O melhor detergente é a luz do sol
LIBERDADE DE IMPRENSA: Juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira atende advogado Diogo Botelho e reafirma derrota da velha senhora bolsonarista Roseli Arruda diante deste blogueiro Enock Cavalcanti. A tentativa de censura não valeu. Nem prosperou a tentativa de Roseli Arruda de faturar uns cobres à guisa de indenização por ter sido identificada como adepta do golpismo de direita em Cuiabá – LEIA CONTESTAÇÃO E SENTENÇA
O melhor detergente é a luz do sol


Jorge Alexandre Martins Ferreira, juiz de Direito
O mês de junho de 2022 começa e veio à luz logo no dia 1º a sentença do juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, do 2º Juizado Especial Civel de Cuiabá que negou a segunda tentativa da colunista social Roseli Arruda de impor a mim, o blogueiro Enock Cavalcanti, o pagamento de uma indenização por ter publicado um texto aqui em meu blogue, no dia 20 de abril de 2020, identificando a militância de extrema direita que ela, infelizmnte, resolveu adotar em Cuiabá, Mato Grosso. Recorde-se que ela, a velha senhora Roseli Arruda, apareceu vestida de verde e amarelo entre os manifestantes que foram para diante do Quartel do Exército, próximo ao Shopping Goiabeiras, no fatídico dia 19 de abril de 2020, para clamar pela volta da ditadura militar, do AI-5, e também pelo fechamento do Congresso Nacional, pelo fechamento do Supremo Tribunal Federal, pela volta da censura à imprensa – e todas estas arbitrariedades.
Vejam aqui o que escrevi sobre o triste fato:
Numa primeira ação, impetrada perante a juíza Maria Aparecida Fago, no 2º Juizado Civel de Cuiabá, a velha senhora pediu decisão liminar para este meu texto fosse censurado – e a juiza Fago autorizou a censura. Feiizmente, em a Turma Recursal do TJ-MT, por decisão do juiz Antõnio Peleja acabou derrubando a censura abjeta, atendendo a recurso impetrado pelo advogado Diogo Botelho, que me representava em juizo.
Confira aqui o recurso do Diogo e a decisão do juiz Peleja:

Diogo Botelho, advogado
Sob o impacto da decisão da Turma Recursal, a velha senhora, talvez pensando que agia com esperteza, deu baixa em ação em que clamava pela eensura, que não chegara a ter julgamento de mérito e reapresentou uma nova ação, de perdas e danos, clamando para que a Justiça me impusesse o pagamento de uma indenização vultuosa. Fui novamente defendido em juizo pelo advogado Diogo Botelho. Agora, neste início de julho, vem a decisão do juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira reafirmando o entendimento de que não houve crime contra a velha senhora naquele artigo que escrevi.
Publico aqui a defesa formulada pelo ínclito advogado Diogo Botelho e a decisão do juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira. Envolvendo uma representante da mais tradicional cuiabania, a velho senhora Roseli Arruda, saiba que eu entendo que essa é uma triste história mas, que fazer?, é preciso registá-la com esperança de que confronto tão funesto não se repita e a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa sigam sempre garantidos em nossa Pátria Amada Brasil, um País de Todos e Todas.
Juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira Rejeita Pedido Da Bolsonarista Rosely Arruda de Punição Contra Blogue… by Enock Cavalcanti on Scribd
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GABRIEL NOVIS NEVES: Na Cuiabá antiga, quem tinha barba era homem, e quem tinha seios era mulher. Hoje, tem mulher com barba e bigode casada com mulher, e homem com seios, casado com homem

OS PITORESCOS XXXVI
POR GABRIEL NOVIS NEVES
Bem antigamente, meu avô paterno Gabriel de Souza Neves era cuiabano, filho de cuiabanos e se casou com uma carioca Eugênia de Vasconcelos. Era filha única de um gaúcho Américo de Vasconcelos e Leonarda Vasconcelos uruguaia.
Já meu avô materno Alberto Novis (médico) era cuiabano, filho do baiano Augusto Novis (médico) e da cuiabana Maria da Glória Gaudie da Costa Leite (Nharinha).
Casou-se com cuiabana Antonieta Corrêa de Almeida (Tutica).
Meus avós maternos tiveram 7 filhas e 1 filho (médico). Minha mãe nasceu na Usina do Itaicy (Santo Antônio do Leverger) que meu bisavô materno comprou de Totó Paes. Os outros nasceram em Cuiabá.
Meus avós paternos tiveram 13 filhos, sendo 5 mulheres e 8 homens, todos cuiabanos.
Meu pai era cuiabano e minha mãe do Itaicy. Tiveram 5 filhas e 4 homens (2 médicos). Todos cuiabanos.
Dos homens, um era casado com uma argentina, outro com portuguesa e dois com cariocas.
Das mulheres, duas são casadas com cuiabanos, duas com paulistas e uma com sul matogrossense.
Todos os seus netos são cuiabanos.
Dos meus três filhos (1 médico) e todos com formação universitária, são casados com paulistas.
Das minhas 5 netas (1 médica) e 1 neto, todos com formação superior, duas são casadas com cuiabanos e uma com português. A Família Novis Neves está na 6ª geração de médicos, em Cuiabá:
Augusto Novis, Alberto Novis, Oswaldo Novis, João Novis, Gabriel e Inon Novis, Fernando Novis, Atos Otávio Novis (Rio) e Natália Novis.
Tenho 3 bisnetos cuiabanos e 1 português. Assim são as famílias cuiabanas de tchapa e cruz.
A Família Novis Neves existe por causa da Guerra do Paraguai que trouxe para Cuiabá o Cirurgião da Marinha Imperial Capitão, Dr. Augusto Novis.
E o engenheiro militar gaúcho, Capitão Américo Vasconcelos, com mulher uruguaia Leonarda e filha única carioca Eugênia, para a construção do Jardim (Praça Alencastro) e Laboratório de Pólvora.
Na Cuiabá antiga as famílias eram tão numerosas que na hora de dormir os pais contavam seus filhos. Hoje, as famílias têm no máximo dois filhos, para desespero dos médicos parteiros. Minha enfermeira, técnica em enfermagem e cozinheira tem também dois filhos.
Bem antigamente, para ser bom advogado o aluno teria que ser um aluno brilhante de um excelente curso de Direito. Hoje, tem que estagiar em escritório de advogado famoso.
Na Cuiabá antiga, era muito difícil um graduado de Direito ser reprovado na prova da OAB. Hoje, difícil é quem passa nas primeiras tentativas.
Bem antigamente, os poucos médicos brasileiros eram formados em escola de medicina de Portugal. Aqui, no exercício da profissão, desconheciam as nossas doenças tropicais e eram como se fossem um presente de grego. Os nativos eram ajudados pelos curandeiros, benzedeiros e raizeiros.
Quando a Família Real veio para o Brasil, a Corte solicitou a criação de uma faculdade de medicina em 1808 em Salvador.
Na mesma data foi criada em Vila Bela da Santíssima Trindade, antiga capital de Mato Grosso, uma faculdade de medicina. Funcionou por pouco tempo pela distância do centro do poder.
E Cuiabá capital desde 08-04-1719, teve a sua faculdade de medicina funcionando em 1980, há 42 anos.
Na Cuiabá antiga, os cuiabanos estudavam medicina em Salvador, depois Rio de Janeiro. Hoje, ninguém precisa sair daqui para ser médico, pois a cidade possui três boas escolas.
Bem antigamente, os médicos usavam anel de esmeralda verde. Hoje, usam celulares ou notebooks. O curso de medicina tinha perfil masculino. Hoje, o número de mulheres é maior que dos homens. Era mais fácil atender os pacientes. Hoje, não sabemos o seu sexo de nascimento.
Na Cuiabá antiga, quem tinha barba era homem, e quem tinha seios era mulher. Hoje, tem mulher com barba e bigode casada com mulher, e homem com seios, casado com homem.
Bem antigamente, brincávamos com nossos colegas das escolas públicas e os chamávamos de neguinhos. Ninguém se zangava e a amizade conquistada era para o resto da vida. Hoje, é bulling e é motivo de processo por injúria racial.
Na Cuiabá antiga, muitos me chamavam de bugrinho e eu nunca me senti ofendido.
Bugre é como se chamam alguns índios, considerados por muitos, como população de segundo grau, preguiçosos que só sabem nadar, pescar e caçar.
Bem antigamente, os homens eram gentis com as mulheres e muitas recebiam poemas de presentes. Hoje, uma palavra mais gentil é considerada assédio sexual e escândalo pela imprensa.
Olavo Bilac, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Morais, Noel Rosa, Roberto Carlos, iriam se dar mal nos dias de hoje.
Na Cuiabá antiga, as mulheres recebiam um galanteio masculino com orgulho. Hoje, procuram a Delegacia das Mulheres para registrarem queixas de assédio sexual. As coisas ficaram tão chatas, que hoje ninguém namora ou paquera alguém. O termo é ficar. E casamento pode ser entre pessoas do mesmo sexo.
Bem antigamente atores e atrizes eram sempre héteros. Hoje, para serem aceitos para desempenharem essa arte milenar de representar, geralmente tem que ser bissexual, e declarar essa sua preferência em revistas, jornais e tevês. Curioso é que isso está acontecendo em outras profissões, chamadas de técnicas. O Pantanal com a sua novela, virou uma Torre de Babel sexual.
Gabriel Novis Neves é medico e professor aposentado em Cuiabá. Titular do blogue Bar do Bugre
03-06-2022
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