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WANDER ANTUNES – Que dengue mata todo mundo sabe. Todo mundo também sabe que é preciso cuidado com água parada, a maternidade do Aedes Aegipty. Próximo de casa tem água de chuva acumulada, cortesia da Construtora São Benedito.

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O meu amigo Aedes Aegipty
por Wander Antunes

Que a dengue mata todo mundo sabe. E todo mundo também sabe que é preciso tomar cuidado com o acúmulo de água parada, a maternidade do Aedes Aegipty. Próximo aqui da minha casa tem muita água de chuva acumulada, cortesia da Construtora São Benedito. A empresa abriu uma enorme cratera, que por conta das chuvas está permanentemente tomada pela água. Em janeiro lhes enviei um e-mail notificando o que certamente já sabiam e divindo com eles minhas preocupações. Não obtive resposta, mas nos dias seguintes começaram a dragar a água do buraco. Resolvido! Resolvido? Não. Faz dias já que a dragagem foi interrompida e como tem chovido muito o buracao virou lago outra vez. Não acontece apenas na obra aqui perto de casa, verifiquei que muitas outras construtoras têm o péssimo hábito de não zelar pela segurança dos vizinhos de seus empreendimentos. É muito comum esse acúmulo de água nas crateras abertas por esses empreendedores. E é comum também que o Aedes Aegipty esteja entre os primeiros moradores de seus empreendimentos. Aliás, moradores não. Eles apenas nascem lá, depois vêm para nossas casas, tomar cafezinho e chupar o nosso sangue. É assim no país inteiro, quem se der ao trabalho de pesquisar verá gente reclamando por todo o país, de norte a sul. E verá também que há municípios que agem rapidamente e outros nem tanto. O que me faz pensar, como morador da cidade do lixo acumulado na porta das casas, que o melhor a fazer é ficar amigo do Aedes Aegipty.

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Em tempo, li que ano passado a Plaenge lançou a campanha Plaenge e Vanguard Contra a Dengue. Parece que a idéia era cuidar de seus canteiros de obra e terrenos da empresa. Também fiquei sabendo do entusiasmo com que o Sindicato das Indústrias de Construção do Mato Grosso (Sinduscon) recebeu a idéia da campanha – há época até anunciou a pretensão de ‘levar está ação a outras construtoras do Estado’, como ainda podemos ver em nota no site do sindicato (http://www.sindusconmt.org.br/conteudo.php?cont=eventos&id=3823). Curioso, a sede do Sinduscon fica a menos de 100 metros do buraco cheio de água da São Benedito. Será que a idéia do enunciado ficou só na intenção mesmo?

 

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LUIZ CLÁUDIO: Devemos ouvir a população sobre VLT ou BRT

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A troca do VLT pelo BRT

* Luiz Claudio

Em seu primeiro discurso, após receber o resultado da última eleição, o prefeito Emanuel Pinheiro deixou claro que a gestão do Município sempre estará disponível para debater todas as ações que melhorem a vida da população cuiabana. Acontece que, para que um debate realmente seja uma verdade, esse processo necessariamente deve cumprir etapas como argumentar, ouvir, analisar e, por fim, tomar uma decisão em conjunto.

Essas etapas, essenciais principalmente em assuntos que envolvem mais de 600 mil pessoas, até o presente momento, continuam sendo completamente negligenciadas pelo Governo do Estado de Mato Grosso. O recente caso da troca do Veículo Leve sobre Trilho (VLT) pelo Bus Rapid Transit (BRT) é um grande exemplo dessa dificuldade que a Prefeitura de Cuiabá tem encontrado quando se depara com demandas em que o Executivo estadual está envolvido.

Agora, depois de tomada uma decisão individualizada, se lembraram que existem as Prefeituras Municipais. Com convites para reuniões, as quais o Município não terá nenhuma voz, tentam criar um cenário para validar um discurso de decisão democrática que nunca existiu. Por meio da imprensa, acompanhamos declarações onde se é cobrada uma mudança de postura da Prefeitura de Cuiabá. Mas, qual é a postura que desejam da Capital? A de subserviência? Essa não terão!

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Defendemos sim um diálogo. No entanto, queremos que isso seja genuíno. Um diálogo em que as decisões que envolvam Cuiabá sejam tomadas em conjunto e não por meio da imposição. De que adianta convidar para um debate em que já existe uma decisão tomada? Isso não passa de um mero procedimento fantasioso, no qual a opinião do Município não possui qualquer valor.

Nem mesmo a própria população, que é quem utiliza de fato o transporte público, teve a oportunidade de ser ouvida. Isso não é democracia e muito menos demonstração de respeito com aqueles que depositaram nas urnas a confiança em uma gestão. Por conta dessa dificuldade de diálogo foi que o prefeito Emanuel Pinheiro criou Comitê de Análise Técnica para Definição do Modal de Transporte Público da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá.

Queremos, de forma transparente, conhecer o projeto do BRT. Saber de maneira detalhada o custo da passagem, o valor do subsídio, tipo de combustível, e o destino da estrutura existente como os vagões do VLT e os trilhos já instalados em alguns pontos de Cuiabá e Várzea Grande.

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Confiamos nesse grupo e temos a certeza de que ele dará um verdadeiro diagnóstico para sociedade. Mas, isso será feito com diálogo. Como deve ser! E é por isso que o próprio Governo do Estado também está convidado para participar das discussões, antes de qualquer parecer, antes de qualquer tomada de decisão. Como deve ser!

Assim, em respeito ao Estado Democrático de Direito, devemos ouvir a população que é quem realmente vai utilizar o modal a ser escolhido, evitando decisões autoritárias de um governo que pouco ou quase nada ouve a voz rouca das ruas.

* Luis Claudio é secretário Municipal de Governo em Cuiabá, MT

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