O melhor detergente é a luz do sol
Janaina Riva e Mauro Mendes se xingam de corruptos. Os dois podem estar cheios de razão. VEJA VÍDEOS
O melhor detergente é a luz do sol

A campanha de 2026 já começou – e, talvez, para epater le bourgeois, e, talvez, também para divertir ao povão, Janaina Riva e Mauro Mendes, dois políticos mato-grossenses que provavelmente se confrontarão na próxima eleição geral, disputando vaga no Senado, já começaram a se xingar.
Tem gente que se diverte, mas esse é um debate raso, que me enche mais de enfado do que de entusiasmo, pois só serve para demonstrar como a maioria das pessoas tem sido mal-informada, ao longo do tempo, quanto aquilo que acontece nas esferas do poder, em Mato Grosso.
Mauro Mendes, o governador sabidamente truculento, sempre fazendo bico e exibindo seu mau humor, sugere agora que Janaina Riva integra uma família de corruptos de marca maior, liderada pelo pai Zé Riva – carimbado como “o maior corrupto do País”, dado as ruinosas gestões que conduziu à frente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso – e pela mãe, Janete Riva (candidata a vice governadora em chapa comandada, vejam só!, pelo “impoluto” Antero de Barros, lembram?), com seu nome algumas vezes citado nos malfeitos do marido, ao longo de sua vida.
Já a senhora Janaina Riva contra-ataca e sugere que um monte de corrupção pode ter sido abafado ao longo das gestões de Mauro Mendes, pois uma série de dossiês comprometedores teriam sido encaminhados à sua residência, a demonstrar, quem sabe, que o atual empresário-governador, ao contrário do que tenta fazer crer, não é uma flor que se cheire.
São lideranças políticas a sugerir que a política de Mato Grosso tem sido uma completa bandalheira, uma sujeirada sem fim.
Zé Pedro Taques, ex-governador e advogado, que também já está se assanhando para disputar o Senado em 2026, cuidou logo de levantar um dedo acusador para dizer que a deputada Janaina talvez esteja cometendo o crime da Prevaricação (Artigo 319, do Código Penal Brasileiro), ao esconder dos olhos dos cidadãos mato-grossenses esses dossiês que ela diz ter recebido e que documentariam tantas e tantas maracutais pretensamente comandadas por Mauro Mendes e talvez envolvendo e beneficiando a ratatuia que se reúne em torno dele, no atual bloco de poder em nosso Estado – personagens como Fábio Garcia, Blairo Maggi, Cidinho Santos, Mauro Carvalho, Otaviano Pivetta, Eraí Maggi, Paulo Araújo, Gilberto Figueiredo, Rogério Gallo, Marcelo Padeiro, et caterva.
Um fato desde logo evidente é que Mauro Mendes tem toda a razão quando relaciona a prática da corrupção com o pai de Janaina, o senhor Zé Riva. Ora, o senhor Zé Riva, assim como os senhores Silval Barbosa e Pedro Nadaf, no passado recente de Mato Grosso, já se carimbaram a eles mesmos como corruptos confessos, ao fazerem delações premiadas confessando seus delitos. Se mais não se sabe sobre o alcance da corrupção praticada por Riva é porque o nosso insuspeito (sic) Tribunal de Justiça não divulgou, não quebrou o sigilo, até agora, de cabo a rabo, de tudo que o pai da Janaina confessou diante do desembargador Marcos Machado e das autoridades do nosso também insuspeito (sic) Ministério Público do Estado de Mato Grosso.
Então, a senhora Janaina Riva não tem escapatória. Como bem sugeriu o deputado federal, empresário e atual chefe da Casa Civil do Governo de Mato Grosso, Fábio Garcia, ela foi criada em uma família cujo pai se consagrou, aqui em Mato Grosso, e fora daqui, como um dos políticos mais corruptos do Brasil – reconhecimento esse reforçado, repito, pela própria confissão do Zé Riva. Foi ele mesmo, o Zé Riva, que admitiu, diante das autoridades públicas. que roubou, que roubou, que roubou!…
O que talvez continue tardando são as punições para o próprio Riva e para os parceiros de roubalheira que ele dedurou em sua delação relativa ao seu período de poder à frente da Assembleia Legislativa mato-grossense. Uma relação que relacionava um grupo enorme de figuras de proa da política e dos negócios de nosso Estado.
O que nunca tivemos foi um estudo que estabelecesse o quanto o dinheiro surrupiado por Zé Riva possa ter favorecido a criação de sua filha Janaina Riva, o início da carreira parlamentar da jovem candidata, lançada à ALMT aos 25 anos, e eleita em 2014 com mais de 48 mil votos, a boa vida de uma filha de uma família endinheirada que sempre teve do bom e do melhor ao seu dispor, para se criar e, posteriormente, para criar seus filhos, e, paralelamente a isso, firmar uma carreira parlamentar de sucesso crescente e inegável, além de uma também bem sucedida carreira empresarial.
Nunca se fez, aliás, esse tipo de levantamento quanto aos inúmeros casos de corrupção noticiados não só aqui mas pelo Brasil afora.
Nunca se mergulhou em busca desta verdade. Nunca se estabeleceu estes números. Talvez, agora, com Fábio Garcia, Mauro Mendes e Virginia Mendes pelejando contra a filha de Zé Riva, alguns desses números possa finalmente aparecer. Ou será que a deputada Janaina Riva, por seu turno, tratou de fazer relatórios bem detalhados de sua vida e de suas despesas pessoais, familiares e parlamentares, mostrando que jamais em tempo algum o dinheiro da corrupção, que Zé Riva confessadamente manipulava, se misturou com suas finanças pessoais, no sentido de favorecê-la?!
Vejam aí que estudo inédito e interessante poderemos vir a ter. Seria o caso talvez do Instituto Memória da ALMT, o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, o IBGE, o Ministério Público, o TCE-MT, a Faculdade de Economia da UFMT, o Conselho Regional de Economia, a Corregedoria Geral do Estado, enfim, todas as entidades capazes de desenvolver uma douta investigação, se juntarem e contribuírem para que se esclareça ou se desminta, de forma científica, a sugestão feita por Fábio Garcia, de que Janaina Riva foi criada, engordada, cevada, eleita, reeleita, e tal e tal, usando e abusando do dinheiro da corrupção que seu pai, Zé Riva, demonstrando habilidade ímpar, desviou durante perto de 20 anos dos cofres da Assembleia e dos cofres do Estado – um desvio que, de fato, ele já confessou.
Mas essa é uma preocupação para quem não torce pela Janaina Riva e muito menos pelo Mauro Mendes, e busca, sim, o melhor esclarecimento dos fatos, no interesse dos cidadãos contribuintes, no interesse da sociedade mato-grossense. Com a mídia que se tem, com as instituições que se tem, o mais provável é fiquemos apenas nessa sem-graceira da troca de desaforos, na briguinha para os holofotes, para as redes sociais, sem que a verdade crua apareça, desnudando os dois lados.
Quem acompanha o que escrevo sabe muito bem das seguidas e repetidas cobranças que tenho feito com relação ao desempenho do senhor Mauro Mendes como gestor público. Já escrevi aqui e repito: apenas o fato do atual governador de Mato Grosso ter feito do assédio judicial uma de suas práticas mais rotineiras em sua relação com os jornalistas mato-grossenses, nesse período recente, demonstra bem das patifarias de que ele é capaz. Cerca de 20 profissionais da imprensa já foram diretamente por ele assediados judicialmente, sendo os casos mais escabrosos o do jornalista Alexandre Aprá, contra quem teria sido mesmo montado um pretenso esquema de assassinato e o caso do jornalista Pablo Rodrigo, de quem o governador cobrou na Justiça uma indenização inacreditável de mais de 600 mil reais, pelo simples fato do Pablo, jornalista de A Gazeta, ter noticiado que o filho de MM era investigado pela Policia Federal pelo seu possível envolvimento com a compra de mercúrio ilegal para utilização em garimpagem de ouro – um fato que a Polícia Federal acabou confirmando publicamente, tanto que até hoje o empresário Luiz Taveira Mendes, como resultado da ação policial, permanece com seu passaporte apreendido.
Para avaliar a sinceridade com que Janaina Riva se põe a duelar com Mauro Mendes e sua turma pergunto: alguma vez a ilustre deputada estadual mato-grossense se posicionou quanto aos ataques aos jornalistas ameaçados pelo governador?! Questionamentos anteriores quanto à exploração de PCHs e garimpos, e à possível desvastação do meio ambiente, eventualmente promovidos pelo empresário Mauro e seus familiares, também não se tem notícia de que Janaina Riva tenha vinculado, até chegarmos a esses embates mais recentes.
Ora, a convivência de Janaina Riva com Mauro Mendes sempre fora uma convivência de proveito mútuo. Atuaram sempre muito alinhados, tanto que, em 2022, na pós-pandemia, não vacilaram em trabalhar de forma harmônica pela tentativa de reeleição do presidente Jair Bolsonaro, o gestor mais nefasto que já pisou no Palácio do Planalto, a quem se atribuiu responsabilidade direta pelas mais de 700 mil mortes que tivemos sob a infestação da Covid 19.
Isso mesmo. A senhora Janaina Riva, que agora procura se fazer de vítima, por ser mulher e por ser atacada por Mauro Mendes, não viu nenhum problema, em 2022, ao fazer campanha apaixonadamente pela reeleição de Bolsonaro presidente, justamente ele, um político que sempre se destacou por sua misoginia, sua homofobia, seu racismo, sua afronta rotineira aos direitos humanos mais comezinhos, tanto que sempre mereceu o repúdio uníssono das feministas e de todas as entidades comprometidas com a defesa das mulheres e de seus direitos. Não é, portanto, apenas o dinheiro da corrupção amealhado por Zé Riva que pesaria sobre o passado de Janaina Riva, mas também a contradição fatal de se assumir bolsonarista, depois de anos e anos a propagandear sua condição de parlamentar pretensamente comprometida com as causas das mulheres e da comunidade LGBT.
Esse confronto entre Janaína e Mauro, portanto, não deve iludir os homens e mulheres de boa vontade que vivem e trabalham neste Estado de Mato Grosso. Estamos diante de um caso de oportunismo evidente, de lado a lado, cada um procurando ficar com a melhor fatia do bolo, que é a vaga de senador em 2026, procurando jogar fumaça nos olhos de quem irá decidir nas urnas quem efetivamente irá para o Senado. Imagino que o que temos de fazer é trabalhar para que nossa representação, a ser forjada nessa eleição de 2026, desponte como a mais digna, a mais honesta, a mais coerente com aquilo que defendemos e queremos para as nossas vidas e as vidas de nossos filhos. Não vamos bater palmas para nenhum maluco dançar. Não podemos atuar, diante desse duelo, como um bobó tchera tchera.
Temos que nos comportar, diante dessa pendenga, como cidadãos conscientes que buscam o mais aprofundado esclarecimento, para garantir, dessa forma, o aperfeiçoamento do processo democrático em que nos empenhamos, cotidianamente.
ENOCK CAVALCANTI, 71, é jornalista e editor do blogue PAGINA DO ENOCK, que se publica a partir de Cuiabá, MT, desde o ano de 2009.

Mauro Mendes, Janaina Riva e Zé Riva: proximidade da eleição, coloca novamente a corrupção em debate


O melhor detergente é a luz do sol
FOME AMEAÇA PESCADORES EM MT: Pedidos de inconstitucionalidade do Cota Zero no STF tramitam há quase dois anos sem respostas

“Quem tem fome, tem pressa”, foi uma das frases proferidas por um pescador em uma das reuniões do Observatório da Pesca da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, em discussão sobre a Lei 12.434/24, o Cota Zero. Se quem tem fome tem pressa, a cada dia que passa, ela só aumenta e, há pelo menos um ano, desde que passou a vigorar a lei em Mato Grosso, ela vem fazendo parte da rotina de milhares de famílias. E quem olha para isso? A inconstitucionalidade do Cota Zero é alvo de três ações no Supremo Tribunal Federal (STF), ajuizadas ainda em 2023. Na terceira reportagem da série “Um ano depois: o que sobrou do Cota Zero em Mato Grosso?”, do Fórum Popular Socioambiental (Formad), a lentidão processual, após a celeridade pela aprovação da lei que proíbe a pesca em Mato Grosso, piora a situação de fome.
Entre a circulação da Mensagem 80/2023 do Governo de Mato Grosso e a aprovação da Lei 12.197/23 foram cerca de dois meses de tramitação na Assembleia Legislativa. A sanção do Executivo foi publicada em julho daquele ano, com o início de vigência da proibição do armazenamento, comércio e transporte de peixes no estado a partir de 1º de janeiro de 2024. Diante do cenário de violações às comunidades ribeirinhas e demais comunidades tradicionais que vivem da pesca, uma disputa judicial foi instaurada e o primeiro ingresso das três Ações Diretas de Inconstitucionalidade protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF) foi em outubro de 2023.
O processo tem como relator o ministro André Mendonça que propôs uma fase conciliatória, encerrada sem acordo entre as partes ainda no primeiro semestre de 2024, já que o governo de Mato Grosso recusou a proposta da Advocacia Geral da União (AGU) para a elaboração de um plano de gestão em parceria com o Ministério da Pesca. A alternativa do Executivo estadual: uma lista de 12 espécies proibidas que, em sua maioria, são as mais rentáveis para quem depende do peixe, a Lei 12.434/24, rapidamente aprovada pela ALMT.
“Houve uma grande preocupação quando ocorreram as duas audiências de conciliação nas ações diretas de inconstitucionalidade, pois sabemos que direitos fundamentais são inegociáveis. A conciliação estava inserida dentro da expectativa do poder executivo estadual de conseguir fazer acordo conforme seu entendimento e ‘sair bem na foto’. Contudo, durante esse período de conciliação, sem diálogo, o poder executivo estadual atravessou, unilateralmente, um projeto de lei, aprovado às pressas pela casa legislativa. Essa postura do poder executivo estadual indica que o apagamento e silenciamento da pesca artesanal no estado obedece à necropolítica instaurada em face dos pescadores e pescadoras artesanais”, analisa Bruna Medeiros Bolzani, advogada do Fórum Popular Socioambiental de Mato Grosso (Formad).
Criado há mais de 30 anos, o Fórum Popular Socioambiental de Mato Grosso (Formad) é uma rede de organizações da sociedade civil que vem acompanhando o Cota Zero desde a sua tramitação, incluindo o pedido de habilitação na ação judicial como amici curiae, o acompanhamento processual, construção de análises, monitoramento, busca por informações por meio da Lei de Acesso à Informação, matérias jornalísticas, entre outros. Até hoje não foi julgado o agravo interno protocolado em agosto de 2024, contra a decisão do ministro André Mendonça, que rejeitou o pedido de suspensão dos efeitos das duas leis do Cota Zero até a decisão final das ações. Quase um ano depois, o recurso continua sem apreciação pelos demais ministros.
O tempo passa e as dificuldades aumentam
Tendo 32 anos de carteira profissional como pescador, Benedito Ribeiro, da Comunidade Vereda, de Santo Antônio de Leverger (MT), prevê para 2025 os mesmos problemas vivenciados desde o início da vigência do Cota Zero, ou até piores. “Eu nasci na beira do rio, vim de três gerações de pescadores. Não tenho outra renda além da pesca. O governo tinha que saber como as pessoas aqui vivem pra saber o impacto dessa lei. Nós passamos o ano comendo ovo, arroz e feijão para sobreviver, com contas atrasadas, familiares com depressão. Ninguém sabe mais o que fazer e só nos resta esperar alguma decisão lá de cima”.
O “lá de cima” a que ele se refere é o Supremo Tribunal Federal (STF), que segundo dados do Corte Aberta, o Portal da Transparência do órgão, soma 19.292 processos até maio de 2025. Com quase 2 mil ações, o ministro André Mendonça é o que possui o terceiro maior número de processos sob sua relatoria. Em média, de acordo com a plataforma do STF, o tempo de tramitação dos processos é de 388 dias, ou seja, pouco mais de um ano. As ações de inconstitucionalidade do Cota Zero encontram-se entre os mais de 6,7 mil processos sem decisão final e que dependem ainda de algumas fases como decisões colegiadas.
“Em outubro de 2023, o ministro relator adotou o rito abreviado no caso, com base no artigo 12 da Lei nº 9.868/1999, considerando que a análise judicial deveria ser tomada em caráter definitivo, o que significa que já poderíamos ter avançado significativamente no processo, mas ainda aguardamos o julgamento do recurso de agravo interno. Até o momento, o caso não passou por decisão colegiada nem pelo Plenário do STF, tendo somente decisões do ministro relator”, pontua Bruna Bolzani.
Para a advogada do Formad, o panorama institucional é favorável à declaração de inconstitucionalidade das duas leis do Cota Zero, já que órgãos federais como a Advocacia-Geral da União, Procuradoria-Geral da República, Procuradoria Nacional de Defesa do Clima e do Meio Ambiente, Defensoria Pública da União, Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima por meio da Secretaria Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais e Desenvolvimento Rural Sustentável, Ibama e também o Ministério da Pesca e Aquicultura já manifestaram este posicionamento.
“É lamentável que, embora tenha sido adotado o rito abreviado para que o caso tramitasse de forma mais célere e o processo já esteja maduro para julgamento, haja essa demora, porque diz respeito à sobrevivência econômica, dignidade e segurança alimentar de milhares de famílias”, acrescenta.
Acompanhe a nossa série
Na reportagem a seguir: conhecido por seu enorme potencial hídrico, Mato Grosso tem, na disputa pelo poder das águas, um grande entrave. E onde entra o Cota Zero nisso? O que a proibição do exercício da pesca no estado tem a ver com a expansão de empreendimentos hidrelétricos e outras atividades exploratórias? A quem interessa desmobilizar comunidades ribeirinhas e a sua defesa pelos territórios?
“Um ano depois: o que sobrou do Cota Zero em Mato Grosso?” é uma série de reportagens assinada pela jornalista Bruna Pinheiro e produzida pela Secretaria Executiva do Fórum Popular Socioambiental de Mato Grosso (Formad), rede composta por quase 40 organizações socioambientais do estado e que acompanha o Cota Zero desde o início da sua tramitação. O Formad está entre as entidades da sociedade civil que atuam na mobilização de pescadoras e pescadores em Mato Grosso, além do apoio jurídico ao processo e o combate à desinformação do caso.
FONTE – https://formad.org.br/
-
Humor nacional2 anos atrás
O cartunista Benett e o poder no Congresso
-
Deliciosos sabores2 anos atrás
Molho barbecue
-
Deliciosos sabores2 anos atrás
Molho Bolonhesa
-
Deliciosos sabores2 anos atrás
Couve refogada
-
Deliciosos sabores2 anos atrás
Gelatina Mosaico
-
Dinheiro na mão é vendaval2 anos atrás
PIB agropecuário cresce 21,6% e impulsiona a economia do País. Mato Grosso é destaque
-
Dinheiro na mão é vendaval2 anos atrás
Brasil se torna o primeiro país do mundo a exportar frango para Israel
-
Dinheiro na mão é vendaval2 anos atrás
Paraná alcança maior produção semestral de frangos e suínos da história