(65) 99638-6107

CUIABÁ
Pesquisar
Close this search box.

O mundo sobre rodas

Como a falta de carros novos refinou o mercado dos seminovos?

Publicados

O mundo sobre rodas


source
Quatro em cada dez brasileiros sem carro pretende comprar um automóvel próprio, aponta pesquisa da Globo Insights
Divulgação

Quatro em cada dez brasileiros sem carro pretende comprar um automóvel próprio, aponta pesquisa da Globo Insights

Com a pandemia de Covid-19, o mundo enfrentou diversas dificuldades. Para a indústria automobilística, não foi diferente. Diversas fábricas foram fechadas e a escassez de insumos desabasteceu o mercado de veículos novos.

A pandemia também abriu margem ao repasse de aumentos de todo tipo na estrutura de custo das montadoras, em toda a cadeia de suprimentos, desde a energia utilizada, até o frete dos materiais.

Todo este cenário fez a procura por carros seminovos explodir em 2021, contribuindo para a valorização de até 29% dos automóveis usados em todo o Brasil. Tudo isso acentua a elitização no consumo de automóveis.

Além dos carros novos  estarem em falta no mercado, eles também estão cada vez menos acessíveis para os consumidores, que precisam desembolsar, em média, 40 salários mínimos para conseguirem comprar um popular.

Até os carros usados tiveram uma valorização em massa, algo que não víamos ocorrer desde a virada do século
Divulgação

Até os carros usados tiveram uma valorização em massa, algo que não víamos ocorrer desde a virada do século

Esse é um indicativo que revela o fato do consumidor ter passado a dar preferência ao mercado de seminovos e usados , visto que, pelo mesmo preço do zero km, poderão ter um carro mais equipado e que depreciará menos — ainda que mais antigo. E isso está movimentando o ecossistema como um todo.

Leia Também:  Scrambler 1200 XE de James Bond, é leiloada por mais de R$ 800 mil

Leia Também

Quer mais detalhes de como está a situação do mercado? De acordo com o levantamento realizado pela consultoria KBB Brasil — empresa especializada em pesquisa de preços de veículos novos e usados — os preços dos carros zero subiram 8,3%, em média, no acumulado de 2021 até novembro. Já os seminovos tiveram alta de 15,1%. Enquanto isso, os carros usados, fabricados a partir de 2017, subiram 21% no mesmo período.

Diante desse cenário, empresas de tecnologia voltadas ao setor automotivo, enxergam a oportunidade de criar soluções que facilitem a possibilidade de compra e venda. Como é o caso da fintech Listo , que entrou em contato com a redação do iG Carros para propor o assunto do podcast de hoje e contar mais detalhes. Ouça na íntegra a seguir.

A empresa é dirigida por Kleber Méa Marcos aqui no Brasil, que diz que o principal propósito deles é devolver a autonomia financeira aos seus clientes, por meio da facilidade no acesso a crédito , redução de custos e melhora na produtividade. Atuante em diversos países, conta com mais de 100 mil clientes e 80% de seu portfólio dentro do mercado de carros e motos.

Anfavea vê 2022 com positividade, apesar das perspectivas por trás dos desafios da indústria estarem mantidos
Divulgação

Anfavea vê 2022 com positividade, apesar das perspectivas por trás dos desafios da indústria estarem mantidos

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) não estima redução nos preços nos próximos meses de 2022. Entre os principais motivos, está a alta do dólar, que gera impacto na importação dos insumos, elevando o preço dos produtos nacionais e, consequentemente, aumentando o valor do veículo para o consumidor final.

Leia Também:  Bajaj tem planos para linha de motos elétricas e deve incluir o Brasil

Em um mercado onde os carros novos e usados não param de encarecer, é sempre muito interessante ver soluções como as da Listo chegando para não deixar o mercado esfriar e encolher. É a tecnologia e a logística financeira à serviço de quem trabalha e de quem compra.

Fonte: IG CARROS

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

O mundo sobre rodas

Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

Publicados

em

Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
Divulgação

Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso
Divulgação

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso

Leia Também:  Conheça a história do BMW E3, o antecessor do sedã da Série 7

E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

Leia Também:  Fiat revela painel do Fastback, que é mais estiloso que o do Pulse

Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
Divulgação

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

MATO GROSSO

POLÍCIA

Economia

BRASIL

MAIS LIDAS DA SEMANA