É bem Mato Grosso
Fábio Pimenta explica que o Estado tem capacidade financeira para um novo empréstimo
É bem Mato Grosso
O secretário-adjunto da Receita Pública (SARP), Fábio Fernandes Pimenta, esteve na Assembleia Legislativa – nesta quarta-feira (17) – para explicar o empréstimo de até US$ 180 milhões, que o Governo do Estado está propondo junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). Os valores serão destinados para as secretarias estaduais de Educação e da Agricultura Familiar.
A explicação de Pimenta foi feita a 18 parlamentares presentes na reunião realizada durante o Colégio de Líderes na Presidência da Assembleia Legislativa. Para os deputados, Pimenta afirmou que a taxa de juros em dólar é de 4,6% e é a mais atraente do mercado, melhor que a taxa em real, a taxa Selic, que está em 13,75% ao ano e, por isso, o juro em real seria de 15%.
A presidente em exercício da Assembleia Legislativa, deputada Janaina Riva (MDB), afirmou que o Estado está com as contas equilibradas e por isso tem todas as condições econômicas de contrair mais um empréstimo junto ao BIRD. Mas é preciso que os deputados saibam como as pastas da Seduc e da Agricultura Familiar vão investir os recursos adquiridos por meio de empréstimos.
“O objetivo do Estado é investir o que já estava previsto na educação e, com isso, o empréstimo vai ajudar a melhorar a educação de jovens em todo Mato Grosso. As políticas de governo têm que ser continuadas, devemos ter cuidado com excessos. Mas é preciso destacar que os empréstimos não prejudiquem as políticas públicas que já estão sendo executadas”,
De acordo com Pimenta, a carência para o governo começar a pagar a amortização é de cinco anos. Nesse período, o governo pagará os juros e os encargos do empréstimo de US$ 180 milhões. Já a amortização tem um prazo de 20 anos. “A amortização é constante. A Sefaz tem uma equipe técnica que faz toda a gestão da dívida. Se houver necessidade e dinheiro em caixa o governo pode quitar a dívida antes do prazo”, explicou Pimenta.
Questionado sobre o porquê do Governo do Estado contrair empréstimo tendo dinheiro em caixa, Pimenta afirmou que existem nos cofres do tesouro estadual a “quantia de R$ 6,5 bilhões na conta única. Mas esse recurso está vinculado a outros compromissos. Em contas especiais há mais R$ 6 bilhões, que totalizam R$ 12 bilhões em caixa. Cerca de 80% desse total já estão comprometidos em todas as áreas. Por isso são pouco mais de R$ 2,5 bilhões que estão disponíveis para o Estado aplicar nos projetos já vinculados”, explicou Pimenta.
Após a matéria ser aprovada pela Assembleia Legislativa, o governo a sanciona. Em seguida, a lei passa por aval da União. Após isso, o pedido de empréstimo passa por análise do Senado Federal. Finalizado esse processo, retorna para a assinatura do contrato. A previsão é que o governo tenha disponível esse recurso no ano que vem.
Do total de US$ 180 milhões, cerca de US$ 100 milhões vão à aprendizagem em foco em Mato Grosso, que visa elevar o nível de aprendizagem e conclusão na idade certa dos jovens mato-grossenses, e os US$ 80 milhões são destinados à agricultura familiar. Assegurada a contrapartida de no mínimo 20% do total do total de empréstimo.
Na legislatura passada, de acordo com o deputado Wilson Santos (PSD), ele apresentou um projeto de lei que proibia o Governo do Estado realizar contratação de empréstimos em moeda estrangeira. Mas a matéria foi rejeitada. “Infelizmente não houve compreensão e o projeto não prosseguiu. O Estado tem que fazer empréstimos em moeda nacional, que é o ideal”, disse Santos.
Santos defende também que os valores destinados à pasta da agricultura familiar sejam “administradas pela Empaer. Fiz uma emenda, garantindo que os 80 milhões de dólares sejam administrados pela empresa. Além disso sugiro que tenha uma trava cambial, para que os próximos governo não comprometam a arrecadação com a amortização do empréstimo”, disse.
Fonte: ALMT – MT


A sociedade contra o crime
MIRANDA MUNIZ: Dr. Lúdio: colar no Lula para chegar ao 2º turno!

Dr. Lúdio: colar no Lula para chegar ao 2º turno!
* Miranda Muniz
Na eleição de 2022, Lula teve 38,5% dos votos em Cuiabá. Na minha percepção, se as eleições presidências fossem hoje, o percentual de votos para Lula certamente seria bem maior.
Por outro lado, a dita polarização Lula X Bolsonaro (esquerda X direita), que alguns tentam inutilmente e desesperadamente combater, permanece firme e forte e, fatalmente será a tônica nas disputas vindouras, sobretudo nas maiores cidade.
É com base nesta realidade objetivo que devemos traçar as estratégicas eleitorais do pré-candidato da Federação Brasil da Esperança, Dr. Lúdio, para alcançar o segundo turno.
Hoje as pesquisas sobre a sucessão na Capital, apontam uma liderança do Botelho, no patamar de 30%, seguida por Abílio, na casa dos 20% e do Dr. Lúdio, com cerca de 15%.
Ante a esse quadro, qual a tática mas acertada para impulsionar a candidatura do Dr. Lúdio e leva-lo ao segundo turno?
Tenho visto e ouvido algumas falas do Dr. Lúdio na mídia onde a tónica é centrada no discurso do “candidato de toda a Cuiabá”; “candidato do diálogo”, etc, e que na sua futura gestão se preocupará apenas com os “problemas de Cuiabá”. Também procura fugir da polarização “Lula X Bolsonaro”, sob o argumento de “nem Lula nem Bolsonaro moram em Cuiabá”.
A meu juízo, essa tática está equivocada. O crescimento do Dr. Lúdio nas pesquisas se dará com um discurso “colado no Lula”, de manhã, de tarde e de noite. No primeiro turno, onde serão necessários 25 a 30% dos votos para ir ao segundo turno, o discurso tem que ser “focado” em um nicho do eleitorado. Neste caso, no nicho a ser perseguido pelo Dr. Lúdio tem que ser o eleitorado do Lula, que hoje certamente está em torno de 45 a 50% em Cuiabá.
Ilusão considerar que o simples fato de ser um candidato do Partido dos Trabalhadores, por si só, já teria o apoio dos eleitores “lulistas”. O eleitorado do Lula quer uma candidatura que fala do Lula, que defenda as políticas públicas do Governo Lula, em especial às votadas aos mais necessitados. Mesmo “Lula não morando em Cuiabá”, muitas demandas da população para serem efetivadas dependem do Governo Federal – do Governo Lula.
Caso chegue ao segundo turno, aí sim, o discurso tem que ser mais amplo, para angariar apoios de outras candidaturas que disputaram no primeiro turno. Entretanto, fazer um discurso “do segundo turno” no primeiro turno, dificilmente levará a candidatura ao segundo turno.
Aspecto de certa relevância e que também precisa de ajustes é a posição da candidatura da Federação em relação ao Governador Mauro Mendes e ao Prefeito Emanuel Pinheiro.
Vejo um criticismo exacerbado ao Prefeito e certo jogo de confetes ao Governador, sob argumento de bom exemplo de gestor. É certo que o Prefeito teve e tem inúmeras falhas administrativas mas, por outro lado, também teve muitos acertos. Também há de se levar em conta que dois dos três partidos que compõe a Federação FE BRASIL (PV e PCdoB), fazem parte da base de apoio do Prefeito. Além disso, a Dona Márcia Pinheiro (PV), esposa do Prefeito, foi a candidata do Lula na eleição passada na disputa ao Governo e seu filho, o deputado Emanuelzinho, é um dos vices líderes do Governo Lula na Câmara dos Deputados e, certamente, ajudará muito a futura administração municipal.
Com uma tática acertada, tenho convicção que o Dr. Lúdio chegará ao segundo turno e terá grandes possibilidade de se tornar o prefeito de Cuiabá.
* Miranda Muniz: agronômo, bacharel em direito, oficial de justiça avaliador federal, dirigente estadual e municipal do PCdoB e da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).
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