O mundo sobre rodas
Como os custos de um veículo elétrico se comparam com um tradicional?
O mundo sobre rodas
O carro elétrico é uma opção distante de muitos brasileiros, especialmente pelo preço elevado – o mais em conta parte de R$ 143 mil. Entretanto, apesar do investimento inicial ser alto, o custo das manutenções e recargas se mostram até 50% mais em conta, quando comparado aos veículos a combustão. Assim, quem já possui um automóvel elétrico, irá economizar no longo prazo.
Ricardo David, sócio-diretor da Elev, explica que isso é possível pelo baixo valor de manutenção desse modelo de automóvel. “É preciso ampliar a visão sobre os carros elétricos , principalmente se considerarmos que a manutenção dos veículos e o valor gasto na recarga são baixos, refletindo diretamente no orçamento mensal do proprietário”, ressalta o executivo.
Grandes marcas da indústria como General Motors , Renault , Nissan , Volvo , Fiat e Volkswagen já anunciaram a transição para veículos elétricos. Mas, David acredita que ainda há muito para avançar na indústria nacional. “As cidades precisam se preparar ampliando os pontos de recarga para atender a demanda dessas empresas”, completa.
Vamos comparar o R enault Kwid E-Tech , o elétrico mais em conta do Brasil com um Volkswagen T-Cross . Apesar de pertencerem a segmentos diferentes, o elétrico é cerca de R$ 3 mil mais caro que a versão Comfortline do SUV que é equipado com motor 1.0 turboflex.
Em um uso de 12.400 km por ano, T-Cross necessitaria de R$ 7.296,52 apenas para gasolina, considerando o valor do litro a R$ 7,12. Diluído em 12 meses, o custo mensal com combustível é de R$ 608,04.
Utilizando a mesma quilometragem rodada, o Kwid necessitaria de R$744 para carregar suas baterias de 26,8 kWh, considerando o custo da energia de R$0,66 o kWh, diluindo o montante em 12 meses, o valor gasto para carregar o veículo seria de R$62/mês.
O IPVA do T-Cross custaria R$ 5.637,36 contra os R$ 5.719,60 do Kwid , porém, é necessário considerar que em algumas regiões do Brasil carros elétricos possuem isenção do imposto.
As revisões do T-Cross são oferecidas em pacotes: As três primeiras revisões, saem por R$ 1.759 no pacote promocional da fabricante. No lançamento do Kwid elétrico , a Renault informou que os valores de revisão seriam os mesmo do modelo a combustão, e a revisão de 10 mil km, custa R$ 451,70 segundo o site da marca francesa.
Na ponta do lápis, o Kwid custaria R$ 6.915,3 em um ano, ou R$ 576,28 por mês. O valor gasto no T-Cross seria de R$ 14.692,88, ou R$ 1.224,41 se diluído em 12 meses. O maior vilão para o carro a combustão nesse comparativo é o preço do combustível, enquanto o Kwid enfrenta o alto custo de aquisição para um carro do segmento compacto.
Uma vantagem dos veículos elétricos em São Paulo, por exemplo, é a isenção do rodízio na capital, porém, é necessário levar em consideração a aceitação no mercado de usados, caso queira se desfazer o veículo.
Os veículos elétricos ainda são novidade e pode ser considerado bicho de sete cabeças para muitas pessoas, que podem não se interessar por esses veículos em concessionárias de usados, apesar dos oito anos de garantia para as baterias que muitas montadoras dão.
Além disso, o perfil de compradores de veículos usados pode ser mais conservador que o de veículos novos, o que faria o carro encalhar na loja, e pensando nisso, os lojistas mais experientes evitariam comprar o veículo elétrico usado para revender.
Os veículos elétricos ainda estão distantes da maior parte da população brasileira que representa o grande volume de vendas no setor. No primeiro semestre de 2021, o segmento de entrada e de hatches pequenos representou 38,9% das vendas de veículos novos.
Então, apesar do Kwid elétrico ser do mesmo porte do modelo a combustão, o valor para adquiri-lo – quase R$ 100 mil de diferença – o coloca em segmentos diferentes com consumidores que não utilizam o veículo da mesma forma.
O mundo sobre rodas
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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