Brasil, mostra tua cara
RODRIGO VIANA: Família Marinho, dona da Rede Globo, controla as verbas e o verbo, no Brasil. João Roberto, Roberto Irineu e José Roberto Marinho, herdeiros do falecido Roberto Marinho, ficaram bilionários graças ao monopólio da informação
Brasil, mostra tua cara
Bilionária Família Marinho controla as verbas e o verbo
João, Irineu e José: os donos do BV
-Explica isso ao nosso leigo navegante, Mestre, por favor.
-Leigo navegante, é assim. Quanto mais uma agência de publicidade programar a Globo, mais bônus, grana, ela tem. Você sabia que o BV da Globo é o maior item do faturamento das QUARENTA maiores agências de publicidade do país ?
-Que horror !, Mestre. Que horror ! Ou seja, independente da vontade do cliente, a agência vai lá e põe anúncio na Globo para ter bônus.
-Por aí, meu filho. Mas, o diabólico não é isso.
-É que a Globo transformou isso em lei.
-Mais diabólico, ainda.
-O que, Mestre ?
-É que a Globo ANTECIPA o pagamento do BV.
-E daí, Grande Mestre ?
-A agência recebe em janeiro por conta do que ela vai programar na Globo em dezembro.
-É que a Globo é generosa.
-Não, meu filho, é que a Globo prende a agência num cabresto. Obriga a agência a programar a Globo para cumprir a meta e receber o bônus inteiro. Entendeu ?
-É a cenoura. Para obrigar a agência a correr atrás da verba, pelo dinheiro que JÁ recebeu.
-Você é esperto, meu filho.
-Sim, Mestre, mas isso a Globo conseguiu aprovar no Congresso.
-Mas o Supremo rasgou a Lei …
-Sim, disso eu me lembro. Para encanar o Pizollatto e o Dirceu, o Supremo decidiu que o BV da Visanet era do Banco do Brasil e, não, das agências do Marcos Valeriodantas.
-Exatamente ! E isso rasga a Lei ?
-É claro ! O Supremo rasgou tudo para condenar o Dirceu. Por que não iria rasgar o BV ?
-Porque o BV do Pizolatto não é o BV da Globo, Mestre… É óbvio, desculpe.
-Sorry, meu filho. Você não alcançou a dimensão da questão.
-Qual a dimensão, caro Mestre ?
-Um dia, um tresloucado parlamentar, um Procurador ou um blogueiro sujo …
-Você sabe aí na Escócia da existência de blogueiros sujos …
– Meu filho, quem não lê o Azenha ?
– A Dilma por exemplo, ela não lê…
– Lê, meu filho. Lê e não conta … (Clique aqui para ler “Dilma perdeu boa oportunidade de defender o Azenha. Kamel celebra !!!”)
– Bom, vamos lá … Um dia, um blogueiro sujo … o que que é que tem ?
– Um dia um blogueiro sujo entra na Justiça com uma ação de prevaricação, de improbidade contra a SECOM por não recolher ao Banco do Brasil, à Petrobrás, à Caixa e ao Governo Federal o BV que, hoje, fica com a Globo e as agências que nela programaram.
– E o Banco do Brasil, a Caixa, o Governo Federal, a Petrobrás, esse pessoal programa mesmo é a Globo.
– Eles adoram a Globo ! Ouvem o plim-plim e abanam o rabim …
– Mestre, o senhor já foi melhor do que isso.
– Desculpe, mauvais moment …
– Bom, Mestre, se o Globope não medir certo a audiência e se o BV do Banco do Brasil tiver que ser do Banco do Brasil … o Governo Federal, que é um grande anunciante, está jogando o dinheiro do contribuinte no lixo.
– No lixo, não, meu filho, na Globo ! Não é exatamente a mesma coisa.
– É por isso que o senhor diz que o BV é mais importante do que a Ley de Medios.
– You got it, baby !
– Xiii, isso pode dar uma confusão …
– Confusão, não, meu filho. Pode dar cana … Olha o Pizollatto …
Pano rápido.
fontes: O ESCREVINHADOR e CONVERSA AFIADA
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Concentração midiática é fábrica de bilionários
5 de Março de 2013 às 13:04
247 – O Partido dos Trabalhadores se prepara para a guerra. Quer recolher assinaturas para convencer o governo da presidente Dilma e o Congresso Nacional a votarem uma Lei de Meios, que desconcentre a propriedade dos meios de comunicação no País e democratize a informação. De acordo com Rui Falcão, presidente da legenda, uma “meia dúzia de famílias tem o monopólio da mídia no Brasil” (leia mais aqui). O jornal Estado de S. Paulo, por sua vez, condena o projeto do PT, afirmando tratar-se de censura disfarçada de democratização (leia aqui).
Seja como for, o fato é que a alta concentração midiática no Brasil tem sido uma fábrica de produção de bilionários. De acordo com a lista da Forbes divulgada nesta semana, o Brasil tem 46 pessoas com fortuna acima de US$ 1 bilhão. Destes, seis são ligados aos meios de comunicação (confira aqui a relação completa). A lista dos bilionários da mídia é liderada por Roberto Irineu Marinho, João Roberto Marinho e José Roberto Marinho, os dois primeiros com US$ 8,7 bilhões e o terceiro com US$ 8,6 bilhões. Suas fortunas, somadas, alcançam US$ 26 bilhões, mais do que os US$ 17,8 bilhões de Jorge Paulo Lemann, dono da Ambev e homem mais rico do Brasil.
Atrás deles, aparecem Roberto Civita, dono da Abril, com US$ 4,9 bilhões, Silvio Santos, dono do SBT, com US$ 1,3 bilhão, e Edir Macedo, dono da Record, com US$ 1,1 bilhão. E isso sem falar em outras famílias, como os Frias, da Folha, e os Saad, da Band, que talvez tenham patrimônio bilionário, mas não foram mapeados pela Forbes.
A questão é: essa alta concentração de poder faz bem ao Brasil?
Brasil, mostra tua cara
Lula homologa terras indígenas na Bahia e em Mato Grosso
Na véspera do Dia dos Povos Indígenas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da reunião de reabertura do Conselho Nacional de Política Indigenista (CNPI) e assinou decreto de demarcação de mais duas terras indígenas. Em evento na sede do Ministério da Justiça e Segurança Pública, nesta quinta-feira (18), foram homologadas as terras indígenas Aldeia Velha, na Bahia, e Cacique Fontoura, em Mato Grosso.
A expectativa, no entanto, era que o presidente assinasse a homologação de mais quatro terras indígenas, incluindo algumas com longo histórico de disputa pela demarcação, como Morro dos Cavalos e Toldo Imbu, em Santa Catarina, Potiguara de Monte-Mor, na Paraíba, e Xukuru Kariri, em Alagoas.
“O ministro [Ricardo] Lewandowski [da Justiça e Segurança Pública] me levou, na semana passada, seis terras indígenas para que eu assinasse hoje, na frente de vocês. E nós decidimos assinar só as duas. Eu sei que isso frustrou alguns companheiros e algumas companheiras, mas eu fiz isso para não mentir para vocês, porque temos um problema, e é melhor a gente tentar resolver o problema antes de assinar”, disse Lula, na presença de dezenas de indígenas e entidades indigenistas. Segundo o presidente , entre os problemas nesses territórios está a ocupação por não indígenas. Lula admitiu ter atendido pedido de governadores.
“Temos algumas terras ocupadas por fazendeiros, outras por gente comum, possivelmente tão pobres quanto nós. Tem umas que têm 800 pessoas que não são indígenas ocupando. Tem outras com mais gente. E tem alguns governadores que pediram mais tempo para saber como vamos tirar essas pessoas, porque não posso chegar com a polícia e ser violento com as pessoas que estão lá. Tenho que ter o cuidado de oferecer a essas pessoas uma possibilidade para que possam entrar tranquilamente na terra. Dois governadores são aliados nossos, que pediram um tempo, e nós vamos dar um tempo”, argumentou o presidente.
Lula insistiu na cautela e comparou o caso com a aprovação de um projeto que estabeleceu a tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas. O texto foi vetado pelo presidente, mas o veto foi derrubado pelo Congresso Nacional. A tese do marco temporal, que já havia sido declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), deverá ser novamente invalidada pela corte.
“O que nós não queremos é prometer para vocês uma coisa hoje, e amanhã você ler no jornal que a Justiça tomou uma decisão contrária. A frustração seria maior, como foi o marco temporal, como vocês viram. Eu vetei tudo, mas eles derrubaram o meu veto. E agora, nós estamos a continuar brigando na Justiça para manter a decisão que a Suprema Corte já tinha tomado.”
Com as duas novas áreas homologadas nesta quinta, o governo Lula totaliza 10 terras indígenas demarcadas desde o início do terceiro mandato. Ao todo, em 2023, oito territórios já haviam sido demarcados. Os processos estavam parados desde 2018, pois o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que não faria nenhuma demarcação durante o seu governo.
Durante o evento de reabertura do CNPI, que havia sido paralisado pelo governo anterior, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, reforçou a luta histórica.
“Em razão dessa diversidade e especificidades culturais dos 305 povos presentes no país, que falam mais de 274 línguas distintas, que nos diferenciam da sociedade nacional, é que os povos lutam por políticas específicas e diferenciadas, que nem de longe podem ser confundidas com privilégios”, disse.
O direito originário de ocupação tradicional indígena é previsto na Constituição Federal de 1988, que garante posse permanente e usufruto exclusivo para esses povos. As terras são consideradas inalienáveis e indisponíveis, e os direitos originários sobre elas imprescritíveis, ou seja, permanentes.
Repercussão
Do lado das entidades indígenas, a não homologação das quatro áreas foi recebida com decepção. “A sensação que nós temos é de frustração. Estamos há mais de 400 dias no novo governo, e foi pactuada, desde a transição, a homologação de 14 terras que estão aptas, livres de qualquer impedimento legal. Não há impedimento legal. Nós pactuamos que essas terras seriam homologadas nos primeiros 100 dias de governo, e isso não aconteceu”, disse à Agência Brasil o coordenador executivo da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Dinamam Tuxá.
Tuxá mostrou-se surpreso com a posição do presidente de ouvir governadores sobre o tema, uma vez que a Constituição Federal não prevê esse procedimento. “O que gera maior surpresa é o presidente afirmar que consultou os governadores, e o rito previsto no nosso texto constitucional e no Decreto 1.775 não prevê consulta a governadores. Então, cumpra-se o rito. Sem sombra de dúvidas, vamos continuar vigilantes e atuantes e a demarcação do maior número de terras aptas”, afirmou.
Fonte: EBC Política Nacional
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