(65) 99638-6107

CUIABÁ
Pesquisar
Close this search box.

Cidadania

Emanuel Pinheiro inventa até candidatura de Maggi em 2014, para desviar foco de esmeraldas falsas que empresário Salim Rahal diz que ele lhe repassou. Acusado de tentativa de calote, Emanuel é hoje um botinudo à beira de um ataque de nervos

Publicados

Cidadania

LEIA AQUI – DEU NA GAZETA" – EMANUEL É CONDENADO NO STJ – PEDRAS SEM VALOR – Deputado oferece falsa esmeralda em garantia de empréstimo a empresário cuiabano

Nestes últimos dias, o deputado Emanuel Pinheiro só tem uma preocupação: a denúncia, lançada na praça, de que ele é dado a distribuir pedras pretensamente preciosas (mais precisamente esmeraldas) mas que, na verdade, acabarram  se revelando pedras falsas (na verdade, berilo) no mercado de Mato Grosso. A denúncia do empresário Salim Rahal, do grupo Cedro, aponta para a possibilidade de envolvimento do parlamentar do PR com o nebuloso mercado negro das pedras preciosas nessa violenta fronteira do Brasil com Paraguai e Bolívia. Uma possibilidade que já está sendo aventada por algumas pessoas, notadamente os técnicos que assessoram Rahal, desde que o Superior Tribunal de Justiça sacramentou a dívida de Emanuel Pinheiro para com Salim Rahal, que Emanuel Pinheiro estaria se esquivando em pagar. O que parece evidente é que é para desviar o foco da tentativa de calote de que é acusado por Salim Rahal que Emanuel Pinheiro agora tenta pontificar como o defensor mais apaixonado de uma recandidatura de Blairo Maggi ao governo de Mato Grosso, em 2014. Quem investigar o assunto, verá que Maggi, tranquilamente instalado no Senado Federal, agora atuando como líder do PR, jamais cogitou desta possibilidade. Mas para que servem os jornais amigos e os jornalistas amestrados? Para tentar tirar do foco as esmeraldas falsificadas, segundo laudo de perito acostado ao processo da dívida, que agora pesam sobre a biografia do parlamentar Emanuel Pinheiro, alvo de denúncia de ninguém menos que um ex-amigo do peito, o empresário Salim Rahal, do grupo Cedro, representado judicialmente pelo advogado Hélcio Corrêa Gomes. O assunto é tão bombástico que o Colégio de Líderes da Assembléia Legislativa, na terça-feira, realizou reuniuão a portas fechadas com Emanuel Pinheiro para tratar da questão das esmeraldas. Sobre esta reunião os jornais amigos e os jornalistas amestrados fazem boca de siri. Confira o que pública o Diário de Cuiabá sobre a pregação de Emanuel Pinheiro em defesa de uma possivel e remota candidatura de Blairo Maggi no longinquo e remoto ano de 2014:

 


Maggi é candidato, diz Pinheiro

Secretário-geral do PR afirma que senador já estaria articulando em Brasília concorrer em 2014. Ele diz que denúncias são para enfraquecê-lo

Apesar das afirmações do deputado, ex-governador desmente que disputará novamente o Paiaguás
 


O Partido da República (PR) deu início às articulações para viabilizar a candidatura do ex-governador e atual senador Blairo Maggi ao governo do Estado nas eleições de 2014. Secretário-geral da sigla, o deputado estadual Emanuel Pinheiro garantiu que Maggi será candidato e disse que o senador aparece em primeiro lugar em todas as pesquisas de intenção de votos encomendadas pelo partido.

Publicamente, Maggi não confirma a intenção de participar da disputa. Em entrevista ao Diário, o senador admitiu que o partido já está se organizando para as eleições de 2014, mas disse que ainda não pensa na possibilidade de lançar sua candidatura.

Leia Também:  Movimentos Sociais querem novo modelo de desenvolvimento

“O deputado Emanuel tem direito de pedir, mas ainda não é momento para se discutir esse assunto. Por enquanto, não penso nisso”, disse. Apesar das negativas de Maggi, Pinheiro garantiu que a candidatura está definida e afirmou que seu posicionamento faz parte de uma estratégia. “Na política existe a máxima que, quando a gente diz não, na verdade, quer dizer sim”, declarou.

De acordo com o deputado, o ex-governador pretende montar uma equipe para trabalhar de forma integrada em Mato Grosso e em Brasília. “Nos últimos dias, recebi uma ligação do major Eumar Novacki. Ele disse que o Blairo está entusiasmado com a ideia e que sua assessoria já está se articulando em Brasília para viabilizar sua candidatura”, afirmou.

Na próxima semana, membros da Executiva do partido se reunirão para discutir as primeiras ações visando à candidatura ao governo. Entre elas está a definição de um calendário de atividades que inclui conversas com siglas aliadas. “Vamos dar início às conversas ainda antes do Carnaval”, informou. O parlamentar afirma ainda que o ex-governador está sendo vítima de perseguição política, cujos autores seriam adversários políticos que teriam como objetivo inviabilizar sua candidatura. “Há uma conotação política muito forte em tentarem denegrir sua imagem, não sabendo os opositores que atingir Blairo é atingir Mato Grosso”.

Durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira, Pinheiro criticou a decisão do Conselho Superior do Ministério Público Estadual, que decidiu, por maioria, dar prosseguimento às investigações que apuram o envolvimento de Blairo no superfaturamento de R$ 44 milhões na compra de máquinas e caminhões por meio do programa ‘MT 100% Equipado’.

“Não há nada que prove o envolvimento de Maggi no superfaturamento. Estão tentando enfraquecê-lo, mas ele não vai se intimidar, e nem o PR. Vamos defendê-lo de todos os ataques que têm o objetivo de atingir sua liderança política”.

——

DEU NO JORNAL 'A GAZETA"


PEDRAS SEM VALOR – Deputado oferece falsa esmeralda em garantia de empréstimo a empresário cuiabano

EMANUEL É CONDENADO NO STJ

SISSY CAMBUIM
REPÓRTER DO Gazeta Digital

Condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em uma ação de execução de título, o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) teve os bens penhorados para pagar uma dívida calculada em R$ 611,408 mil pela Justiça, que foi contraída em 1991. Mas uma busca no patrimônio do parlamentar e em contas bancárias de todo o país nada – ou quase nada – foi encontrado. Pinheiro dispõe apenas de R$ 800 depositados em uma agência.

O credor do deputado, Salim Kamil Abou Rahal, empresário do ramo da construção civil, afirma ter emprestado, em valores da época, R$ 71,9 mil, obtidos através de financiamento bancário. Amigos na ocasião, Salim explica que não questionou Emanuel sobre o que faria com o montante e que recebeu como garantia 5 pacotes de pedraspreciosas com laudo atestando que seriam esmeraldas brutas no valor total de R$ 247 mil.

As gemas, com laudos emitidos em 1997 por 3 empresas diferentes, foram apresentadas ao Banco do Brasil, que as recusou. Foi então que o empresário decidiu procurar a perícia, quando descobriu que as supostas esmeraldas eram berilos, ou seja, resíduos de pedras que não possuíam o valor comercial atestado nos laudos.

Leia Também:  Caso Daniel Dantas mostra que "pareceres jurídicos" se transformaram em uma nova forma de mutreta

Segundo o empresário, Emanuel chegou a reconhecern e assinar um documento com firma reconhecida em cartório sobre a transferência das pedras. Salim, por sua vez, para executar a dívida junto ao banco, afirma que vendeu uma fazenda e ainda fez um empréstimo junto a outra instituição financeira no valor de R$ 100 mil. Conforme garante, se aplicados os juros e correção monetária, seu prejuízo hoje seria bem maior do que o valor definido pela Justiça. “Só quero o que é meu”, declarou o empresário.

Advogado de Salim Kamil Abou Rahal, Hélcio Correa Gomes, explica que a ação judicial refere-se apenas à execução do título devido, não envolvendo outras medidas, onde poderiam ser pleiteados, por exemplo, danos morais e lucros cessantes, já que foi necessário mexer no capital de giro dos negócios de Salim para quitar a dívida. Já a defesa de Emanuel alega que o parlamentar tem o direito garantido pela Constituição de recorrer da decisão, mesmo em sua fase executória e que os juros
cobrados são extorsivos, porque o valor devido era de R$ 71,9 mil.

Gomes rebate informando que o cálculo foi feito pela Justiça, levando em consideração juros e correção monetária, além do índice de 0,5% até 2002 e depois de 1%. Segundo o advogado, o valor não foi contestado pela defesa do deputado e que ele decorre de decisão proferida em primeira instância, durante a fase processual.


Mesmo sem recorrer da determinação judicial no prazo legal, a defesa do deputado pretende agora impetrar uma ação rescisória no STJ e ainda estuda outro remédio constitucional para se livrar da dívida. De acordo com Antônio Pinheiro Espósito, há sim prazo hábil para acionar a Justiça.

Hélcio reconhece a possibilidade da artimanha jurídica, mas alerta que é preciso fazer um depósito judicial no valor de 5% da ação, ou seja, R$ 30,570 mil em espécie, que não serão devolvidos, se o pedido não for acatado.

Espósito informou que pretende acionar criminal e civilmente o empresário por difamação e com uma ação indenizatória por danos morais. Espósito alega que seu cliente foi exposto ao ridículo e que realmente possui só uma casa própria financiada pela Caixa Econômica Federal (CEF). “Emanuel leva o estilo de vida que seu salário permite”, declarou. Atualmente, o salário de deputado estadual é cerca de R$ 20 mil, o equivalente a 32,15 salários mínimos.


Por telefone, Espósito disse também que seu cliente foi chantageado sob o argumento de que o empresário poderia divulgar os fatos na imprensa. Hélcio, que defende Salim, lembra que o processo é público. “Não há segredo de Justiça”.

Em nota oficial, a defesa de Pinheiro acusa o empresário de trair a confiança do parlamentar, adulterando e falsificandocheques e que “nem sempre quem ganha na Justiça é que tem razão”.

FONTE JORNAL A GAZETA

COMENTE ABAIXO:

Propaganda
8 Comentários

8 Comments

Você precisa estar logado para postar um comentário Login

Deixe uma resposta

Cidadania

LUIZ CLÁUDIO: Devemos ouvir a população sobre VLT ou BRT

Publicados

em

Por

Luis

A troca do VLT pelo BRT

* Luiz Claudio

Em seu primeiro discurso, após receber o resultado da última eleição, o prefeito Emanuel Pinheiro deixou claro que a gestão do Município sempre estará disponível para debater todas as ações que melhorem a vida da população cuiabana. Acontece que, para que um debate realmente seja uma verdade, esse processo necessariamente deve cumprir etapas como argumentar, ouvir, analisar e, por fim, tomar uma decisão em conjunto.

Essas etapas, essenciais principalmente em assuntos que envolvem mais de 600 mil pessoas, até o presente momento, continuam sendo completamente negligenciadas pelo Governo do Estado de Mato Grosso. O recente caso da troca do Veículo Leve sobre Trilho (VLT) pelo Bus Rapid Transit (BRT) é um grande exemplo dessa dificuldade que a Prefeitura de Cuiabá tem encontrado quando se depara com demandas em que o Executivo estadual está envolvido.

Agora, depois de tomada uma decisão individualizada, se lembraram que existem as Prefeituras Municipais. Com convites para reuniões, as quais o Município não terá nenhuma voz, tentam criar um cenário para validar um discurso de decisão democrática que nunca existiu. Por meio da imprensa, acompanhamos declarações onde se é cobrada uma mudança de postura da Prefeitura de Cuiabá. Mas, qual é a postura que desejam da Capital? A de subserviência? Essa não terão!

Leia Também:  Caso Daniel Dantas mostra que "pareceres jurídicos" se transformaram em uma nova forma de mutreta

Defendemos sim um diálogo. No entanto, queremos que isso seja genuíno. Um diálogo em que as decisões que envolvam Cuiabá sejam tomadas em conjunto e não por meio da imposição. De que adianta convidar para um debate em que já existe uma decisão tomada? Isso não passa de um mero procedimento fantasioso, no qual a opinião do Município não possui qualquer valor.

Nem mesmo a própria população, que é quem utiliza de fato o transporte público, teve a oportunidade de ser ouvida. Isso não é democracia e muito menos demonstração de respeito com aqueles que depositaram nas urnas a confiança em uma gestão. Por conta dessa dificuldade de diálogo foi que o prefeito Emanuel Pinheiro criou Comitê de Análise Técnica para Definição do Modal de Transporte Público da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá.

Queremos, de forma transparente, conhecer o projeto do BRT. Saber de maneira detalhada o custo da passagem, o valor do subsídio, tipo de combustível, e o destino da estrutura existente como os vagões do VLT e os trilhos já instalados em alguns pontos de Cuiabá e Várzea Grande.

Leia Também:  GABINETE COM CHEIRO DE POVO - MST vai amanhã até o Paiaguás, apresentar reivindicações de mais um Abril Vermelho! Movimento reclama o assentamento imediato de 2.500 famílias neste Mato Grosso hegemonizado pelo agronegócio.

Confiamos nesse grupo e temos a certeza de que ele dará um verdadeiro diagnóstico para sociedade. Mas, isso será feito com diálogo. Como deve ser! E é por isso que o próprio Governo do Estado também está convidado para participar das discussões, antes de qualquer parecer, antes de qualquer tomada de decisão. Como deve ser!

Assim, em respeito ao Estado Democrático de Direito, devemos ouvir a população que é quem realmente vai utilizar o modal a ser escolhido, evitando decisões autoritárias de um governo que pouco ou quase nada ouve a voz rouca das ruas.

* Luis Claudio é secretário Municipal de Governo em Cuiabá, MT

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

MATO GROSSO

POLÍCIA

Economia

BRASIL

MAIS LIDAS DA SEMANA