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CASO DE PARANATINGA: Ao lado do juiz Flávio Miraglia, o atual Corregedor Geral de Justiça de Mato Grosso, desembargador Sebastião de Moraes, enfrenta “caluniosas denúncias” encaminhadas ao Conselho Nacional de Justiça, por empresários que integram as famílias Corso e Martelli, “useiros e vezeiros em articularem expedientes contra desembargadores, juízes de Direito de primeiro grau, peritos e oficiais de Justiça, quando recebem determinações que vão de encontro a seus interesses escusos”

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 Com quase 30 anos de serviços prestados ao Judiciário de Mato Grosso, como magistrado de carreira - e magistrado ficha limpa -, sem qualquer punição disciplinar, o desembargador Sebastião de Moraes Filho garnte que nunca praticou nenhum desvio de conduta. Julgamento que opõe dois magistrados de respeitabilidade em Mato Grosso contra empresários apontados como "grileiros" e que teriam promovido verdadeiro derrame de escrituras e registros falsos em Mato Grosso e, especialmente, na localidade de Paranatinga, está nas mãos da ministra Nancy Andrighi, atual corregedora do Conselho Nacional de Justiça


Com quase 30 anos de serviços prestados ao Judiciário de Mato Grosso, como magistrado de carreira – e magistrado ficha limpa -, sem qualquer punição disciplinar, o desembargador Sebastião de Moraes Filho garnte que nunca praticou nenhum desvio de conduta. Julgamento que opõe dois magistrados de respeitabilidade em Mato Grosso contra empresários apontados como “grileiros” e que teriam promovido verdadeiro derrame de escrituras e registros falsos em Mato Grosso e, especialmente, na localidade de Paranatinga, está nas mãos da ministra Nancy Andrighi, atual corregedora do Conselho Nacional de Justiça


Caso de Paranatinga
Desembargador  é novo alvo de “grileiros” de terra
Ao lado do juiz Flávio Miraglia, o atual Corregedor Geral de Justiça de Mato Grosso, desembargador Sebastião de Moraes, enfrenta “caluniosas denúncias” encaminhadas ao Conselho Nacional de Justiça, por empresários que integram as famílias Corso e Martelli,  “useiros e vezeiros em articularem expedientes contra desembargadores, juízes de Direito de primeiro grau, peritos e oficiais de Justiça, quando recebem determinações que vão de encontro a seus interesses escusos”
ENOCK CAVALCANTI
Especial para o Circuito
 
Na terça-feira (18), o Conselho Nacional de Justiça voltou a adiar o julgamento do processo movido pelas famílias Corso e Martelli contra o desembargador Sebastião de Moraes Filho, atual Corregedor Geral de Justiça de Mato Grosso, e contra o juiz Flávio Miraglia.
Em trecho da defesa que apresentou perante o CNJ e perante o ministro Francisco Falcão, nos autos da Reclamação Disciplinar 0002916-80.2013.00.000, que corre em segredo de Justiça, e à qual o Circuito teve acesso,  o  desembargador Moraes dá a entender que está sendo vítima de uma “armação”, já que, com o processo disciplinar proposto contra ele, os grupos empresariais cujos interesses ele não respaldou em sua rápida atuação em uma das fases do processo, estariam tentando pressionar diferentes esferas do Poder Judiciário para modificar essa e outras decisões judiciais.  Para piorar, esses empresários apresentariam enorme “capivara” que os caracteriza como “grileiros” muito conhecidos na praça de Mato Grosso por uma série de golpes já denunciados à Justiça e catalogados pelo desembargador Márcio Vidal, que chefiou a Corregedoria do Tribunal antes do desembargador Moraes.
A expectativa é que, em sua análise do caso, o CNJ acabe por optar pelo arquivamento do pedido de procedimento disciplinar contra os dois magistrados, já que se trataria de uma questão jurisdicional enfrentada por via completamente inadequada. A relatoria do caso está a cargo da ministra Nancy Andrighi, atual Corregedora Nacional de Justiça, que herdou a posição do antigo corregedor, o ministro Falcão.
Tanto o desembargador Moraes quanto o juiz Miraglia  tiveram decisões contestadas em  processos que envolvem a posse e o domínio de valiosas áreas de terra, na região de Paranatinga (município a 320 quilômetros de Cuiabá), e nos quais se confrontam os interesses de grandes produtores rurais. No caso, de um lado estão as  famílias Corso e Martelli e, de outro, o empresário José Pupin,  conhecido como “Rei do Algodão”.
–  Como magistrado de carreira, com quase 30 anos de serviços prestados ao Judiciário de Mato Grosso, magistrado ficha limpa, sem qualquer punição disciplinar, nunca pratiquei nenhum desvio de conduta. No limiar do meu trabalho, com quase 64 anos de idade, e prestes a me aposentar, dói muito e constrange a situação de que estou passando com estas caluniosas denuncias  – argumenta Moraes, demonstrando todo o seu constrangimento em face do assaque indevido contra a sua honra, em outro trecho de sua defesa.
Moraes informa também que os empresários que demandam contra ele, na corte disciplinar, em Brasília, “são useiros e vezeiros em articularem expedientes contra desembargadores, juízes de Direito de primeiro grau, peritos e oficiais de Justiça, quando recebem determinações que vão de encontro a seus interesses escusos”.
– Além deste Representado – cita o desembargador Sebastião de Moraes – também já foram brindados os desembargadores Carlos Alberto da Rocha, Marilsen Adário e Dirceu dos Santos e o vice-presidente do TJ-MT à época, desembargador Juvenal Pereira, simplesmente por entender que não cabia o recurso especial interposto em um feito,  os juízes Fernando Márcio Sales, Flávio Miraglia e tantos outros já que, em brilhante parecer elaborado na gestão de eminente desembargador Márcio Vidal, na Corregedoria de Justiça, restou comprovado que os Reclamantes, promoveram verdadeiro derrame de escrituras e registros falsos aqui no Estado de Mato Grosso e, especialmente, na localidade de Paranatinga.
O desembargador Sebastião de Moraes alerta ainda que  integrantes da família Corso,  autores do insólito pedido de punição contra ele e o juiz Miraglia, no Conselho Nacional de Justiça,  “respondem a processo criminal por abate de reserva e foram multados em valores superiores a 40.000.000 (quarenta milhões de reais) e quase uma centena de matrículas de suas “propriedades” estão bloqueadas em face das artimanhas cometidas por estes contumazes,  assíduos, clientes do Poder Judiciário de Mato Grosso” .

Leia Também:  Selma Arruda condena José Riva, ex-poderoso chefão na Assembleia de MT, a 21 anos de cadeia. LEIA SENTENÇA
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Magistrados faturam alto no TJ-MT e Ong fala em “corrupção institucionalizada”

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Luis Ferreira, Carlos Alberto e Maria Helena, da cúpula do TJ MT

A reportagem que o jornal O Estado de S.Paulo publica hoje, 20 de janeiro de 2021, sobre o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, é o famoso tapa na cara dos cidadãos, eleitores e contribuintes deste Estado.

A revelação do jornalão paulista é que temos um time de 30 desembargadores (em breve serão eleitos mais 9) que vivem à tripa forra, curtindo ganhos astronômicos, às custas dos cofres públicos, sustentados por uma população que, em sua maioria é pobre, semialfabetizada, submetida a uma pobreza constrangedora.

A denúncia vem de São Paulo porque aqui os chamados órgãos de controle parece que fazem ouvidos de mercador para as possíveis patifarias praticadas pelos magistrados, em seu ambiente de trabalho.

Reproduzi a reportagem do Estadão em meu Facebook, e o jornalista Enzo Corazolla veio lá de Alto Paraíso com seu comentário ácido: “O pior é a venda de sentenças, prática habitual. Se gritar pega ladrão…”

Benza Deus. Além dos ganhos nababescos, pelas tabelas oficiais, ainda teríamos um inacreditável ganho por fora que, apesar de muito aventado, não se consegue, com o rolar dos anos, se reprimir.

Leia Também:  PARECE QUE JÁ COMEÇOU A BANDALHEIRA: Governo de Pedro Taques, que se nega a pagar reajuste de policiais civis, garantido pela Lei Complementar 540/2014, é suspeito de efetuar pagamento irregular (nada menos que R$ 3 milhões) para empreiteira de familiares do deputado Nininho. Secretário de Infraestrutura apresenta justificativa desmentida facilmente por dados do Fiplan. Marcelo Duarte, de forma equivocada e incompetente, diz que foi feito pagamento de serviços novos, contratados em janeiro, mas documentos mostram que grana liberada para Nininho é relativa a processos de 2014 - cujos pagamentos, pretensamente, estariam suspensos e sendo auditados. Governo estaria começando a pagar o preço pela vitória que teve ao eleger uma Mesa da Assembleia atrelada ao Paiaguás

Espanto. Perplexidade. Raiva. Parece que o patrimonialismo do Estado brasileiro é inescapável, está sempre desabando sobre e nós, e nos cobrando sangue, suor e lágrimas.

Para reforçar os temores do veterano jornalista Corazolla, representantes da Ong Transparência Brasil, ouvidos pelos repórteres do Estadão, cogitam que uma “corrupção institucionalizada” grassaria entre os espertalhões e espertalhonas togadas que atuariam no nosso Tribunal de Justiça.

Como botar em pratos limpos tudo isso, se a Justiça é sempre tão temina, sempre tão inalcançavel?! Os controles de controle, vejam só, não controlam porra nenhuma e, aqui mesmo em Mato Grosso, e nos mesmos espaços de midia nacional, as doutas autoridades do Ministério Público de Mato Grosso já foram deduradas e denunciadas por também engordarem seus ganhos e suas propriedades, com toda sorte de privilégios. Em plena pandemia, que segue matando com destaque os pobres e os filhos dos pobres, promotores e procuradores se divertem com verbas extras para usufluirem da I-phones e seguros de saúde às custas do erário, sempre dilapidado de forma cruel.

Leia Também:  JORNALISTA PAULO NOGUEIRA: Muito melhor que fazer coisas como o "Criança Esperança" seria a Rede Globo, da bilionária família Marinho, pagar os impostos que sonega aos cofres públicos. Dados da própria Receita Federal, mostram que dívida da Globo com os cofres públicos chega perto de R$ 400 milhões. "Criança Esperança", no final de semana, arrecadou pouco mais de R$ 10 milhões - o que é pouco diante da sonegação denunciada.

Reproduzo, aqui, a matéria do Estadão. E divulgo uma lista com os pretensos ganhos dos desembargadores, em dezembros, que circula pelas redes sociais. E aguardemos novos desdobramentos.

 
LEIA A REPORTAGEM DO JORNAL O ESTADO DE S PAULO: Desembargadores de MT têm extra de até R$ 274 mil – Política – Estadão (estadao.com.br)
 
 

Lista Com Pretenso Faturamento de Desembargadores Do TJ MT Em Dezembro de 2020 by Enock Cavalcanti on Scribd

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