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Alguma coisa está fora da ordem

JOSÉ ORLANDO MURARO: Sobre o terrorismo da Rede Globo contra Bolsonaro no caso da cloraquina

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Alguma coisa está fora da ordem

Sobre o terrorismo político-biológico praticado pela Rede Globo
POR JOSÉ ORLANDO MURARO
 
Sou um homem de esquerda. Li o Manifesto Comunista, comentado pelo polonês Karl Radek e o livro Minha Vida, de Leon Trotsky , quando tinha apenas 13 anos.
 
Fui preso, a primeira vez, com 15 anos. Levava os jornais “A Voz Operária”, do Partido Comunista Brasileiro, de São José dos Campos para São Paulo. O jornal clandestino era impresso na Itália, em papel bíblia e encartados dentro de embalagens do biscoito Maria….. O delegado que me prendeu chamava-se Edsel Magnotti, do Deops. Fui preso logo após sair da Igreja de São Vito, no Brás. Por sorte, já tinha desovado a mochila com os jornais para um outro sujeito que, felizmente, não foi preso.
 
Sou um homem de esquerda. Devido a este sincretismo religioso, ao meu modo, também acredito em Deus. Mas eu não fico incomodando-o com pedidos de passagens gratuitas para o céu e nem me lavo com o sangue de Jesus, que, para mim, é coisa de macumbeiro. Com a minha capivara, eu vou mesmo acabar fichando na empresa e cortando lenha pro capeta. Sem problemas.
 
Sou um homem de esquerda com uma atrofia no sistema límbico do cérebro. Sou um portador da síndrome de Asperger. Ou, simplesmente classificado como um ASPER adulto.
 
Sou um home de esquerda e sou alcoólatra.
 
Sou o sujeito mais improvável para fazer a defesa do atual presidente Jair Messias Bolsonaro. Para mim, Jair Messias Boçalnarus. Um boçal de ferradura e tudo.
 
Sou um homem de esquerda…mas não sou burro!
 
Tenho 40 anos de militância em jornalismo. Além de saber ler e escrever, tenha a imensa capacidade de armazenar e processar informação. Vou espremendo-as até chegar à síntese totalizadora do assunto.
 
Vejamos os fatos:
 
Na quarta feira, dia 18 deste mês, no final da tarde, o presidente norte-americano Donald Trump, em uma coletiva, declara abertamente que o seu País estava usando a cloraquina/cloroquina, com efeitos animadores, para o controle da infecção provocada pelo coronavirus.
 
E mais: pediu que a FDA  ( a Anvisa deles) liberasse o mais rápido possível o uso do medicamento para a população.
 
Isto foi na quarta-feira à tarde. Assisto o Jornal Nacional, e na quinta-feira, o jornal da manhã e o jornal do meio dia da Rede Globo.
 
Nem um pio sobre o assunto. Nadica de nada!
 
Na sexta-feira, dia 20, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta admitiu, em uma teleconferência, que  o Brasil já estava fazendo uso da cloraquina em pacientes infectados pelo coronavirus em estado grave (entubados, como ele disse)
 
Esta noticia circulou como um rastilho de pólvora pelas redes sociais.
 
Na sexta-feira, no Jornal Nacional, a Rede Globo colocou no ar não a informação do Ministro da Saúde, mas sim uma matéria com pseudos cientistas, desconhecidos, que ninguém nunca ouviu falar, em que afirmavam que a cloraquina tem efeitos colaterais  devastadores, podendo provocar lesões no fígado, rins e até mesmo cegueira!!!!
 
Calma com este andor de terrorismo político-biológico.
A cloraquina é um medicamento usado para combate de impaludismo (malária) Há mais de SETENTA ANOS!
 
Não tem patente. È de domínio público.
 
Era considerado o mais potente sintético do quinino, e os médicos da SUCAM receitavam vários fármacos no combate da malária em graduação progressiva: amodiaquina, primaquina e, nos casos mais graves, a cloraquina.
 
Como o protozoário da malária se tornou resistente à cloraquina, há vinte anos se elaborou um fármaco sintético mais poderoso: a hidroxicloraquina.
 
A se dar crédito  a esta máquina de terrorismo político-biológico, todos os malarientos que fizeram uso da cloraquina (em casos extremos) deveriam estar cegos ou engatados em uma máquina de hemodiálise!!! Inclusive eu!!!!
 
Sou um homem de esquerda. Não votei, não voto e nunca votarei num imbecil como o senhor Jair Messias Boçalnarus.
 
Mas não sou burro.
 
Existe uma manipulação descarada por parte da Rede Globo em provocar o pânico na população, em demonstrar que o atual governo nada está fazendo no combate a epidemia do coronavirus e, principalmente, em demonstrar ( com certa dose de razão) que o atual presidente da República é um irresponsável e que não está preocupado com a sorte da população.
 
A propaganda terrorista político-biológica implementada pela Rede Globo, entre os fatos acima citados, tem uma característica marcante: negar qualquer possibilidade de ESPERANÇA de cura para a população.
 
Esta é a estratégia empregada pela Rede Globo: superdimensionar os fatos e esconder, sob o tapete, as notícias que dão conta de que governos mundiais, vários deles, já estão lançando mão de um composto sintético do quinino para o combate da infecção do coronavirus em casos graves.
 
No sábado á tarde, recebi vários vídeos, pelo Whats Apps, de uma gravação ao vivo feita pelo presidente da República, onde ele, descaradamente mente, mas traz algumas informações relevantes.
 
Disse ele que recebeu a informação de funcionários do Hospital Albert Einstein, de São Paulo, de que já estariam fazendo uso da cloraquina em pacientes mais graves. MENTIRA: a notícia, que é verdadeira, já estava circulando no site do jornal Folha de São Paulo desde a manhã de sábado.
 
Depois ele disse que teria determinado ao Ministro da Defesa que reorientasse os “laboratórios do Exército” para produzir cloraquina. MENTIRA: não existem, no Brasil,  laboratórios militares preparados para produção de germes patogênicos para uma possível guerra biológica. Nunca ouvi falar sobre a existência destes tais “laboratórios do Exército” com capacidade para produzir fármacos ou vírus em uma guerra biológica.
 
Continuando com a as falação, Bolsonaro disse que determinou que o Brasil não venda cloraquina para o exterior, eis que o medicamento é de uso em malarientos, portadores de lúpus e reumatismo.
 
Outra MENTIRA: ninguém compra cloraquina do Brasil, porque é um fármaco sintetizado a partir da fórmula do quinino, que usa em sua composição apenas carbono, hidrogênio, nitrogênio e oxigênio. Elementos facilmente encontrados na natureza. Por isso todos os países têm condição de produzir a cloraquina a baixo custo.
 
Mas deixando de lado as mentiras do Boçalnarus, o que salta á vista é que, no Jornal Nacional de sábado, e nem no Fantástico de domingo não se divulgou o fato já noticiado pela Folha de São Paulo e confirmada pelo cidadão que ocupa a Presidência: o Hospital Albert Einstein já estava utilizando a cloraquina no combate da infecção provocada pelo coronavirus.
 
O que a Rede Globo divulgou no sábado a noite e repetiu no Fantástico é que a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) iria liberar a cloraquina como remédio TARJA PRETA, só vendido sob prescrição médica!
 
A Anvisa liberou 300 agrotóxicos sem qualquer experimento em humanos  mas que iria, segundo a Globo, só liberar a cloraquina mediante receita médica!  Alguém já viu um agrotóxico TARJA PRETA?
 
É a demonização deliberada da cloraquina. Um fármaco com mais de SETENTA ANOS de uso para o combate da malária e que, nas regiões endêmicas, era distribuída gratuitamente.  em pacotes, para os malarientos!!!
 
Esta demonização da cloraquina tem o efeito devastador na ESPERANÇA da população de que exista algum remédio capaz de  salvar as vidas dos infectados pelo coronavírus.
 
É uma política de terrorismo biológico implantada pela Rede Globo, com três vertentes claras e bem definidas: 1- cria-se o pânico de que o vírus está se alastrando de forma vertiginosa e incontrolável, 2- O governo e, principalmente o presidente Boçalnarus nada está fazendo e 3- o remédio eficiente contra a infecção causa danos irreversíveis em quem o usa.
.
Mas qual é o objetivo da Rede Globo com esta política de terrorismo ?
 
Existem três coisas pegando para aquele oligopólio de comunicação. Deve muito imposto atrasado para o governo federal. Está com os contratos de publicidades institucionais cortados e a CONCESSÂO se encerra em 2021.
 
E é de domínio público que, conforme palavras do próprio presidente da República, só será renovada a concessão se a empresa quitar os débitos dos impostos atrasados. E que ele irá cuidar pessoalmente do caso!
 
Resumo da ópera: nós estamos diante de um terrorismo político-biológico implantado pela Rede Globo para semear pânico entre a população, desacreditar o atual presidente (esta é a parte fácil. O imbecil colabora!) e demonizar qualquer possibilidade de um fármaco que transmita ESPERANÇA à população.
 
Não sou adepto da teoria da conspiração. Mas não sou burro. O que escrevi aqui são fatos que qualquer cidadão comum tem capacidade intelectual para avaliar e chegar às suas conclusões.
 
A minha conclusão é de que a REDE  GLOBO, com esta política de terrorismo, quer jogar o presidente Jair Bolsonaro nas cordas, ou mesmo derrubá-lo do poder, entregando-o ao vice, que já está bem amestrado, como um macaquinho de circo, para apoiar as patifarias da REDE GLOBO.
 
Sou um homem de esquerda. Não tenho nenhum motivo ou simpatia para promover a defesa do presidente atual. Mas não renego nenhuma palavra que aqui escrevi.
 
Há um outro golpe em andamento…..
 
JOSE ORLANDO MURARO SILVA
Editor do folhetim PLURIVERSO CHAPADENSE
Portador da síndrome de Asperger. 
 
 
 
 

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LÚDIO CABRAL: 5 mil vidas perdidas para a covid em Mato Grosso

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CINCO MIL VIDAS

Lúdio Cabral*

Cinco mil vidas perdidas. Esse é o triste número que Mato Grosso alcança hoje, dia 26 de janeiro de 2021, em decorrência da pandemia da covid-19.

Cada um de nós, mato-grossenses, convivemos com a dor pela perda de alguém para essa doença. Todos nós perdemos pessoas conhecidas, amigos ou alguém da nossa família.

A pandemia em Mato Grosso foi mais dolorosa que na maioria dos estados brasileiros e o fato de termos uma população pequena dificulta enxergarmos com clareza a gravidade do que enfrentamos até aqui.

A taxa de mortalidade por covid-19 na população mato-grossense, de 141,6 mortes por 100 mil habitantes, é a 4ª maior entre os estados brasileiros, inferior apenas aos estados do Amazonas (171,9), Rio de Janeiro (166,2) e ao Distrito Federal (147,0). O número de mortes em Mato Grosso foi, proporcionalmente, quase 40% superior ao número de mortes em todo o Brasil. Significa dizer que se o Brasil apresentasse a taxa de mortalidade observada em Mato Grosso, alcançaríamos hoje a marca de 300.000 vidas perdidas para a covid-19 no país.

Lembram do discurso que ouvimos muito no início da pandemia? De que Mato Grosso tinha uma população pequena, uma densidade populacional baixa, era abençoado pelo clima quente e que, por isso, teríamos poucos casos de covid-19 entre nós?

Leia Também:  Exército pede retratação da Época por artigo de Luiz Fernando Vianna "Na pandemia, Exército volta a matar brasileiros". LEIA O ARTIGO

Lembram do posicionamento oficial do governador de Mato Grosso no início da pandemia, de que o nosso estado não teria mais do que 4.000 pessoas infectadas pelo novo coronavírus?

Infelizmente, a realidade desmentiu o negacionismo oficial e oficioso em nosso estado. Não sem muita dor. O sistema estadual de saúde não foi preparado de forma adequada. Os governos negligenciaram a necessidade de isolamento social rigoroso em momentos cruciais e acabaram transmitindo uma mensagem irresponsável à população. O resultado disso tudo foram vidas perdidas.

Ao mesmo tempo, o Mato Grosso do sistema de saúde mal preparado para enfrentar a pandemia foi o estado campeão nacional em crescimento econômico no ano de 2020. Isso às custas de um modelo de desenvolvimento que concentra renda e riqueza, de um sistema tributário injusto que contribui ainda mais com essa concentração, e de um formato de gestão que nega recursos às políticas públicas, em especial ao SUS estadual, já que estamos falando em pandemia.

Dolorosa ironia do destino, um dos municípios símbolo desse modelo de desenvolvimento, Sinop, experimentou mortalidade de até 100% entre os pacientes internados em leitos públicos de UTI para adultos em seu hospital regional.

Nada acontece por acaso. Os números da covid-19 em Mato Grosso não são produto do acaso ou de mera fatalidade. Os números da covid-19 em Mato Grosso são produto de decisões governamentais, de escolhas políticas determinadas por interesses econômicos, não apenas agora na pandemia, mas por anos antes dela. E devemos ter consciência disso, do contrário, a história pode se repetir novamente como tragédia.

Leia Também:  Zé Pedro Taques diz que Alan Maluf é mentiroso, irresponsável e leviano; Maluf declara na Justiça que Zé Pedro cometeu Caixa 2

Temos que ter consciência dessas injustiças estruturais para que possamos lutar e acabar com elas. A dor que sofremos pelas pessoas que perdemos para a pandemia tem que nos mobilizar para essa luta.

Lutar por um modelo de desenvolvimento econômico que produza e distribua riqueza e renda com justiça, que coloque pão na mesa de todo o nosso povo e que proteja a nossa biodiversidade. Lutar por um sistema tributário que não sacrifique os pequenos para manter os privilégios dos muito ricos. Lutar por políticas e serviços públicos de qualidade para todos os mato-grossenses. Lutar pelo SUS, por um sistema público de saúde fortalecido e capaz de cuidar bem de toda a nossa população.

São essas algumas das lições que precisamos aprender e apreender depois de tantos meses de sofrimento e dor, até porque a tempestade ainda vai levar tempo para passar.

*Lúdio Cabral é médico sanitarista e deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso.

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