundo relatório da Receita Federal feito sob pedido dos procuradores que atuam na apuração.
Os procuradores consideraram inconsistentes as explicações de Dirceu de que os valores foram pagos para que ele prospectasse negócios para as empreiteiras em países como Venezuela e Peru.
O patrimônio de Dirceu multiplicou por quatro em dez anos, de acordo com suas declarações de renda. Em 2004, seus bens somavam R$ 325,5 mil; em 2013, atingiram R$ 1,38 milhão.
Os papéis mostram também que Dirceu obteve um financiamento de R$ 1,17 milhão para comprar um imóvel na Vila Nova Conceição, em São Paulo.
O ex-ministro não quis se pronunciar sobre o lucro de suas empresas

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Magistrados faturam alto no TJ-MT e Ong fala em “corrupção institucionalizada”

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Luis Ferreira, Carlos Alberto e Maria Helena, da cúpula do TJ MT

A reportagem que o jornal O Estado de S.Paulo publica hoje, 20 de janeiro de 2021, sobre o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, é o famoso tapa na cara dos cidadãos, eleitores e contribuintes deste Estado.

A revelação do jornalão paulista é que temos um time de 30 desembargadores (em breve serão eleitos mais 9) que vivem à tripa forra, curtindo ganhos astronômicos, às custas dos cofres públicos, sustentados por uma população que, em sua maioria é pobre, semialfabetizada, submetida a uma pobreza constrangedora.

A denúncia vem de São Paulo porque aqui os chamados órgãos de controle parece que fazem ouvidos de mercador para as possíveis patifarias praticadas pelos magistrados, em seu ambiente de trabalho.

Reproduzi a reportagem do Estadão em meu Facebook, e o jornalista Enzo Corazolla veio lá de Alto Paraíso com seu comentário ácido: “O pior é a venda de sentenças, prática habitual. Se gritar pega ladrão…”

Benza Deus. Além dos ganhos nababescos, pelas tabelas oficiais, ainda teríamos um inacreditável ganho por fora que, apesar de muito aventado, não se consegue, com o rolar dos anos, se reprimir.

Leia Também:  Jornalista Alexandre Aprá, com apoio do presidente da Ong Moral, Bruno Boaventura e outros, protocola na Câmara de Cuiabá, pedido de cassação contra Mauro Mendes. “Após realizar empréstimo ilegal, por meio de um contrato de mútuo – o que é considerado crime contra o sistema financeiro -, o prefeito Mauro Mendes fez um contrato sem licitação, pela Prefeitura, com a Amazônia Petróleo, no valor de R$ 3,87 milhões”, denunciam em requerimento. Para o jornalista Kleber Lima, secretário do prefeito, ação é de "aloprados petistas". LEIA A AÇÃO

Espanto. Perplexidade. Raiva. Parece que o patrimonialismo do Estado brasileiro é inescapável, está sempre desabando sobre e nós, e nos cobrando sangue, suor e lágrimas.

Para reforçar os temores do veterano jornalista Corazolla, representantes da Ong Transparência Brasil, ouvidos pelos repórteres do Estadão, cogitam que uma “corrupção institucionalizada” grassaria entre os espertalhões e espertalhonas togadas que atuariam no nosso Tribunal de Justiça.

Como botar em pratos limpos tudo isso, se a Justiça é sempre tão temina, sempre tão inalcançavel?! Os controles de controle, vejam só, não controlam porra nenhuma e, aqui mesmo em Mato Grosso, e nos mesmos espaços de midia nacional, as doutas autoridades do Ministério Público de Mato Grosso já foram deduradas e denunciadas por também engordarem seus ganhos e suas propriedades, com toda sorte de privilégios. Em plena pandemia, que segue matando com destaque os pobres e os filhos dos pobres, promotores e procuradores se divertem com verbas extras para usufluirem da I-phones e seguros de saúde às custas do erário, sempre dilapidado de forma cruel.

Leia Também:  FÁBIO SCHNEIDER - Eu, membro ativo da entidade, não tenho conhecimento de quanto a OAB, que me representa profissionalmente, arrecada e muito menos sei onde o dinheiro é investido. Este assunto é uma verdadeira caixa preta

Reproduzo, aqui, a matéria do Estadão. E divulgo uma lista com os pretensos ganhos dos desembargadores, em dezembros, que circula pelas redes sociais. E aguardemos novos desdobramentos.

 
LEIA A REPORTAGEM DO JORNAL O ESTADO DE S PAULO: Desembargadores de MT têm extra de até R$ 274 mil – Política – Estadão (estadao.com.br)
 
 

Lista Com Pretenso Faturamento de Desembargadores Do TJ MT Em Dezembro de 2020 by Enock Cavalcanti on Scribd

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