Lei e ordem
Nubya Reis, delegada da Mulher, processa Wellen Lopes e pede censura ao RD News e Olhar Direto, com apoio do MP. LEIA DOCS
Lei e ordem


Nubya, Wellen e Regenold
Delegada Nubya Reis é investigada em PAD da própria Policia Civil por sua atuação no rumoroso caso do jornalista Leonardo Heitor. Promotor Marcos Regenold apoia censura de sites
ENOCK CAVALCANTI
Blogue PAGINA DO E
A delegada de Policia Nubya Beatriz Gomes dos Reis, uma das responsáveis pela Delegacia da Mulher em Cuiabá, ingressou com queixa- crime contra a advogada Wellen Candido Lopes. A acusação é que a advogada teria cometido crime de calúnia conta a delegada ao atuar na defesa do jornalista Leonardo Heitor, alvo de uma série de inquéritos naquela delegacia. Nubya Beatriz requer, em sua ação, que os sites RD News, Esporte e Noticias e Olhar Direto sejam imediatamente censurados e que os repórteres Wesley Santiago, Mikhail Favalessa e Laércio de Oliveira sejam ouvidos como testemunhas do caso.
Na queixa-crime, o advogado Ricardo Moraes de Oliveira, que representa Nubya Reis em juízo, pede que o juiz responsável pelo processo, o juiz João Bosco Soares da Silva, em caráter liminar, determine imedita censura sobre os sites de noticias de Cuiabá RD News, Esportes e Noticias e Olhar Direto, que divulgaram reportagens sobre as movimentações do inquérito e do processo judicial que envolvem o jornalista Leonardo Heitor, em que Wellen Lopes atua como advogada do réu. Leonardo, que chegou a ser preso, foi acusado de importunação sexual e estupro por um grupo de mulheres jornalistas de Cuiabá.
Em nenhum trecho de sua queixa crime contra Wellen Candido, todavia, a delegada Nubya Reis faz referencia à decisão da Corregedoria de Policia Civil que, atendendo a um pedido formulado pela defesa do jornalista Leonardo Heitor, resolveu no dia 5 de janeiro deste ano de 2021, abrir PAD – Processo Administrativo Disciplinar para investigar a sua conduta na condução dos referidos inquéritos já que a defesa a acusa, entre outras questões, de montar pretenso processo midiático contra o jornalista.
A Nota Pública em que Wellen Candido questiona toda esta situação, divulgada em dezembro de 2020, e que deu motivo à abertura do PAD pela Corregedoria, é o mesmo documento em que a delegada Nubya Reis agora se baseia para impetrar sua queixa crime contra a advogada.
A iniciativa de Nubya Reis já recebeu um parecer do Ministério Público, através do promotor Marcos Regenold que respalda o pedido de censura liminar contra os sites RD News, Esportes e Noticias e Olhar Direto, com a retirada “em até 48 horas” das matérias relativas ao caso. Confira nos anexos, alguns dos documentos do caso.
Voltaremos com novas informações.
ENTENDA O CASO:
A REPORTAGEM DO RD NEWS QUE A DELEGADA NUBYA QUER CENSURAR. CENSURA QUE O PROMOTOR REGENOLD APROVA: Defesa de jornalista pede investigação contra delegada por prevaricação e abuso | RDNEWS – Portal de notícias de MT
A REPORTAGEM DO OLHAR DIRETO QUE A DELEGADA NUBYA QUER CENSURAR. CENSURA QUE O PROMOTOR REGENOLD APROVA: Jornalista acusado de crimes sexuais pede abertura de PAD contra delegada que nega qualquer omissão :: Notícias de MT | Olhar Direto
Delegada Da Mulher Nubya Reis Apresenta Queixa Crime Contra Advogada Wellen Lopes by Enock Cavalcanti on Scribd
Promotor Marcos Regenold Aprova Censura Ao RD News, Esportes e Noticias e Olhar Direto by Enock Cavalcanti on Scribd
Corregedoria de Policia instaurou PAD para investigar delegada Nubya Reis


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CNJ impõe aposentadoria a desembargadora por beneficiar filho

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu ontem (23), por 8 votos a 5, impor a punição de aposentadoria compulsória à desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJ-MS), sob a acusação de que ela se valeu do cargo para soltar um filho preso.
A desembargadora estava afastada de suas funções desde 2018, por decisão do próprio CNJ. A aposentadoria compulsória é a punição administrativa máxima prevista para magistrados. Ela terá direito a receber proventos proporcionais ao tempo trabalhado.
Segundo os autos do processo administrativo disciplinar contra a magistrada, em abril de 2017 ela utilizou carro oficial e escolta para libertar o filho, Fernando Borges Sólon, de um presídio em Três Lagoas (MS), onde se encontrava preso após ter sido flagrado com 129 quilos de maconha, uma arma de fogo não autorizada e munições.
Ainda segundo os autos, a desembargadora teria ainda exercido interferência sobre um colega para que ele proferisse decisão que autorizasse a transferência do filho para uma clínica psiquiátrica.
Para o conselheiro Luiz Fernando Keppen, restou provado no processo contra a desembargadora Tânia Borges que ela violou os deveres de integridade pessoal e profissional previstos na Lei Orgânica da Magistratura, motivo pelo qual a aposentadoria compulsória se faz necessária. Ele foi seguido pela maioria.
A relatora do caso, a conselheira Maria Tereza Uille Gomes, havia votado por uma pena mais branda, de censura, que considerava mais proporcionais às violações praticadas. Ela acabou vencida.
A Agência Brasil tenta contato com a defesa da desembargadora.
Edição: Fernando Fraga
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