O mundo sobre rodas
Jeep Commander Limited TD: SUV mostra sua verdadeira vocação
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Bem que estávamos esperando pela versão turbodiesel do Jeep Commander. E a prova de que essa é a que mostra toda a capacidade do SUV foi a longa viagem que fizemos, com seis ocupantes e rodando mais de 1.500 quilômetros. Tivemos apenas um pequeno contratempo com um pneu furado, mas fora isso, entre prós e contras, o saldo foi positivo.
Antes de mais nada é bom lembrar que o Jeep Commander Limited com motor 2.0 turbodiesel e câmbio automático de 9 marchas tem preço sugerido de R$ 283.141, valor que dá direito a itens como central multimídia com tela de 10,1 polegadas com GPS nativo , faróis e lanternas de LED, sistema de estacionamento semiautônomo, rodas de aro 19, entre outros.
O pacote de equipamentos da versão Limited 4×4 com motor 2.0 turbodiesel é interessante, com itens que incluem até assistência à direção, como detector de fadiga, sistema de reconhecimento de placas de trânsito e comutador automático de faróis.
Esse último, porém, durante a viagem à noite, pela Rodovia dos Bandeirantes, em São Paulo, uma das melhores do Brasil, mostrou um certo exagero ao liberar o acendimento do facho alto .
Isso porque só foi possível utilizar a luz mais forte quando não tinha absolutamente ninguém na via, mesmo do outro lado da pista. Fora isso, com motor turbodiesel o Commander é um SUV bem mais eficiente do que com o 1.3 flex, principalmente quando o assunto é consumo . Com o carro cheio, então, a diferença é ainda maior. Portanto, se for viajar bastante e com capacidade máxima, vale a pena optar pelas versões a diesel.
Vamos aos números. O Commander flex tem 27,5 kgfm de torque a 1.750 rpm, 38,7 kgfm a mesma faixa de rotação. No primeiro, a relação peso/torque é de 61,3 kg/kgfm e no a diesel 49,4 kg/kgfm, que tem mais fôlego para ultapassagens e retomadas, embora a aceleração de 0 a 100 km/h do flex seja um pouco mais rápida (9,9 s ante 11,6 s). As máximas, praticamente se equivalem (202 km/h e 197 km/h).
O problema é que a caixa de 9 marchas ainda é um pouco hesitante entre as trocas, mas apenas em trechos urbanos , onde há o caraterístico anda e para. Na estrada, o carro se mostra mais coerente. Basta dar uma pisada um pouco mais forte no acelerador para reduzir marcha e conseguir mais agilidade.
Mas é bom lembrar que estamos em um carro de quase duas toneladas (1.908 kg) e com vão livre do solo de bons 21,4 cm, então vale ir devagar com o andor nas curvas, mesmo com controle eletrônico de estabilidade. Os pneus 235/50R 19, com flanco de 11,8 cm são bons para absorver as irregularidades do piso, mas o traseiro esquerdo acabou furando, na chuva, à noite, com seis pessoas dentro do carro, por causa de um caco de vidro.

A troca do pneu não foi nada fácil. O acesso ao estepe fica escondido. Apenas uma mensagem em inglês gravada no isopor preto tenta indicar onde fica o parafuso para baixar o estepe (temporário, que não pode ser usado a mais de 80 km/h) debaixo do carro. E mais…O pneu de aro 19 não cabe no compartimento do pequeno e estreito estepe. De qualquer forma, em condições normais, o Commander se comportou bem, tanto na cidade quanto na estrada.
Um aspecto que me animou com o baixo consumo. Mesmo com o carro bem cheio, consegui fazer mais de 14 km/l, na estrada, pelo o que mostrou o computador de bordo. Porém, pelos dados do Inmetro, o Commander turbo diesel faz 12,9 km/l em trechos rodoviários e 10,3 km/l em urbanos. Com tanque de 61 litros, tem autonomia teórica de 787 km.
Outro ponto importante do Commander Limited a diesel é que embora seja valente, com bom acabamento e uma pacote de itens de série interessante, sobra pouco espaço para bagagem quando os bancos traseiros estão sendo utilizados. São 233 litros no porta-malas, ante cavernosos 663 litros com 5 lugares ocupados.
Conclusão
Se for mesmo utilizar os 7 lugares e for pegar estrada e trechos de terra com o Commander é melhor optar pela versão turbodiesel, que tem mais força desde as primeiras marcações do contagiros. E quem precisa de um SUV espaçoso, o modelo da Jeep tem boa relação entre custo e benefício.
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Ficha Técnica
Jeep Commander Limited 2.0 TD 4×4
Preço: a partir de R$ 283.141
Motor: 2.0, quatro cilindros, turbodiesel
Potência: 170 a 3.750 rpm
Torque: 38,7 kgfm a 1.750 rpm
Transmissão: Automático, 9 marchas, tração dianteira
Suspensão:Independente (dianteira) e (traseira)
Freios: Discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira
Pneus: 235/50 R19
Dimensões: 4,80 m de comprimento, 1,86 m de largura, 1,68 m de altura e 2,79 m (entre-eixos
Tanque: 61 litros
Consumo: 10,3 km/l na cidade e 12,9 km/l na estrada com diesel


O mundo sobre rodas
Marca búlgara promete carro elétrico que poderá chegar aos 580 km/h


Quando se pensa em supercarros , muito provavelmente a Bulgária é um país que não passa pela cabeça de entusiastas, ou até mesmo leigos no assunto. Entretanto, a Alieno, uma empresa búlgara fundada em 2015, está disposta a mudar isso — ou pelo menos diz estar.
A Alieno afirma que está trabalhando em um hipercarro chamado “Unum” e estima uma velocidade máxima de 584 km/h para seu carro, que, por sinal, parece ter vindo de um planeta bem distante.
Serão oferecidas quatro versões, todas começando com “RP”, que significa Potência Bruta, na tradução. A RP2 é a variante de entrada, que terá ‘apenas’ 2610 cv. A RP3 terá 3481 cv, enquanto a RP4 4351 cv e a topo de linha, RP5, irão oferecer 5221 cv de potência.
As versões contarão com configurações diferentes de motorização, a mais simples, RP2, terá três motores elétricos por roda, enquanto a topo de linha terá seis propulsores em cada roda, totalizando 24 motores elétricos .
O torque máximo na versão RP5 é de 905,5 kgfm, enquanto na versão RP2 é reduzido para 452,75 kgfm. Tudo isso entregue de forma instantânea, devido à característica dos motores elétricos de contar com menos partes móveis que desperdiçam energia.
Para alimentar esse complexo conjunto de motores, a bateria do Unum é feita com células de Grafeno e supercapacitores, podendo ter três especificações: 180 kWh na versão “de rua”, 120 kW no “Pacote de baterias de pista” e 60 kWh na configuração “Pacote de Baterias de corrida”.
Todo o sistema será de 800 Volts, o que permite maior aproveitamento de potência e regeneração e até recarga, e aqui é onde os valores são “reais”, já que arquitetura de 800 Volts vem se tornando comum nos modelos elétricos de ponta de fabricantes tradicionais. Para carregar as baterias, a Alieno afirma que poderá ser conectado em estações CCS de 350 kW e o tempo de recarga será entre 10 e 30 minutos. Em futuros carregadores da própria fabricante, a carga de 0 a 100% acontecerá em apenas 4 minutos. A versão RP5 ainda terá um pacote opcional chamado de TRS, ou “The Rocket Successor”, o sucessor do foguete, na tradução livre. Esse pacote adiciona um sistema de “propulsores de ar frio de foguetes” que são produzidos com titânio, aço e Inconel.
Segundo a Alieno, esse inédito sistema de propulsores tem a função de aumentar a estabilidade e aderência do veículo e também auxiliar na frenagem.
Diferente de foguetes que usam gás pressurizado para mudar de direção ou mesmo reduzir a velocidade, a Alieno afirma que seus sistema utiliza ar convencional, e funcionam em tempo-real para manter o carro estável.
O Alieno Unum será comercializado a partir de 2025 com preços entre € 1.8 milhão (R$ 9.64 milhões) e € 4.5 milhões (R$ 24.1 milhões) só é fabricado mediante encomenda, e o tempo de produção é estimado entre 18 e 30 meses, variando de acordo com as versões, pacotes, e outros opcionais escolhidos pelo comprador.
Fonte: IG CARROS
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