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PRÉ-CAMPANHA ELEITORAL: Bezerra botou o pé na porta e impediu que articulação de Lúdio Cabral prosperasse. Imaginem, Lúdio, já se considerando candidato a governador do PT, desrespeitando a pretensão de Julier, já queria acertar Faiad como seu vice. Essa discussão, para ser melhor encaminhada, precisa envolver a base militante do PT

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Carlos Bezerra, deputado federal e eterno presidente do PMDB em Mato Grosso, o médico Lúdio Cabral e o advogado Francisco Faiad. O ex-vereador petista já queria fechar a chapa para a disputa contra Pedro Taques.

Carlos Bezerra, deputado federal e eterno presidente do PMDB em Mato Grosso, o médico Lúdio Cabral e o advogado Francisco Faiad. O ex-vereador petista já queria fechar a chapa para a disputa contra Pedro Taques.

Notícias do front situacionista, em Mato Grosso. Em recente reunião das lideranças dos partidos da coligação PMDB-PT-PR, o ex-vereador e médico Lúdio Cabral, cada vez mais entusiasmado com a possibilidade de capitanear a chapa na disputa pelo Governo do Estado e pela sucessão de Silval Barbosa, em 2014, já teria expressado o seu interesse em repetir, na disputa deste ano de 2014, a mesma chapa majoritária PT-PMDB que figurou nas cédulas eleitorais em 2012, quando a disputa pela Prefeitura de Cuiabá foi vencida pelo candidato Mauro Mendes, do PSB.

Ou seja, de acordo com Lúdio Cabral, a chapa perfeita para o confronto com Pedro Taques e o bloco oposicionista e direitista, em Mato Grosso, seria uma chapa que teria como candidato a governador ele próprio, Lúdio Cabral, e como candidato a vice, o advogado Francisco Faiad.

Ora, as lideranças do PMDB se entreolharam quando Lúdio Cabral apareceu com esta conversa, meio que se considerando poderoso não só dentro do PT como também dentro do PMDB.

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Coube ao deputado federal e cacique do PMDB, Carlos Bezerra, conhecido em algumas rodas como “mão de pilão”, dá uma enquadrada no médico petista que, ultimamente parece estar se considerando a última balinha azedinha do pacote.

De acordo com Bezerra, quem escolhe o candidato do PMDB é o PMDB. Disse-o e Lúdio Cabral tratou de mudar de assunto.

Eu, como petista, acho que Lúdio Cabral, em reuniões de articulações como essa não pode e não deve passar por cima das pretensões legitimas do juiz Julier Sebastião que, ao que se saiba, continua com seu nome à disposição do partido e disposto a se filiar ao PT, tão logo se conclua o prazo especial de que dispõem os magistrados para fazerem sua opção político-partidária.

Digo mais: como velho militante petista, Lúdio Cabral deveria estar entusiasmado com a perspectiva da realização, em Mato Grosso, de prévias para a definição do candidato petista, incorporando e garantindo a participação das bases partidárias e evitando a escolha cupulista, típica dos partidos da ordem.

Leia Também:  Eduardo Jorge, em Cuiabá, plantou árvore na Lagoa Encantada, se mostrou entusiasmado com a pujança econômica de Mato Grosso, defendeu diálogo do agronegócio com a agricultura familiar em nome da sustentabilidade, insistiu na defesa das mulheres vítimas do aborto, cobrou da Igreja Católica apoio ao planejamento familiar no Brasil e garantiu que faz "uma campanha muito alegre e muito viva". Pedro Taques(PDT), apoiado pelo PV, foi indelicado e não deu as caras, talvez para não deixar claro o quanto ele está apegado à velha política repressiva e o quanto pensa à direita em relação a Eduardo Jorge em questões como drogas e aborto. VEJA EM VÍDEO
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No dia do servidor público, comunidade da UFMT alerta população sobre a PEC 32 e cobra deputados

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Adufmat cobra compromissos dos parlamentares que representam o povo trabalhador de Mato Grosso

Já faz mais de um ano que os servidores públicos federais, estaduais e municipais denunciam a elaboração de mais um forte e perigoso ataque contra os direitos constitucionais. O Governo Federal queria aprovar sua proposta de Reforma Administrativa (PEC 32) em agosto deste ano, mas devido à gravidade da pauta e a pressão de sindicatos e movimentos sociais, tem encontrado dificuldades para conseguir os 308 votos necessários.

Nessa quinta-feira, 28/10, Dia do Servidor Público, a comunidade acadêmica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), representada pelos sindicatos dos docentes, técnicos-administrativos e estudantes – Adufmat-Ssind, Sintuf/MT e DCE, respectivamente -, fez mais uma intervenção: encheu de faixas as grades da universidade para denunciar o ataque e cobrar os parlamentares mato-grossenses.

Há seis semanas servidores de todo o país fazem vigília em Brasília para demonstrar aos parlamentares que a população é contrária à PEC 32, porque sabe que será prejudicada. A Adufmat-Ssind já realizou diversas atividade nesse sentido. Publicou uma cartilha elencando os malefícios da PEC 32 para os servidores e para a sociedade como um todo (clique aqui para acessar), organizou atos e campanhas nas ruas, redes sociais, emissoras de TV e rádio, lives, além de uma série de programas com a personagem Almerinda para dialogar com a população sobre o assunto.

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A PEC 32 é a terceira proposta de Reforma Administrativa desde a promulgação da Constituição de 1988 e, desta vez, tem como objetivo precarizar os contratos dos trabalhadores, colocando os servidores públicos em condição de maior fragilidade e permitindo todo tipo de barganha com os cargos públicos. Também pretende introduzir o princípio de subsidiariedade, no qual o Estado atua como um igual, e não como um ente superior ao setor privado e conceder superpoderes ao presidente da República, que passaria a poder destruir instituições e autarquias com apenas uma canetada.

A justificativa mentirosa utilizada pelos governantes para aprovar a PEC 32 seria acabar com privilégios de servidores. No entanto, políticos, militares de alta patente e o alto escalão do Poder Judiciário, exatamente aqueles que recebem salários exorbitantes, ficarão de fora da Reforma. Ela tingirá, apenas, os servidores que recebem os menores salários, em sua maioria, os que estão em contato direto com a população usuária dos serviços públicos.

O Governo também mente sobre os reflexos da reforma para os atuais servidores federais, estaduais e municipais. Além de já receberem os piores salários e enfrentarem ambientes de trabalhos precarizados, esses servidores correm o risco de sofrer redução de salários e carga horária de trabalho em até 25%.

Leia Também:  Gilmar Brunetto, experiente militante da luta contra a corrupção, faz alerta: sociedade precisa ficar atenta, para que, no concurso publico da Assembleia Legislativa, não exista maracutaia e que não seja usado apenas para acomodar apadrinhados pelos caititus e outros vivaldinos. Veja no vídeo.

Para o diretor geral da Adufmat-Ssind, professor Reginaldo Araújo, a data é mais uma grande oportunidade para “chamar a atenção da população sobre os ataques da PEC 32 e cobrar os deputados, lembrando que aqueles que atacam a população dessa forma costumam não ser reeleitos, a exemplo da última Reforma da Previdência”.

Até o momento, os deputados mato-grossenses que se declararam contrários à PEC 32 são: Rosa Neide (PT), Emanuelzinho (PTB), Leonardo (SDD), Carlos Bezerra (MDB) e Juarez Costa (MDB). Os deputados que ainda se mostram favoráveis à proposta são Neri Gueller (PP), Nelson Barbudo (PSL) e José Medeiros (PODE).

Protesto na UFMT contra PEC 32

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