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JORNALISTA PAULO NOGUEIRA: Muito melhor que fazer coisas como o "Criança Esperança" seria a Rede Globo, da bilionária família Marinho, pagar os impostos que sonega aos cofres públicos. Dados da própria Receita Federal, mostram que dívida da Globo com os cofres públicos chega perto de R$ 400 milhões. "Criança Esperança", no final de semana, arrecadou pouco mais de R$ 10 milhões – o que é pouco diante da sonegação denunciada.

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Os irmãos Marinho, bilionários graças ao monopólio da Rede Globo no Brasil.

Os irmãos Marinho, bilionários graças ao monopólio da Rede Globo no Brasil.

A hipocrisia de Faustão ao falar do Criança Esperança

DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
Faustão

Faustão é um fanfarrão. Com todo o respeito.

No último domingo, ele fez a propaganda de uma das ações mais cínicas da Globo, o Criança Esperança, o triunfo do filantropismo farisaico e oportunista.

Já escrevi uma vez e repito: muito melhor que fazer coisas como o Criança Esperança é a Globo, simplesmente, pagar os impostos que sonega.

Faustão promoveu o Criança Esperança com argumentos tão nocivos quanto o próprio programa.

“Você que paga imposto e sabe onde esse dinheiro vai parar, aqui é diferente”, disse ele. “É tudo transparente.”

Ele estava afirmando que político é tudo ladrão, ou pelo menos os deste governo.

É uma pregação que faz um enorme mal ao Brasil. Gera descrédito no país e golpeia a auto-estima dos brasileiros.

Em sua falação desenfreada, Fausto Silva mostrou — ou fingiu — ignorar os bilionários pecados de sua empresa no capítulo do pagamento dos impostos devidos.

Ou foi má fé cínica ou miopia córnea, para usar a célebre expressão de Eça.

O mais patético é que Fausto Silva, como um pastor evangélico, se dirige aos brasileiros mais simples e mais vulneráveis à manipulação que lhes tira dinheiro do bolso.

O Criança Esperança é uma beleza — para a Globo. Ela se faz de generosa, não paga cachê aos artistas que participam e ainda arrecada dinheiro com a publicidade que vende no programa.

A beneficência é apenas dos telespectadores que doam seus parcos recursos.

O Brasil será um país melhor quando a Globo simplesmente pagar os impostos que deveria pagar.

O resto, a começar pelo Criança Esperança, é blablablá hipócrita.

Paulo Nogueira
Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

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Magistrados faturam alto no TJ-MT e Ong fala em “corrupção institucionalizada”

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Luis Ferreira, Carlos Alberto e Maria Helena, da cúpula do TJ MT

A reportagem que o jornal O Estado de S.Paulo publica hoje, 20 de janeiro de 2021, sobre o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, é o famoso tapa na cara dos cidadãos, eleitores e contribuintes deste Estado.

A revelação do jornalão paulista é que temos um time de 30 desembargadores (em breve serão eleitos mais 9) que vivem à tripa forra, curtindo ganhos astronômicos, às custas dos cofres públicos, sustentados por uma população que, em sua maioria é pobre, semialfabetizada, submetida a uma pobreza constrangedora.

A denúncia vem de São Paulo porque aqui os chamados órgãos de controle parece que fazem ouvidos de mercador para as possíveis patifarias praticadas pelos magistrados, em seu ambiente de trabalho.

Reproduzi a reportagem do Estadão em meu Facebook, e o jornalista Enzo Corazolla veio lá de Alto Paraíso com seu comentário ácido: “O pior é a venda de sentenças, prática habitual. Se gritar pega ladrão…”

Benza Deus. Além dos ganhos nababescos, pelas tabelas oficiais, ainda teríamos um inacreditável ganho por fora que, apesar de muito aventado, não se consegue, com o rolar dos anos, se reprimir.

Leia Também:  GRANDE, COMO ERA GRANDE - Morre, no Rio de Janeiro, o jornalista brasileiro-alemão Fritz Utzeri. Ele foi um dos grandes repórteres da fase de ouro do "Jornal do Brasil". Foi o primeiro a denunciar o assassinato de Rubens Paiva e a desmentir o IPM do Riocentro. Releia aqui a reportagem histórica

Espanto. Perplexidade. Raiva. Parece que o patrimonialismo do Estado brasileiro é inescapável, está sempre desabando sobre e nós, e nos cobrando sangue, suor e lágrimas.

Para reforçar os temores do veterano jornalista Corazolla, representantes da Ong Transparência Brasil, ouvidos pelos repórteres do Estadão, cogitam que uma “corrupção institucionalizada” grassaria entre os espertalhões e espertalhonas togadas que atuariam no nosso Tribunal de Justiça.

Como botar em pratos limpos tudo isso, se a Justiça é sempre tão temina, sempre tão inalcançavel?! Os controles de controle, vejam só, não controlam porra nenhuma e, aqui mesmo em Mato Grosso, e nos mesmos espaços de midia nacional, as doutas autoridades do Ministério Público de Mato Grosso já foram deduradas e denunciadas por também engordarem seus ganhos e suas propriedades, com toda sorte de privilégios. Em plena pandemia, que segue matando com destaque os pobres e os filhos dos pobres, promotores e procuradores se divertem com verbas extras para usufluirem da I-phones e seguros de saúde às custas do erário, sempre dilapidado de forma cruel.

Leia Também:  Gabriel: silêncio de Lúdio sobre caos na Saúde é comprometedor

Reproduzo, aqui, a matéria do Estadão. E divulgo uma lista com os pretensos ganhos dos desembargadores, em dezembros, que circula pelas redes sociais. E aguardemos novos desdobramentos.

 
LEIA A REPORTAGEM DO JORNAL O ESTADO DE S PAULO: Desembargadores de MT têm extra de até R$ 274 mil – Política – Estadão (estadao.com.br)
 
 

Lista Com Pretenso Faturamento de Desembargadores Do TJ MT Em Dezembro de 2020 by Enock Cavalcanti on Scribd

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