Cidadania
Eleição 2020 comprova: Wilson Santos é uma farsa ambulante
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O inimigo nº 1 dos servidores públicos – processado pelos xingamentos disparados contra o sindicalista Oscarlino Alves – e que deixou a falsa oposição para beijar as mãos do governador Mauro Mendes, não conseguiu eleger o próprio irmão e comprova a farsa do seu curso de marqueteiro: “Como Vencer as Eleições”
“Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais que outros”.
Meus amigos, meus inimigos: Essa é uma das famosas frases do atemporal livro “A Revolução dos Bichos”, publicado em 1945 pelo celebrado escritor inglês George Orwell, e nos remete a um tristemente famoso personagem da política mato-grossense. Um personagem a procura de autor capaz de retratar a trajetoria de sua contraditória figura no cenário político de nosso Estado. Sobre estas contradições, faço aqui algumas anotações em proveito de algum historiador que, mais adiante, resolva se aprofundar sobre o personagem e suas circunstâncias.
Será dificil encontrar, na história de Mato Grosso. um político capaz de enganar tão bem a si mesmo e carregar dentro de si uma disposição interminável para enganar terceiros e pessoas de boa fé, numa compulsão surpreendente pelo engôdo, sempre convicto de que vai levar vantagens em tudo, como é o caso do ex-prefeito de Cuiabá e ainda deputado estadual Wilson Santos (PSDB).
Para refrescar a memória, iremos recorrer à História, aquela mesma que o nobre parlamentar diz ensinar como professor, ainda que seja bacharel em Direito.
O ano é 2005. Wilson Santos exerce o mandato de prefeito de Cuiabá. Como desafio administrativo, precisa pôr fim à aglomeração crescente do Terminal Bispo Dom José no qual mais de 100 mil usuários do transporte coletivo se espremiam diariamente. ( Josué Neves, um dos muitos correligionários do Wilson que acabou rompendo com ele, comparara aquele terminal ao brete para o gado a caminho para morte, no matadouro, na campanha em que Josué atuara como laranja do Galinho na eleição contra Roberto França.)
O que o nobre prefeito à época fez? Numa canetada, extinguiu a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Cuiabá, a mesma que teria a responsabilidade de montar uma estratégia para informar à população, que dependia diariamente do transporte coletivo, de que aquele terminal seria desativado e novas políticas de melhoria da mobilidade urbana seriam adotadas.
Não há dúvidas de que o prefeito certamente desconhecia o papel da Secretaria de Comunicação por mera ignorância. O episódio que foi um verdadeiro tiro no pé, em nada serviu de lição.
Pois bem, transcorridos 15 anos, estamos em 2020, e Wilson Santos, em um claro projeto de exibicionismo, se auto- intitula e se lança como “marqueteiro” político, para surpresa de muitos. Já não lhe basta exercer um mandato popular, sonho se apresentar como um pensador.
Acontece que, neste intervalo de tempo, jamais se teve conhecimento de que tenha feito graduação em Propaganda e Marketing, especialização ou pós-graduação do gênero. O seu projeto de marqueteiro traduzia, como analiso, apenas uma nova bravata.
Parece que o homem acordou um belo dia, se olhou no espelho e autointitulou-se marqueteiro, embora notadamente nada saiba de Publicidade, Propaganda e Marketing.
A conduta se assemelha em muito à prática positivaada no artigo 171 do Código Penal, o tão famoso estelionato, e se confunde com a história do belo e vaidoso Narciso da mitologia grega e da canção do Caetano Veloso, que era incapaz de amar outras pessoas e apaixonou-se mesmo foi pela própria imagem.
Daí perguntamos: você contrataria para seu marketing pessoal ou profissional um gerente que, no auge de uma crise, fechou o Departamento de Publicidade e Propaganda e, anos depois, se apresenta como qualificado para desempenhar atividades da Comunicação Social, ainda que não comprove avanço de conhecimento com algum tipo de estudo?! Com toda certeza, não!
Qual o conhecimento de Wilson Santos a respeito de Semiótica e Teoria da Comunicação, conteúdos este imprescindíveis para formação de conceitos, como sempre defendeu a saudosa mestre da Semiótica Marília Beatriz de Figueiredo Leite?! Com certeza isso não se aprende colhendo limões orgânicos, em Chapada dos Guimarães, em mais um dos gestos de falsa simplicidade para atrair eleitores alienados.
Recorde-se que Wilson Santos passou diversas campanhas políticas exibindo-se e pregando, em rádio e TV, que amava incondicionalmente a esposa Adriana Bussiki, e os filhos, enquanto, por baixo dos panos e talvez por cima dos tapetes colecionava amantes e filhos fora do casamento, com a mesma velocidade que colecionava inimigos e desafetos pelo seu desprezo e ingratidão àqueles que um dia iludidamente perfilaram-se a seu lado nos embates políticos. O que foi feito do saudoso Zé do Nordeste, que apontava como seu mentor?!
O agora auto proclamado marqueteiro ganhou notoriedade recente nos corredores da Assembleia Legislativa ao contratar uma profissional da Comunicação Social para seu gabinete e dispensar o critério técnico para atender satisfação meramente sexual.
Do relacionamento extraconjugal, veio a ter uma filha que permaneceu escondida e rejeitada por mais de um ano, ainda que, no período, a namorada fosse abastecida com mesadas vindas do dinheiro público. Servidores comissionados, a mando do chefe, permaneciam de prontidão dispostos a atendê-la em suas urgências.
Luxos e privilégios mantidos com dinheiro do contribuinte cedidos pelo parlamentar após muitas cobranças da namorada que, segundo algumas fontes, incluíriam dossiês e indiretas em redes sociais.
Paralelamente, o deputado costumava se apresentar, inclusive aos colegas de Parlamento, em conversas reservadas no plenário, como defensor da família mais tradicional.
Sempre com postura que muitos identificavam como arrogante, e com hábitos recentes que podem ser relacionados à megalomanía, o deputado, acostumado a menosprezar assessores de confiança ao demiti-los através de simples mensagens de Whatsapp ou conversas de 30 segundos, ultrapassou o limite da hipocrisia nessas eleições de 2020.
Vejam que o novo auto intitulado marqueteiro, apesar de fazer alarde de sua pretensa competência, não conseguiu eleger sequer o irmão Elias Santos, derrotado a vereador em Cuiabá, comprovando a fraude que é esse curso “Como Vencer as Eleições”, conduzido por um neomarqueteiro que de marqueteiro parece que só tem a pretensão. As suas teses marqueteiras não foram eficientes sequer para manipular com competência a vasta estrutura de poder que tinha à sua disposição, dentro das máquinas do Governo do Estado e da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. No contraponto, bastou à jornalista Michely Alencar, do mesmo DEM, circular abraçada pela primeira dama Virginia Mendes, e abençoada por ela, para conseguir aquilo com que Elias e Wilson tanto sonharam: um mandato popular na Câmara de Cuiabá.
Pergunta-se: será que o resultado fracassado nas urnas vai gerar uma crise na família Santos? Este velho blogueiro tem certeza que não! Porque a razão é óbvia: Wilson Santos ama Wilson Santos.
Acostumado com o tapinha nas costas de meia dúzia de apaniguados que renunciaram ao pensamento crítico em troca da eternidade em um cargo comissionado, em breve, teremos a segunda versão do curso “Como Vencer as Eleições”, em uma versão, logicamente, mais deslavada que a primeira.
Após passar décadas carregando o cadáver do ex-governador Dante de Oliveira, o autoproclamado marqueteiro, após a derrota eleitoral em seu núcleo familiar, planeja, conforme apurado nos bastidores, abdicar do maior tempo das atividades parlamentares para dedicar-se a escrever livros sobre a sua trajetória política. O que será que ele pretende eternizar?
Vaidoso, acredita mesmo que alguém em sã consciência abrirá livros em momento de descanso em busca de saber detalhes da história de Wilson Santos. Já houve quem considerasse mais recomendável os livros do personagem infantil Pinóquio.
Logicamente, as anunciadas obras literárias de Wilson Santos deverão se aproximar da ficção científica, pois parece ser do instinto do autor contar fatos em seu favor que não existiram ou que não passariam de um “delírio de verão”, a exemplo desse seu curso de araque “Como Vencer As Eleições”, já rebaixado à última categoria pela violação ao Código de Defesa do Consumidor por se tratar de material falsamente grosseiro e que atenta gravemente contra a inteligência das pessoas minimamente informadas.
O homem que se diz simplório, que vendia jornal na infância, oriundo de família pobre, rasgou a própria biografia há tempos, celebrando sua morte política ao aliar-se, muito recentemente, ao antigo desafeto e símbolo do capital em Mato Grosso, o empresário Mauro Mendes, e criar um verdadeiro inimigo dentro de si. E nem vamos falar aqui de seu tortuoso relacionamento, ao longo dos anos, com a sua adorada referência política que é o Homem das Diretas Já Dante de Oliveira. Também deixo de citar a privatização da água na capital e o seu possível rolo com Jajah Neves, exposto na tribuna do parlamento estadual pela deputada Janaina Riva e cuidadosamente abafado pelos mais diversos poderes deste Mato Grosso. Fatos que merecem o estudo de um especialista que mencionei na abertura destas considerações.
Hoje, Wilson Santos pelas atitudes que adotou na defesa dos governos de Zé Pedro Taques e agora de Mauro Mendes, se credenciou, sem dúvida, como o inimigo nº1 dos servidores públicos de Mato Grosso, e como inimigo do bom-senso, inimigo da razão, inimigo do conhecimento, inimigo da coerência, inimigo da compaixão, inimigo da piedade, inimigo da fé, inimigo da lealdade, inimigo da gratidão, inimigo do respeito, inimigo da família tradicional e inimigo da realidade.
E, principalmente, inimigo de si mesmo, ao assumir na política mato-grossense e na vida pessoal o protagonismo de ser um farsante e oportunista abertamente declarado.
Enock Cavalcanti, jornalista, é editor do blogue PAGINA DO E desde 2009, a partir de Cuiabá, MT.
																	
																															
														Cidadania
LUIZ CLÁUDIO: Devemos ouvir a população sobre VLT ou BRT
														
Luis
A troca do VLT pelo BRT
* Luiz Claudio
Em seu primeiro discurso, após receber o resultado da última eleição, o prefeito Emanuel Pinheiro deixou claro que a gestão do Município sempre estará disponível para debater todas as ações que melhorem a vida da população cuiabana. Acontece que, para que um debate realmente seja uma verdade, esse processo necessariamente deve cumprir etapas como argumentar, ouvir, analisar e, por fim, tomar uma decisão em conjunto.
Essas etapas, essenciais principalmente em assuntos que envolvem mais de 600 mil pessoas, até o presente momento, continuam sendo completamente negligenciadas pelo Governo do Estado de Mato Grosso. O recente caso da troca do Veículo Leve sobre Trilho (VLT) pelo Bus Rapid Transit (BRT) é um grande exemplo dessa dificuldade que a Prefeitura de Cuiabá tem encontrado quando se depara com demandas em que o Executivo estadual está envolvido.
Agora, depois de tomada uma decisão individualizada, se lembraram que existem as Prefeituras Municipais. Com convites para reuniões, as quais o Município não terá nenhuma voz, tentam criar um cenário para validar um discurso de decisão democrática que nunca existiu. Por meio da imprensa, acompanhamos declarações onde se é cobrada uma mudança de postura da Prefeitura de Cuiabá. Mas, qual é a postura que desejam da Capital? A de subserviência? Essa não terão!
Defendemos sim um diálogo. No entanto, queremos que isso seja genuíno. Um diálogo em que as decisões que envolvam Cuiabá sejam tomadas em conjunto e não por meio da imposição. De que adianta convidar para um debate em que já existe uma decisão tomada? Isso não passa de um mero procedimento fantasioso, no qual a opinião do Município não possui qualquer valor.
Nem mesmo a própria população, que é quem utiliza de fato o transporte público, teve a oportunidade de ser ouvida. Isso não é democracia e muito menos demonstração de respeito com aqueles que depositaram nas urnas a confiança em uma gestão. Por conta dessa dificuldade de diálogo foi que o prefeito Emanuel Pinheiro criou Comitê de Análise Técnica para Definição do Modal de Transporte Público da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá.
Queremos, de forma transparente, conhecer o projeto do BRT. Saber de maneira detalhada o custo da passagem, o valor do subsídio, tipo de combustível, e o destino da estrutura existente como os vagões do VLT e os trilhos já instalados em alguns pontos de Cuiabá e Várzea Grande.
Confiamos nesse grupo e temos a certeza de que ele dará um verdadeiro diagnóstico para sociedade. Mas, isso será feito com diálogo. Como deve ser! E é por isso que o próprio Governo do Estado também está convidado para participar das discussões, antes de qualquer parecer, antes de qualquer tomada de decisão. Como deve ser!
Assim, em respeito ao Estado Democrático de Direito, devemos ouvir a população que é quem realmente vai utilizar o modal a ser escolhido, evitando decisões autoritárias de um governo que pouco ou quase nada ouve a voz rouca das ruas.
* Luis Claudio é secretário Municipal de Governo em Cuiabá, MT
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