O desafio vai ser enorme. As lendárias Jaguar e Land Rover, famosas marcas de luxo de modelos clássicos, esportivos e de aventura, vão se tornar puramente elétricas a partir de 2025.

O anúncio da montadora fala de uma nova estratégia global, chamada “Reimagine”, com a aceleração da eletrificação das linhas Jaguar, Range Rover, Discovery e Defender . A propósito, o termo reimaginação significa uma revolução total de valores ou simplesmente desligar e começar de novo.

Ambas as marcas têm histórias longas e complexas antes de sua fusão — a Jaguar remonta à década de 1930 e a Land Rover à década de 1940. Elas, por exemplo, já pertenceram a Ford , que em 2008 vendeu para o atual proprietário Tata Motors, um grupo automotivo indiano, com sede em Mumbai.

Como parte do novo plano, a Jaguar se tornará uma marca só de carros elétricos a partir de 2025, enquanto a Land Rover terá ao menos uma opção sem motor a combustão para todas os modelos em 2030. A montadora planeja fazer com que as duas marcas desenvolvam arquiteturas elétricas separadas com “duas personalidades claras e únicas”, conforme comunicado da empresa.

Nos próximos cinco anos, a Land Rover oferecerá seis modelos puramente elétricos, com os quais quer manter a liderança nos SUVs de luxo. A primeira versão totalmente elétrica da marca inglesa chegará em 2024.

Invasão dos elétricos se aproxima

Por sua vez, a Jaguar quer ser vista como uma marca de luxo elétrico puro apresentando um novo portfólio de produtos com designs “emocionalmente envolventes” e tecnologias pioneiras da próxima geração.

Mais concretamente, significa que todos os novos veículos Jaguar serão totalmente elétricos. A Jaguar lidera este segmento de luxo elétrico com E-Pace, modelo já vendido no mercado brasileiro pelo preço de R$ 550 mil. Também a substituição planejada do Jaguar XJ é esperada para breve.

O E-Pace já lidera o segmento de luxo elétrico, abrindo caminho para a Jaguar ser uma empresa zero carbono. Segundo a empresa, “a reimaginação da Jaguar Land Rover, como uma marca elétrica, objetiva a sustentabilidade do luxo moderno. Terá impacto social positivo e dará início a uma nova jornada para se tornar um negócio zero de carbono”.

Cada vez mais os veículos elétricos e híbridos são uma tendência automotiva no exterior desenvolvido. Enquanto isso, o Brasil parece continuar longe dessa discussão mundial e busca saída governamental para as constantes crises do preço do petróleo.