O mundo sobre rodas
Peugeot revela novo 408, que passa ser um SUV com ares de cupê
O mundo sobre rodas


A Peugeot apresenta o crossover 408. O lançamento terá versões híbridas e a combustão inicialmente, mas uma variante completamente elétrica está programada para o futuro.
O modelo irá enfrentar Renault Arkana e Citroen C5X , que representam o mesmo segmento, mas também estão voltados para os hatches Skoda Octavia e Ford Focus , modelos que não são de entrada, mas também não são “Premium” no mercado europeu.
Em termos de tamanho, o novo 408 ficará entre o hatch 308 e o sedã 508, e a mídia européia estima que será vendido a partir de €32,000 (R$ 174,600) com a motorização 1.2 Puretech híbrida.
O Peugeot 408 é um dos últimos modelos a ser construídos na plataforma EMP, que deverá ser substituída pela STLA após 2024, e 4,690 mm de comprimento com 2,787 mm de entre-eixos e abaixo dos 1,500 mm de altura, fazendo do 408 mais baixo que um SUV.
O visual do novo 408 é bem arrojado e conversa com outros modelos da fabricante francesa. Na dianteira a “grade” é composta por diversas partes coloridas na cor da carroceria e complementam o ar de agressividade, acentuado pelos faróis finos e pelo LED imitando um dente de sabre.
Na lateral o elemento mais notável são os apliques em plástico preto nos arcos de roda, que passam pelas bases das portas e se estendem até o para choque traseiro. Chama a atenção também o logotipo da Peugeot abaixo da base do retrovisor e um elemento que parece ser vidro, posicionado na coluna traseira do veículo que amplia a percepção de comprimento do carro.
Na traseira, o desenho de SUV é mais notável pelo vidro pequeno e o para choque pintado em preto e posição bem alta das lanternas, vindas do 308. Além do para choque, os apliques aerodinâmicos no caimento do teto chamam atenção e são chamados pela Peugeot de “orelhas de gato”.
O interior é bastante estiloso e parece ser de veículos até mais caros. Apresenta o tradicional i-Cockpit que consiste no painel de instrumentos digital e com tecnologia 3D aliado à um volante pequeno e ainda conta com uma central multimídia de 10 polegadas sensível ao toque.
O modelo ainda oferece bancos de couro napa com massagem, teto panorâmico, sistema de áudio de alta fidelidade assinado pela Focal. O 408 ainda conta com assistente de estacionamento 360°, controle de cruzeiro adaptativo com função “stop and go” e terá ainda mudança de faixa semi automática, que funcionará assim que o motorista ligar a seta.

O modelo será equipado com o motor 1.2 PureTech, de três cilindros, de 129 cv que traciona as rodas dianteiras e é acoplado ao câmbio automático de 8 marchas. Esse conjunto é capaz de ir de 0 a 100 km/h em cerca de 10.4 segundos no “irmão” Citroën C5 X .
As versões híbridas plug-in serão equipadas com um motor PureTech 1.6, de quatro cilindros (Na verdade, o motor é um THP rebatizado) e um motor elétrico de 81 kW, conectados ao câmbio automático de 8 marchas e também com tração dianteira.
A versão intermediária entrega 178 cv no somatório dos dois motores, enquanto na versão de topo de linha a cavalaria aumenta para 225 cv.
O tempo de 0 a 100 km/h também não foi divulgado, assim como a autonomia elétrica do 408, porém, por ser construído na mesma plataforma e apresentar similaridades mecânicas com o Citroën C5X , podemos utilizá-lo como parâmetro. O “irmão” do 408 vai de 0 a 100 km/h em 7.9 segundos e alcança cerca de 40 km de autonomia apenas utilizando energia elétrica. As baterias de 12.4 kWh carregam em 3 horas e 50 minutos utilizando o carregador portátil que é disponibilizado com o veículo.
O novo 408 será vendido a partir do início de 2023 na Europa e na China, e terá uma versão elétrica sendo lançado em algum momento. Neste mês, a Peugeot já havia anunciado que o modelo será um veículo global. Se chegar ao Brasil, deverá ser mais caro que o SUV 3008 , disponível hoje a partir de R$234.490.

O novo Peugeot 408 será equipado com comando de voz e reconhecimento de voz, permitindo o condutor saber informações a partir do comando “Ok, Peugeot”, e terá tutoriais integrados à central multimídia para auxiliar os usuários a aproveitarem melhor tudo o que o carro tem a oferecer.
Além do grande espaço entre-eixos do novo 408 , os passageiros terão diversos nichos para guardar objetos (33 litros), copos, apoio de braço, e entradas USB C, tudo isso foi pensado para proporcionar a melhor experiência possível para os passageiros.
O porta-malas tem 536 litros de capacidade e quando os bancos traseiros bipartidos são rebatidos (o que acontece de forma elétrica) a capacidade aumenta para 1.611 litros, e pode transportar objetos de até 1.89m de comprimento.
Na versão do novo Peugeot 408 combustão ainda há 36 litros extras, disponíveis abaixo do tapete do porta-malas, pela localização, deve ser a posição onde o carregador é guardado nas versões híbridas.


O mundo sobre rodas
Conheça detalhes da história da série DB dos Aston Martin


Diversas fabricantes levam o título de mitos como Porsche, Mercedes, Ferrari que conhecemos hoje, só ganharam fama e prestígio logo após o término da II Guerra Mundial abrindo assim mais espaço para a sua expansão; e com a britânica Aston Martin – fundada por Lionel Martin e Robert Bamford em 1914 nos arredores de Londres, na Inglaterra – não foi diferente.
Logo após sofrer com ações e títulos em queda em razão da consequência da paralisação da produção nas indústrias, o então jovem e promissor proprietário da fábrica de automóveis, a Lagonda e fabricante de tratores e componentes de transmissão, David Brown assumiria em 1947 a Aston Martin , cuja razão social mudava-se para Aston Martin Lagonda Ltd.
Onde tudo começou

Com uma vasta experiência em marketing empresarial, Brown sempre acreditava que a melhor forma de promover seus automóveis era através da competições e foi assim que o seu primeiro ‘filho’ foi concebido, o DB1 Drop Head Coupé de 1948, levando já a sua autoria nas iniciais.
O DB1 possuía linhas curvas que agradavam ao primeiro contato e possuía um motor dianteiro de quatro cilindros em linha de 1970 cm³, com válvulas laterais e alimentado por dois carburadores SU. Com uma potência de 90 cv já a partir das 4.750 rpm, o DB1 alcançava a velocidade máxima de 155 km/h.
Logo após o lançamento do primeiro modelo, não demorou muito para que fosse lançado um carro mais forte com seis cilindros em linha, denominado agora como DB2 , que serviria mais tarde de base para o lançamento do DB3 de competição.
Um mito chamado DB4

Mas talvez o mais célebre dos carros de David Brown foi o DB4 de 1958 que foi considerado um fenômeno de vendas. O DB4 era um GT de linhas incrivelmente esportivas, uma obra assinada por Harold Beach. Concorria com Jaguar XK 140, Mercedes-Benz 300 SL, Ferrari 250 GT, Ford Thunderbird e Chevrolet Corvette. O DB4 , apesar de origem inglesa, tinha carroceria feita por estúdio italiano, a carrozzeria Touring de Milão.
O trabalho de estamparia, assim como o resto da confecção do couro Connolly e a madeira de lei eram feitos artesanalmente, daí a explicação da sua produção ser reduzida.
Por isso, os Aston Martin são carros de exclusividade a qualquer prova e extremamente caros; nos tempos atuais, os mais antigos e as séries especiais são os mais cobiçados por colecionadores e entusiastas milionários que tenham uma polpuda conta bancária para adquirir um DB4 GT Coupé nos dias de hoje.

A tradição dos esportivos da casa londrina falava mais alto pelo seu extremo refinamento nos materiais empregados e na identidade que cada um dos Aston possuía. Quem comprava um carro destes, sem dúvida, eram pessoas de bom gosto que privilegiavam a nobreza e a tradição do que a exuberância de uma Ferrari, por exemplo.
O motor dos DB4 era nada mais do que um potente seis cilindros em linha, projetado por Tadek Marek de 3.670 cm³ alimentado por dois carburadores SU cuja potência era de 240 cv já a partir das 5.700 rpm. A velocidade deste superesportivo ultrapassava facilmente a casa dos 200 km/h.
Para segurar esta fera, os engenheiros britânicos dispuseram de suspensões na frente independente a frente e atrás foram selecionadas as do tipo eixo rígido, justamente para dar uma perfeita distribuição de peso ao resto do conjunto motor e habitáculo. Outra das características do Aston Martin DB4 era as belas rodas raiadas que calçavam pneus 6,00-16.
O Aston de 007

Em 1963, viria ao mercado uma das mais famosas e célebres séries dos Aston Martin, o DB5 , carro este que foi estreado no filme do agente secreto James Bond ‘007 contra Goldfinger’. Esta série foi as que mais lembram o mais recente Aston Martin, o DB9 , seguindo o mesmo sucesso com as outras séries do DB.
O DB5 foi outro dos nomes mais lembrados quando o assunto é Aston Martin e lógico, além do lançamento no filme, talvez em parte de seu sucesso se deve ao belíssimo motor que foi abundantemente aperfeiçoado e mais potente em relação ao seu antecessor. Agora contava com uma cilindrada maior, de 3.995cm³ de bons 285 cv a 5.500 rpm a partir dos 39,7 kgfm de torque. A velocidade máxima era de 240 km/h.

O requinte estava sempre presente em seu interior, porém de estilo mais atual na DB5 , mas sempre mantendo a tradição nos detalhes que já se tornou marca registrada dos automóveis Aston Martin.
Os freios eram da marca Girling de duplo circuito e com servo freio. Entre os opcionais do DB5 estavam a exclusiva transmissão automática de quatro marchas da Borg-Warner. De resto, todas as características dos DBs estavam presentes como a grade trapezoidal, as rodas raiadas, a carroceria de desenhos limpos e nostálgicos, entre outros itens.
Em 1964 a série DB4 deixava de ser produzida para dar lugar ao DB5, mas antes disso, a Aston Martin não deixaria de prestigiar seus fãs lançando a versão Vantage.
O DB4 Vantage era diferenciado apenas pelo mesmo motor, só que com alimentação por três carburadores de corpo duplo e comando de válvulas especial que garantiam bons 314 cv a 5.750 rpm. Esta versão cravava os 248 km/h de velocidade máxima alcançando os 100 km/h em apenas 6,5 segundos.
DB6: novas mudanças na nova série

Em 1965, a Aston Martin lançava no Salão de Londres o DB6 , um novo carro direcionado mais para o uso familiar, levando em consideração o seu aumento de entre eixos resultando num aumento de até 10 cm no seu comprimento. A principal diferença nesta nova edição dos DBs era o exclusivo defletor traseiro ligada a traseira do veículo, um item indiscutivelmente engenhoso, em se tratando da segurança em altas velocidades.
Além disso, o DB6 receberia um novo para-brisa, um teto mais alongado e para-choques com novos desenhos, desta vez bipartidos. E além, é claro do espaço interno que realçava mais o lado familiar. Quatro adultos já não se queixavam mais do diminuto espaço comparando com as outras séries anteriores.
Quanto à motorização, estava presente um de 3.995 cm³ de 286 cv e um ano após o lançamento, os DB6 já recebiam o consagrado motor Vantage, inaugurado no DB5 de 1964. Agora, o DB6 Vantage contava com potência superior a do seu antecessor, apesar de manter a mesma cilindrada.

Em 1969, chegava à versão MK II que além das linhas mais atuais, era ofertado a injeção de combustível como opcional dentre as principais mudanças. Fora isso, tanto a versão coupé quanto a cabriolet recebia um novo painel com grafismos, porém a nobreza da combinação da madeira e do couro empregado nos detalhes era prevalecida. A série teve a produção encerrada em 1970.
Fonte: IG CARROS
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