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SILVAL, VOCÊ VAI MAL: Só o Tribunal de Contas, através do conselheiro Antônio Joaquim, coloca o Governo do Estado na parede e exige explicações para as ameaças que cercam as inconclusas obras da Copa em Cuiabá, notadamente quanto ao Viaduto da Sefaz que, segundo alguns mais assustados, pode até desabar. Na Assembleia Legislativa, aquele silêncio servil de sempre. No Paiaguás, governantes se escondem como ratos. Entre outros, o conselheiro José Carlos Novelli já declarou que tem evitado passar por debaixo da obra ameaçadora. LEIA MEDIDA CAUTELAR DO TCE

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Antonio Joaquim dá prazo para que Secopa se explique sobre Viaduto da Sefaz by Enock Cavalcanti


Antônio Joaquim reclama por manifestação urgente da Secopa e do Governo do Estado. No Palácio Paiaguás e na Assembleia Legislativa, todavia, o silêncio é constrangedor, enquanto a ameaça paira sobre a cabeça dos cuiabanos

Antônio Joaquim reclama por manifestação urgente da Secopa e do Governo do Estado. No Palácio Paiaguás e na Assembleia Legislativa, todavia, o silêncio é constrangedor, enquanto a ameaça paira sobre a cabeça dos cuiabanos

O Viaduto da Sefaz, aquele que recebeu o nome do coitado do pai do Pedro Nadaf, pode mesmo cair? É o que quer saber o Tribunal de Contas de Mato Grosso. O secretário-chefe da Secopa, Maurício Guimarães, terá que apresentar laudo técnico pericial das obras realizadas em Cuiabá e Várzea Grande, sob pena de aplicação de multa diária no valor de R$ 59 mil. O prazo, é de 48 horas, caso já exista laudo pericial feito por empresa oficialmente reconhecida e isenta de parcialidade. Se não existir, a Secopa terá 15 dias para contratar empresa especializada independente e apresentar, em 30 dias, laudos periciais do Viaduto da Sefaz e da Trincheira do Santa Rosa; e, em 60 dias, das demais obras. Foi o que decidiu, em medida cautelar, o conselheiro Antonio Joaquim. A decisão foi publicada no Diário Oficial do TCE-MT de quinta-feira e que circula nesta sexta-feira, 29/8.

O Tribunal de Contas, pelo menos, está se mexendo. Na Assembleia Legislativa, os caititus comandados pelo deputado Geraldo Riva mantém aquele silêncio servil de sempre. Mesmo com a campanha eleitoral, a maioria dos políticos se mantém calada, quando existe a possibilidade, conforme já se especula, de que o tal viaduto, devido a fissuras que levaram à suspensão da circulação de veículos sobre ele, pode desabar. Situação série, que exige esclarecimentos urgentes, imediatos, completos.

Leia Também:  Éder Moraes, que é um arquivo vivo, diz temer virar um arquivo morto e já fala em fazer delação premiada. "Sei que corro risco de vida porque muitos estão incomodados com que tenho dito, mas quem me conhece sabe da minha vontade e determinação.(...) Minha caixa de email está cheia, mas Blairo e Silval deveriam ter a ombridade de ao menos ligar e perguntar se eu estava precisando de algo. Não é assim que se trata companheiros e lembre-se que eu cuidei do caixa dos dois (...)Na verdade quem tem que ter dor de barriga com essa operação não sou eu"

Relator das contas anuais da Secopa, o conselheiro Antonio Joaquim disse que a exigência que fez visa tranquilizar a população “quanto à situação e ao futuro das obras contratadas com recursos públicos” e encontrar soluções para obras que vêm apresentando vícios e defeitos. Antonio Joaquim observou que é evidente a insegurança dos cidadãos que passam por obras com suspeita de risco de desabamento conforme noticiário da Imprensa. Alegou ainda que a Secopa não vem oferecendo infirmações consistentes acerca dos fatos divulgados, o que contribui para a proliferação de teorias e boatos sobre a insegurança das obras executadas nas duas cidades. Vejam que, lá mesmo no TCE, o conselheiro José Carlos Novelli já deu declarações de que tem evitado passar por debaixo daquela obra cercada de tanta suspeita.

O Palácio Paiguás, também, vem mantendo silêncio que revolta. Por que se esconde o governador Silval Barbosa, em um momento de dúvidas tão angustiantes?

O conselheiro Antonio Joaquim acatou representação interna formulada pela Secretaria de Controle Externo de Obras e Serviços de Engenharia do TCE-MT (Secex-Obras), que vem constatando vícios e e defeitos nas obras. Além de seu relatório técnico, a Secex também colacionou em sua representação documentos de inquérito civil sob a responsabilidade do promotor de Justiça Gerson Barbosa, que apura irregularidades nas obras da Trincheira do Santa Rosa. Nesse inquérito existe depoimento sobre irregularidades em projetos. A Secex observou que é preciso apurar esses e os demais casos, recomendando laudo pericial de todas as obras.

MULTAS PARA EMPRESAS

Na medida cautelar, o conselheiro Antonio Joaquim determinou ao secretário Maurício Guimarães, sob pena de responsabilidade solidária, que seja aplicada sanções às empresas, conforme previsto nos contratos pelos atrasos nas obras referentes à restauração da Avenida 8 de Abril, Trincheira Santa Rosa e Trincheira Trabalhadores-Jurumirim. O conselheiro lembrou que, nos meses que antecederam a Copa do Mundo, o TCE-MT fez diversos relatórios apontando e alertando sobre atrasos nas obras e a Secopa, mesmo assim, não adotou penalização contra as empresas.

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Também determinou que a Secopa providencie a conclusão das alças e rotatória do viaduto da UFMT, que fazem parte do complexo do VLT. Que ainda realize a execução imediata das contenções das encostas no entorno do Viaduto do Despraiado.

MULTA PARA SECOPA

A multa diária arbitrada pelo conselheiro Antonio Joaquim para o secretário Maurício Guimarães, em caso de descumprimento da medida cautelar, foi no valor de 1.000 Unidades Padrão Fiscal (UPF), referência Mato Grosso. A UPF do mês de agosto, definida pela Secretaria Estadual de Fazenda, é de R$ 107.62. Regulamento do TCE-MT determina a aplicação de 45% desse valor, que é de R$ 59,19 por unidade.

TAG

Nas considerações preliminares da medida cautelar, o conselheiro Antonio Joaquim registrou que o TCE-MT, buscando solucionar várias dessas questões, propôs a assinatura de um Termo de Ajustamento de Gestão (TAG). Todavia, disse, não houve nenhuma resposta positiva por parte do governo estadual. “A solução dos problemas aqui apresentados não podem ser postergados. A insegurança consterna os cidadãos mato-grossenses”, acrescentou.

Também destacou que a determinação pela contratação de uma empresa especializada independente para a realização de laudos periciais deve-se a evidência de que a equipe da Secopa não vem realizando fiscalização a contento, até por ter um quadro insuficiente para atender a demanda.

COM INFORMAÇÕES DO TCE

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Magistrados faturam alto no TJ-MT e Ong fala em “corrupção institucionalizada”

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Luis Ferreira, Carlos Alberto e Maria Helena, da cúpula do TJ MT

A reportagem que o jornal O Estado de S.Paulo publica hoje, 20 de janeiro de 2021, sobre o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, é o famoso tapa na cara dos cidadãos, eleitores e contribuintes deste Estado.

A revelação do jornalão paulista é que temos um time de 30 desembargadores (em breve serão eleitos mais 9) que vivem à tripa forra, curtindo ganhos astronômicos, às custas dos cofres públicos, sustentados por uma população que, em sua maioria é pobre, semialfabetizada, submetida a uma pobreza constrangedora.

A denúncia vem de São Paulo porque aqui os chamados órgãos de controle parece que fazem ouvidos de mercador para as possíveis patifarias praticadas pelos magistrados, em seu ambiente de trabalho.

Reproduzi a reportagem do Estadão em meu Facebook, e o jornalista Enzo Corazolla veio lá de Alto Paraíso com seu comentário ácido: “O pior é a venda de sentenças, prática habitual. Se gritar pega ladrão…”

Benza Deus. Além dos ganhos nababescos, pelas tabelas oficiais, ainda teríamos um inacreditável ganho por fora que, apesar de muito aventado, não se consegue, com o rolar dos anos, se reprimir.

Leia Também:  ONOFRE RIBEIRO: Ou Mauro Mendes faz uma gestão inovadora, livre da influência dos políticos tradicionais ou morre na saída. Isso significa dizer algumas coisas como enquadrar a vergonhosa Câmara de Vereadores da capital, para que deixe de ser esse quartel de quadrilha.

Espanto. Perplexidade. Raiva. Parece que o patrimonialismo do Estado brasileiro é inescapável, está sempre desabando sobre e nós, e nos cobrando sangue, suor e lágrimas.

Para reforçar os temores do veterano jornalista Corazolla, representantes da Ong Transparência Brasil, ouvidos pelos repórteres do Estadão, cogitam que uma “corrupção institucionalizada” grassaria entre os espertalhões e espertalhonas togadas que atuariam no nosso Tribunal de Justiça.

Como botar em pratos limpos tudo isso, se a Justiça é sempre tão temina, sempre tão inalcançavel?! Os controles de controle, vejam só, não controlam porra nenhuma e, aqui mesmo em Mato Grosso, e nos mesmos espaços de midia nacional, as doutas autoridades do Ministério Público de Mato Grosso já foram deduradas e denunciadas por também engordarem seus ganhos e suas propriedades, com toda sorte de privilégios. Em plena pandemia, que segue matando com destaque os pobres e os filhos dos pobres, promotores e procuradores se divertem com verbas extras para usufluirem da I-phones e seguros de saúde às custas do erário, sempre dilapidado de forma cruel.

Leia Também:  MPE lança campanha e quer mobilizar a população contra a PEC 37

Reproduzo, aqui, a matéria do Estadão. E divulgo uma lista com os pretensos ganhos dos desembargadores, em dezembros, que circula pelas redes sociais. E aguardemos novos desdobramentos.

 
LEIA A REPORTAGEM DO JORNAL O ESTADO DE S PAULO: Desembargadores de MT têm extra de até R$ 274 mil – Política – Estadão (estadao.com.br)
 
 

Lista Com Pretenso Faturamento de Desembargadores Do TJ MT Em Dezembro de 2020 by Enock Cavalcanti on Scribd

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