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O mundo sobre rodas

Conheça a história do BMW E3, o antecessor do sedã da Série 7

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BMW New Six (E3):  vem com motor 2.8 litros, de seis cilindros em linha, e logo de tornou um dos ícones da marca
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BMW New Six (E3): vem com motor 2.8 litros, de seis cilindros em linha, e logo de tornou um dos ícones da marca

Antecessor da Série 7 da BMW, o 2800 foi a base para o modelo Bavaria, que marcou o ingresso do sedã no mercado americano. Era conhecido pela linha E3. A ‘família’ E3 começou em 1968 com o 2500 e mais tarde – ainda no mesmo ano – o 2800, ambos com o novo motor de seis cilindros em linha.

Tanto o 2500 quanto o 2800 são sedãs de quatro portas de dimensões muito bem definidas. Mede 4,69 metros de comprimento, 1,75 de largura e conta ainda com 2,69 metros entre eixos, definições que se traduzem em um espaço suficientemente bom para cinco ocupantes viajarem com muito conforto.

A frente é agressiva e possui quatro faróis . A grade em forma de “duplo-rim” é a característica marcante do modelo que reforça a esportividade, apesar de ser um sedã.

A diferença entre os dois modelos está basicamente em seus motores . Enquanto o 2500 utiliza o de 2.494 cm³ com potência de 150 cv a 6000 rpm, o 2800 carrega o de 2.788 cm³, de 170 cv, concebida a partir das 6000 rpm .

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Quanto ao câmbio, os dois podiam ser encomendados com a opção da caixa manual de quatro marchas,  ou automática de três, oferecida como opcional. Apesar da vocação de carro familiar, os E3 andavam e muito.

Para se ter uma ideia, com a versão de entrada, a 2500 , podia se atingir a velocidade máxima de 190 km/h, uma marca que para os padrões da época eram mais do que suficientes.

Interior do BMW E3 já era caprichado desde o final dos anos 60, com revestimento nos bancos e laterais das portas
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Interior do BMW E3 já era caprichado desde o final dos anos 60, com revestimento nos bancos e laterais das portas

Ainda falando no 2500 , por exemplo; foi com ele que a marca bávara marcou o primeiro uso do lendário motor de seis cilindros em linha , que permaneceria até a década de 90. Coube a esta versão a inauguração dos chamados ‘New Six’, ou ‘Novo Seis’ , em alusão ao número de cilindros da unidade.

Os E3 foram desenhados pelo mestre Alex von Falkenhausen, responsável pelas competições da BMW antes da guerra, e também o criador do motor de quatro-cilindros do pequeno sedã 1500 de 1961, linha batizada de New Class .

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Uma das características do E3 é o funcionamento suave e silencioso vindo do motor seis cilindros , elogiado pela imprensa na época como um dos melhores propulsores.

Para o ano modelo de 1971, Max Hoffman, o importador dos veículos da marca alemã para os EUA, convenceu a BMW AG a construir o carro de configuração 2500 , mas usando o motor 2800 – oferecendo mais potência, mas sem o peso e as despesas dos recursos de luxo deste.

Assim, surgiu ao mercado o 3.0 S de 180 cv ( 10 cv a menos nos EUA, devido ao controle de emissões). Logo depois não demorou muito para chegar ao mercado as versões de entre-eixos mais longo, como os 2.8L, 3.0L, 3.0Li e 3.3Li , de acordo com a motorização a ser usada.

Bavária: um 2500 com motor do 2800

Para o ano modelo de 1971 o sedã da BMW passou a ser equipado com motor de seis cilindros e 2.8 litros
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Para o ano modelo de 1971 o sedã da BMW passou a ser equipado com motor de seis cilindros e 2.8 litros

Tamanho foi o sucesso dos 2500 e 2800 que a BMW resolveu lançar o Bavaria , uma combinação destes dois modelos que tinha como principal público-alvo os Estados Unidos. Dizia a propaganda da época: “Seis cilindros, 208 Km/h e um preço inferior a US$ 5.000,00″.

O Bavaria foi exatamente um 2500 com a motorização do 2800 . Era uma estratégia da marca em oferecer um ‘2800 básico’ sem a oferta de, por exemplo, o sistema automático de altura da suspensão, item de série na versão convencional do 2800 .

Todas as versões da geração E3 permaneceram em linha até 1977, quando de sua substituição pela primeira Série 7 (E23).

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Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso
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As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso

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E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

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Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
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O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

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