É bem Mato Grosso
Alunos de Escolas Técnicas Estaduais de MT se destacam no desenvolvimento de projetos inovadores
É bem Mato Grosso
Adubo feito de resíduos, cápsula biodegradável para uso como inseticida, piso que drena a água da chuva, museu digital de biodiversidade são alguns dos produtos desenvolvidos por alunos e professores de Escolas Técnicas Estaduais de Mato Grosso (ETE), e que representaram Mato Grosso na 2º Semana Nacional de Educação Profissional e Tecnológica, realizada entre os dias 28 de novembro e 4 de dezembro, pelo Ministério da Educação, em Brasília (DF).
No evento nacional, o projeto Cápsula Biodegradável, desenvolvido pela ETE de Tangará da Serra, ganhou o prêmio de 3º lugar da Mostra de Produtos de Inovação Tecnológica. “Ficamos muito honrados em representar nosso Estado. É a educação profissional promovendo ciência para nossa sociedade”, declarou o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), Maurício Munhoz.
“Toda essa movimentação e premiação da nossa equipe mostra o quanto a Educação Profissional é importante e se faz presente no nosso Estado, e esses projetos são a materialização da ciência, tecnologia e inovação produzidas nos espaços escolares da educação profissional em Mato Grosso”, acrescentou Pollyana Peron, superintende de Educação Profissional e Superior da Seciteci.
A capsula biodegradável artesanal, com ação bioinseticida e adubo natural, foi desenvolvida pela aluna Keli Diane, da Escola Técnica Estadual de Tangará da Serra, em conjunto com a professora Francilene Fortes. O material é feito por meio do reaproveitamento dos resíduos orgânicos como cascas de laranja, limão, cebola, alho, borra de café, entre outros.
De acordo com a professora, o uso de inseticida natural pode reduzir as pragas em hortas, e gerar mais renda ao produtor, já que o produto pode ser adquirido com baixo custo por ser feito com resíduos orgânicos. “A sociedade ganha com um produto com menos impacto negativo ao meio ambiente e também para ter acesso a alimentos mais saudáveis”, afirmou Francilene Fortes.
Ser uma alternativa para um dos problemas enfrentados na área de Construção Civil, a impermeabilidade do solo, foi o objetivo da criação do piso que drena a água da chuva. Idealizado por alunos da ETE de Lucas do Rio Verde, com orientação do professor Bruno França da Silva, o produto é feito de material reciclável proveniente dos resíduos da construção civil.
Outra inovação tecnológica produzida no espaço das ETEs é o adubo feito a partir de resíduos orgânicos com baixo valor econômico, para ser usado na produção de hortaliças. Desenvolvido artesanalmente por alunos da ETE de Poxoréu, sob orientação do professor Edwaldo Dias Bocuti, o produto tem a finalidade de melhorar as condições de fertilidade e os atributos físico-hídricas de Neossolos Quatzarênicos e, consequentemente, elevar a produtividade das hortaliças. O adubo orgânico, se produzido em larga escala, poderá auxiliar os produtores da agricultura familiar, de forma sustentável e econômica.
Conforme a aluna Cinthya Mayra Galvão Barbosa, uma das criadoras do adubo, os pequenos produtores poderão ter maior produtividade com menor custo-benefício. “Isso uma vez que o cultivo agronômico em solos arenosos encarece o sistema de produção por serem caracterizados como solos frágeis, pobres em nutrientes e matéria orgânica, exigindo do produtor maior investimento e cuidados com a sua conservação”.
A coorientadora do projeto relatou que os resultados da pesquisa, conduzida na área experimental da ETE de Poxoréu, mostraram que todas as culturas tiveram bom desenvolvimento quando produzidas em solo arenoso submetido ao adubo, por isso o composto orgânico poderá ser considerado uma inovação tecnológica para o mundo agrícola.
“Outra descoberta considerada relevante na pesquisa foi o potencial alelopático negativo da serragem do cedrinho (Erisma uncinatum), que impediu o bom desenvolvimento das hortaliças. Essa descoberta se tornará, em breve, objeto de pesquisa da ETE/Poxoréu, pois poderá ser usado no controle de plantas invasoras”, apontou a professora Prínscilla Chaves.
“O MTbio pode contribuir com os setores econômicos, por causa da intensa atividade rural no nosso município. Poderá também ajudar na área educacional, já que muitas pessoas poderão conhecer os insetos e plantas de forma virtual ou presencial”, apontou Iago Batista de Santana, um dos alunos idealizadores do projeto.
Fonte: GOV MT


A sociedade contra o crime
MIRANDA MUNIZ: Dr. Lúdio: colar no Lula para chegar ao 2º turno!

Dr. Lúdio: colar no Lula para chegar ao 2º turno!
* Miranda Muniz
Na eleição de 2022, Lula teve 38,5% dos votos em Cuiabá. Na minha percepção, se as eleições presidências fossem hoje, o percentual de votos para Lula certamente seria bem maior.
Por outro lado, a dita polarização Lula X Bolsonaro (esquerda X direita), que alguns tentam inutilmente e desesperadamente combater, permanece firme e forte e, fatalmente será a tônica nas disputas vindouras, sobretudo nas maiores cidade.
É com base nesta realidade objetivo que devemos traçar as estratégicas eleitorais do pré-candidato da Federação Brasil da Esperança, Dr. Lúdio, para alcançar o segundo turno.
Hoje as pesquisas sobre a sucessão na Capital, apontam uma liderança do Botelho, no patamar de 30%, seguida por Abílio, na casa dos 20% e do Dr. Lúdio, com cerca de 15%.
Ante a esse quadro, qual a tática mas acertada para impulsionar a candidatura do Dr. Lúdio e leva-lo ao segundo turno?
Tenho visto e ouvido algumas falas do Dr. Lúdio na mídia onde a tónica é centrada no discurso do “candidato de toda a Cuiabá”; “candidato do diálogo”, etc, e que na sua futura gestão se preocupará apenas com os “problemas de Cuiabá”. Também procura fugir da polarização “Lula X Bolsonaro”, sob o argumento de “nem Lula nem Bolsonaro moram em Cuiabá”.
A meu juízo, essa tática está equivocada. O crescimento do Dr. Lúdio nas pesquisas se dará com um discurso “colado no Lula”, de manhã, de tarde e de noite. No primeiro turno, onde serão necessários 25 a 30% dos votos para ir ao segundo turno, o discurso tem que ser “focado” em um nicho do eleitorado. Neste caso, no nicho a ser perseguido pelo Dr. Lúdio tem que ser o eleitorado do Lula, que hoje certamente está em torno de 45 a 50% em Cuiabá.
Ilusão considerar que o simples fato de ser um candidato do Partido dos Trabalhadores, por si só, já teria o apoio dos eleitores “lulistas”. O eleitorado do Lula quer uma candidatura que fala do Lula, que defenda as políticas públicas do Governo Lula, em especial às votadas aos mais necessitados. Mesmo “Lula não morando em Cuiabá”, muitas demandas da população para serem efetivadas dependem do Governo Federal – do Governo Lula.
Caso chegue ao segundo turno, aí sim, o discurso tem que ser mais amplo, para angariar apoios de outras candidaturas que disputaram no primeiro turno. Entretanto, fazer um discurso “do segundo turno” no primeiro turno, dificilmente levará a candidatura ao segundo turno.
Aspecto de certa relevância e que também precisa de ajustes é a posição da candidatura da Federação em relação ao Governador Mauro Mendes e ao Prefeito Emanuel Pinheiro.
Vejo um criticismo exacerbado ao Prefeito e certo jogo de confetes ao Governador, sob argumento de bom exemplo de gestor. É certo que o Prefeito teve e tem inúmeras falhas administrativas mas, por outro lado, também teve muitos acertos. Também há de se levar em conta que dois dos três partidos que compõe a Federação FE BRASIL (PV e PCdoB), fazem parte da base de apoio do Prefeito. Além disso, a Dona Márcia Pinheiro (PV), esposa do Prefeito, foi a candidata do Lula na eleição passada na disputa ao Governo e seu filho, o deputado Emanuelzinho, é um dos vices líderes do Governo Lula na Câmara dos Deputados e, certamente, ajudará muito a futura administração municipal.
Com uma tática acertada, tenho convicção que o Dr. Lúdio chegará ao segundo turno e terá grandes possibilidade de se tornar o prefeito de Cuiabá.
* Miranda Muniz: agronômo, bacharel em direito, oficial de justiça avaliador federal, dirigente estadual e municipal do PCdoB e da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).
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