(65) 99638-6107

CUIABÁ
Pesquisar
Close this search box.

É bem Mato Grosso

Formação inicial: Presidência, Vice-Presidência, Corregedoria e Esmagis acolhem novos juízes

Publicados

É bem Mato Grosso

Uma aula diferente marcou o primeiro dia do Curso Oficial de Formação Inicial (Cofi) dos juízes substitutos de Mato Grosso. Eles ouviram desembargadores da administração do Poder Judiciário estadual que, em um diálogo institucional, apresentaram os setores que representavam e também falaram sobre desafios e as alegrias ao assumirem a Comarca. O encontro foi realizado na sede da Esmagis, das 8h às 18h. As aulas seguem até 14 de novembro.
 
Durante a manhã, expuseram as desembargadoras Clarice Claudino da Silva (presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso) e Maria Erotides Kneip (vice-presidente do TJMT). À tarde, foi a vez de o desembargador corregedor-geral da Justiça, Juvenal Pereira da Silva, e da diretora-geral da Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso, desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos, conversarem com os juízes.
 
Clarice Claudino estava acompanhada dos juízes auxiliares Túlio Duailibi Alves Souza e Viviane Brito Rebello. Eles apresentaram partes das funções da Presidência, trabalhos desenvolvidos na gestão e experiências vividas durante a carreira, principalmente no início. Dentre os apontamentos feitos pela desembargadora, está a necessidade de gestão da comarca. “Assim que assumirem, serão os gestores da Comarca. Gestão é a palavra de ordem para que saibam aonde estão indo e aonde querem chegar. A organização é primordial para que tenhamos sucesso. Hoje, parecemos estar premidos por números, mas o que faz a diferença nos resultados é isso: gestão.”
 
Na sequência, Maria Erotides apresentou os trabalhos desenvolvidos pela Vice-Presidência e também falaram de experiências. Ela estava acompanhada dos juízes auxiliares Paulo Márcio Soares de Carvalho e Gerardo Humberto da Silva Júnior. “Não tenham medo. Serão experiências maravilhosas. Se eu pudesse começar tudo de novo, não tenho dúvida que começaria. O juiz pode construir uma comarca. Com certeza a comarca será melhor depois que vocês saírem porque vocês vão mudar a realidade do local. Juiz é agente de transformação social. Você pode fazer muito. Pode fazer o povo ser muito mais feliz. Pode fazer a justiça acontecer. Então, continuem estudando para o resto da vida e sejam juízes.”
 
No período vespertino os juízes-auxiliares da Corregedoria-Geral da Justiça Christiane da Costa Marques, Emerson Cajango, Eduardo Calmon e Lídio Modesto (por videoconferência) falaram sobre os desafios da magistratura no Estado e suas respectivas atribuições dentro da Corregedoria.
 
O corregedor fechou a apresentação sobre a CGJ. Esta foi a oportunidade do desembargador de se apresentar aos novos magistrados, dar boas-vindas e se colocar à disposição dos juízes substitutos. “Os senhores e as senhoras podem contar com a corregedoria para qualquer problema que tiverem. Vejam a CGJ como parceria, não como um órgão que só existe para aplicar sanção. Nossa gestão instituiu o programa Corregedoria Participativa porque nossa missão é orientar os magistrados do Primeiro Grau a fim de que prestem a melhor tutela jurisdicional ao cidadão mato-grossense.”
 
Helena Maria, a última do dia a falar, apresentou o juiz coordenador pedagógico, Antônio Peleja, bem como a equipe que compõe a escola. Aos magistrados foi mostrado o site da instituição, também o Instagram da Esmagis, os cursos ofertados, bem como o projeto de mestrado e de reconhecimento da escola pelo Ministério da Educação e Cultura. “Os senhores terão aulas com os melhores juízes e também com professores externos. Assim, desfrutarão não só a visão de magistrados sobre assuntos essenciais à Justiça, mas também de advogados, promotores, professores catedráticos e jornalistas. Tudo isso para oferecer cenários múltiplos, às vezes, de uma mesma situação. O que nós desejamos é justamente que os senhores entendam o sistema de Justiça. Que saibam verdadeiramente para quem trabalham, o povo.”
 
Cofi – O Curso Oficial de Formação Inicial (Cofi) é um preparatório para que os juízes recém-empossados no Poder Judiciário de Mato Grosso acerca das atividades que os aguardam no interior do Estado. O grupo irá reforçar o trabalho da Primeira Instância.
 
As aulas são ofertadas pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, por meio da Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT) e Corregedoria-Geral de Justiça de Mato Grosso. Elas começaram nesta segunda-feira (31 de julho) e seguem até novembro de 2023, formando 540 horas/aulas.
 
Seguindo a programação, o curso terá 40 horas-aulas correspondentes ao desenvolvimento do Módulo Nacional, realizado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, o qual será realizado em Brasília. Outras 204 horas/aula correspondente ao Módulo Local Teórico, 236 horas/aula relativa ao Módulo Local de Prática Supervisionada e ainda 24 horas/aula referente ao Módulo Eleitoral.
 
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição das imagens: Foto 1 – Mulher com roupa branca e preta, cabelos curtos loiros está em frente ao púlpito e segura microfone. Ela olha para a foto. Atrás dela banner da Esmagis-MT. Foto 2 – Mulher loira com cabelos compridos veste roupa branca e fala ao microfone. Ela está frente à plateia, para onde olha. Foto 3 – Corregedor está empé, segura o microne e fala aos alunos. Ao fundo um baner da Esmagis. Foto 4 –  Mulher com vestido amarelo usa cabelos curtos e óculos. Ela olha para a frente e fala ao microfone. Ao fundo, mural prateado e homem com camisa azul sentado à mesa.  
 
  
Keila Maressa/Alcione dos Anjos
Assessoria de Comunicação
Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT)
Corregedoria-Geral da Justiça
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

Leia Também:  MT Hemocentro convoca população para doar sangue neste sábado (23)
COMENTE ABAIXO:
Propaganda

A sociedade contra o crime

MIRANDA MUNIZ:  Dr. Lúdio: colar no Lula para chegar ao 2º turno!

Publicados

em

 Dr. Lúdio: colar no Lula para chegar ao 2º turno!
* Miranda Muniz

Na eleição de 2022, Lula teve 38,5% dos votos em Cuiabá. Na minha percepção, se as eleições presidências fossem hoje, o percentual de votos para Lula certamente seria bem maior.

Por outro lado, a dita polarização Lula X Bolsonaro (esquerda X direita), que alguns tentam inutilmente e desesperadamente combater, permanece firme e forte e, fatalmente será a tônica nas disputas vindouras, sobretudo nas maiores cidade.

É com base nesta realidade objetivo que devemos traçar as estratégicas eleitorais do pré-candidato da Federação Brasil da Esperança, Dr. Lúdio, para alcançar o segundo turno.

Hoje as pesquisas sobre a sucessão na Capital, apontam uma liderança do Botelho, no patamar de 30%, seguida por Abílio, na casa dos 20% e do Dr. Lúdio, com cerca de 15%.

Ante a esse quadro, qual a tática mas acertada para impulsionar a candidatura do Dr. Lúdio e leva-lo ao segundo turno?

Tenho visto e ouvido algumas falas do Dr. Lúdio na mídia onde a tónica é centrada no discurso do “candidato de toda a Cuiabá”; “candidato do diálogo”, etc, e que na sua futura gestão se preocupará apenas com os “problemas de Cuiabá”. Também procura fugir da polarização “Lula X Bolsonaro”, sob o argumento de “nem Lula nem Bolsonaro moram em Cuiabá”.

Leia Também:  Operação prende cinco pessoas por embriaguez ao volante em Várzea Grande

A meu juízo, essa tática está equivocada. O crescimento do Dr. Lúdio nas pesquisas se dará com um discurso “colado no Lula”, de manhã, de tarde e de noite. No primeiro turno, onde serão necessários 25 a 30% dos votos para ir ao segundo turno, o discurso tem que ser “focado” em um nicho do eleitorado. Neste caso, no nicho a ser perseguido pelo Dr. Lúdio tem que ser o eleitorado do Lula, que hoje certamente está em torno de 45 a 50% em Cuiabá.

Ilusão considerar que o simples fato de ser um candidato do Partido dos Trabalhadores, por si só, já teria o apoio dos eleitores “lulistas”. O eleitorado do Lula quer uma candidatura que fala do Lula, que defenda as políticas públicas do Governo Lula, em especial às votadas aos mais necessitados. Mesmo “Lula não morando em Cuiabá”, muitas demandas da população para serem efetivadas dependem do Governo Federal – do Governo Lula.

Caso chegue ao segundo turno, aí sim, o discurso tem que ser mais amplo, para angariar apoios de outras candidaturas que disputaram no primeiro turno. Entretanto, fazer um discurso “do segundo turno” no primeiro turno, dificilmente levará a candidatura ao segundo turno.

Leia Também:  TRE-MT abre inscrições para juiz-membro titular

Aspecto de certa relevância e que também precisa de ajustes é a posição da candidatura da Federação em relação ao Governador Mauro Mendes e ao Prefeito Emanuel Pinheiro.

Vejo um criticismo exacerbado ao Prefeito e certo jogo de confetes ao Governador, sob argumento de bom exemplo de gestor. É certo que o Prefeito teve e tem inúmeras falhas administrativas mas, por outro lado, também teve muitos acertos. Também há de se levar em conta que dois dos três partidos que compõe a Federação FE BRASIL (PV e PCdoB), fazem parte da base de apoio do Prefeito. Além disso, a Dona Márcia Pinheiro (PV), esposa do Prefeito, foi a candidata do Lula na eleição passada na disputa ao Governo e seu filho, o deputado Emanuelzinho, é um dos vices líderes do Governo Lula na Câmara dos Deputados e, certamente, ajudará muito a futura administração municipal.

Com uma tática acertada, tenho convicção que o Dr. Lúdio chegará ao segundo turno e terá grandes possibilidade de se tornar o prefeito de Cuiabá.

* Miranda Muniz: agronômo, bacharel em direito, oficial de justiça avaliador federal, dirigente estadual e municipal do PCdoB e da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).

 

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

MATO GROSSO

POLÍCIA

Economia

BRASIL

MAIS LIDAS DA SEMANA