(65) 99638-6107

CUIABÁ
Pesquisar
Close this search box.

O mundo sobre rodas

Como os custos de um veículo elétrico se comparam com um tradicional?

Publicados

O mundo sobre rodas

source
Renault Kwid elétrico tem valor médio para ser recarregado no mês de R$ 62, de acordo com  cálculos da Elev
Divulgação

Renault Kwid elétrico tem valor médio para ser recarregado no mês de R$ 62, de acordo com cálculos da Elev

O carro elétrico é uma opção distante de muitos brasileiros, especialmente pelo preço elevado – o mais em conta parte de R$ 143 mil. Entretanto, apesar do investimento inicial ser alto, o custo das manutenções e recargas se mostram até 50% mais em conta, quando comparado aos veículos a combustão. Assim, quem já possui um automóvel elétrico, irá economizar no longo prazo.

Ricardo David, sócio-diretor da Elev, explica que isso é possível pelo baixo valor de manutenção desse modelo de automóvel. “É preciso ampliar a visão sobre os carros elétricos , principalmente se considerarmos que a manutenção dos veículos e o valor gasto na recarga são baixos, refletindo diretamente no orçamento mensal do proprietário”, ressalta o executivo.

Grandes marcas da indústria como General Motors , Renault , Nissan , Volvo , Fiat e Volkswagen já anunciaram a transição para veículos elétricos. Mas, David acredita que ainda há muito para avançar na indústria nacional. “As cidades precisam se preparar ampliando os pontos de recarga para atender a demanda dessas empresas”, completa.

Leia Também:  Fiat lança Scudo com versão elétrica baseado e nos modelos da PSA

Vamos comparar o R enault Kwid E-Tech , o elétrico mais em conta do Brasil com um Volkswagen T-Cross . Apesar de pertencerem a segmentos diferentes, o elétrico é cerca de R$ 3 mil mais caro que a versão Comfortline do SUV que é equipado com motor 1.0 turboflex.

Em um uso de 12.400 km por ano, T-Cross necessitaria de R$ 7.296,52 apenas para gasolina, considerando o valor do litro a R$ 7,12. Diluído em 12 meses, o custo mensal com combustível é de R$ 608,04.

Utilizando a mesma quilometragem rodada, o Kwid necessitaria de R$744 para carregar suas baterias de 26,8 kWh, considerando o custo da energia de R$0,66 o kWh, diluindo o montante em 12 meses, o valor gasto para carregar o veículo seria de R$62/mês.

Para rodar com um VW T-Cross 1.0 TSI gasta-se, em média 608,04 por mês, ainda de acordo com a Elev
Divulgação

Para rodar com um VW T-Cross 1.0 TSI gasta-se, em média 608,04 por mês, ainda de acordo com a Elev

O IPVA do T-Cross custaria R$ 5.637,36 contra os R$ 5.719,60 do Kwid , porém, é necessário considerar que em algumas regiões do Brasil carros elétricos possuem isenção do imposto.

As revisões do T-Cross são oferecidas em pacotes: As três primeiras revisões, saem por R$ 1.759 no pacote promocional da fabricante. No lançamento do Kwid elétrico , a Renault informou que os valores de revisão seriam os mesmo do modelo a combustão, e a revisão de 10 mil km, custa R$ 451,70 segundo o site da marca francesa.

Leia Também:  Nova Chevrolet Montana RS chega por R$ 151.890

Na ponta do lápis, o Kwid custaria R$ 6.915,3 em um ano, ou R$ 576,28 por mês. O valor gasto no T-Cross seria de R$ 14.692,88, ou R$ 1.224,41 se diluído em 12 meses. O maior vilão para o carro a combustão nesse comparativo é o preço do combustível, enquanto o Kwid enfrenta o alto custo de aquisição para um carro do segmento compacto.

Uma vantagem dos veículos elétricos em São Paulo, por exemplo, é a isenção do rodízio na capital, porém, é necessário levar em consideração a aceitação no mercado de usados, caso queira se desfazer o veículo.

Os veículos elétricos ainda são novidade e pode ser considerado bicho de sete cabeças para muitas pessoas, que podem não se interessar por esses veículos em concessionárias de usados, apesar dos oito anos de garantia para as baterias que muitas montadoras dão.

Itens como custo de recarga e manutenção são os mais vantajosos quando o assunto é carro elétrico
Divulgação

Itens como custo de recarga e manutenção são os mais vantajosos quando o assunto é carro elétrico

Além disso, o perfil de compradores de veículos usados pode ser mais conservador que o de veículos novos, o que faria o carro encalhar na loja, e pensando nisso, os lojistas mais experientes evitariam comprar o veículo elétrico usado para revender.

Os veículos elétricos ainda estão distantes da maior parte da população brasileira que representa o grande volume de vendas no setor. No primeiro semestre de 2021, o segmento de entrada e de hatches pequenos representou 38,9% das vendas de veículos novos.

Então, apesar do Kwid elétrico ser do mesmo porte do modelo a combustão, o valor para adquiri-lo – quase R$ 100 mil de diferença – o coloca em segmentos diferentes com consumidores que não utilizam o veículo da mesma forma.

Fonte: IG CARROS

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

O mundo sobre rodas

Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

Publicados

em

Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
Divulgação

Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso
Divulgação

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso

Leia Também:  Nova Chevrolet Montana RS chega por R$ 151.890

E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

Leia Também:  Volkswagen Gol deixa de ser produzido após 42 anos de história

Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
Divulgação

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

MATO GROSSO

POLÍCIA

Economia

BRASIL

MAIS LIDAS DA SEMANA