Brasil, mostra tua cara
Confira a lista de candidatos a governador de Goiás
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A Justiça Eleitoral recebeu pelo menos 28 mil registros de candidaturas para as eleições de outubro. A campanha começa oficialmente nesta terça-feira (16).
Foram recebidos 12 registros de candidaturas à Presidência e 12 a vice-presidente; 223 para governador e vice-governador, 231 para senador, 10.238 para deputado federal, 16.161 para deputado estadual e 591 para deputado distrital.
Em Goiás, nove candidatos concorrem ao cargo de governador. Confira lista completa:
Cíntia Dias (PSOL): 45 anos, nascida em Goiânia, é formada em ciências sociais pela Universidade Federal de Goiás e disputa a eleição ao governo do estado pela federação PSOL/Rede. Já disputou os cargos de vereadora de Goiânia e de deputada estadual. O advogado Edson Braz, 63 anos, da Rede Sustentabilidade, é o candidato a vice.
Edigar Diniz (Novo): é escritor e empresário, tem 46 anos e é nascido em Santa Helena de Goiás (GO). Formado em ciências da computação, é mestre em engenharia de software e pós-graduado em docência universitária. Já atuou como professor universitário por 12 anos, foi coordenador e diretor em uma universidade. O engenheiro Jamil Said, de 46 anos, do Novo, é candidato a vice.
Gustavo Mendanha (Patriota): nascido em Goiânia, tem 39 anos, foi prefeito e vereador de Aparecida de Goiânia. Concorre pela coligação Patriota, Republicanos, PMN, PMB, AGIR, DC e PROS. O engenheiro Heuler Cruvinel, 44 anos, do Patriota, é o candidato a vice.
Major Vitor Hugo (PL): deputado federal de 45 anos, nascido em Salvador (BA), é advogado e militar da reserva do Exército e foi consultor legislativo da Câmara dos Deputados. Foi líder do governo na Câmara entre 2019 e 2020. A servidora pública municipal e pastora Keila Borges, 47 anos, também do PL, é a candidata a vice.
Professora Helga (PCB): 41 anos, nascida em Ribeirão Preto (SP), é professora adjunta de Direito Público na Universidade Federal de Jataí e no Programa de Pós-Graduação em Direito Agrário da Universidade Federal de Goiás. Concorre pelo Partido Comunista Brasileiro. Lindomar Santos, 31 anos, agente de saúde e sanitarista, do mesmo partido, é candidato a vice.
Professor Pantaleão (UP): o professor de história aposentado de 71 anos concorre pelo partido Unidade Popular. Nascido em Goiânia, já disputou eleições para vereador e prefeito de Goiânia, e para deputado estadual e federal de Goiás. A servidora pública federal Luciana Amorim, nascida em Anápolis (GO), de 30 anos, do mesmo partido, é candidata a vice.
Ronaldo Caiado (União Brasil): o governador concorre à reeleição pela coligação MDB/União Brasil/Podemos/PTB/PSC PSD/ Avante / PRTB / PP / Solidariedade / PROS e PDT. Nascido em Anápolis, o médico de 72 anos já foi deputado federal e senador. O empresário, ex-deputado estadual e vereador de Goiânia do MDB, Daniel Vilela, 38 anos, nascido em Jataí, é o candidato a vice.
Vinícius Paixão (PCO): o historiador de 36 anos, nascido em Goiânia, concorre ao governo de Goiás pelo Partido da Causa Operária. Já disputou o cargo de prefeito de Goiânia. A candidata a vice-governadora é a psicóloga Maria Letícia, 62 anos, do mesmo partido, nascida em Itumbiara (GO).
Wolmir Amado (PT): professor universitário de 60 anos, nascido em Paim Filho (RS) concorre pela federação PT, PcdoB e PV. Foi reitor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Goiás e presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras. Formado em filosofia, tem mestrado em história e doutorado em ciências da religião. O advogado Fernando Tibúrcio, 55 anos, nascido em Uberlândia (MG), do mesmo partido, é o candidato a vice.
Atualizado com dados do TSE até 14h15 do dia 16/08/2022
Edição: Aline Leal
Fonte: EBC Política Nacional
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Marinho defende mais participação de trabalhadores nos lucros privados
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou hoje (1º) que se deve combater discursos que vendem equívocos sobre a relação entre a geração de empregos e a alta da inflação. A declaração foi dada durante o ato que celebrou o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, realizado na Neo Química Arena, estádio do Corinthians, na zona leste da capital paulista. Este ano, o tema definido pelas centrais sindicais foi “Por um Brasil mais justo”.
Também integraram a comitiva do presidente Lula o vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros Anielle Franco, da Igualdade Racial, Cida Gonçalves, das Mulheres, Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência da República, e André Fufuca, dos Esportes. Outros ministros que compareceram foram Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, e Alexandre Padilha, das Relações Institucionais.
Marinho sustentou que é errado entender a expansão de postos de trabalho como um fator que puxa a inflação para cima, como “os chamados especialistas do mercado, muitas vezes, liderados pelo Banco Central” argumentam. Segundo ele, o país precisa de mais empregos e mais participação dos trabalhadores nos lucros das companhias.
“Precisamos combater essa visão enviesada”, declarou. “Hoje é um dia de luta, de resistência global, em que a classe trabalhadora resiste bravamente aos ataque ferozes do atraso, do preconceito, do ódio e da raiva. Temos todos os motivos para lutar, mas hoje, em particular, no Brasil. Como diz o presidente Lula, temos também motivos para festejar. Quais são as razões das comemorações? Se olharmos o período recente do Brasil, no qual o governo do golpe [de Michel Temer] e o governo nefasto [de Jair Bolsonaro] vieram tirar direitos da classe trabalhadora. É um processo de retirada de direitos e temos obrigação de lutar com vocês para reconstruir.”
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, ressaltou, em sua fala, a capacidade de Lula quanto a manter proximidade com a base de articulações políticas do país. Ele salientou que, com frequência, o que se tem disseminado é o oposto. “Ao contrário, foi o presidente Lula quem estabeleceu o diálogo com o movimento social”, afirmou.
Lideranças sindicais também tomaram a palavra, ao microfone, ao longo do evento, para abordar pautas regionais, que dizem respeito à pasta da educação e a outras áreas impactadas mais fortemente pelo governo de Tarcísio de Freitas, alinhado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Algumas fizeram menção ao processo de privatização em curso no estado de São Paulo, que inclui, entre várias medidas, a transferência de empresas como a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e a Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A. (Emae) do setor público para a iniciativa privada. Os diretores sindicais falaram, ainda, sobre “uma elite atrasada”, que operaria somente em função do capital, e a permanência de agentes do fascismo no país.
Como em anos anteriores, o ato contou com uma programação cultural, que ofereceu atrações do rap e do samba ao público.
Fonte: EBC Política Nacional
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