Jogo do Poder
CORRUPÇÃO EM SORRISO – Depois da Assembléia, liderada por Riva e alvo de denúncia do MP, agora é Câmara de Sorriso que expõe MT com cobrança de propina por vereadores para aprovar contas do prefeito Chicão Bedin. Ação dos achacadores foi gravada em video
Jogo do Poder
Não bastasse o exemplo funesto da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, onde políticos como Geraldo Riva, Humberto Bosaipo e Gilmar Fabris acabaram se transformando em réus na Justiça, acusados de participar de esquema que teria desviado cerca de 500 milhões de reais (em valores corrigidos) dos cofres do legislativo estadual, novo escandalo de corrupção apareceu, na virada de 2010 para 2011, envolvendo parlamentares de Mato Grosso.
De acordo com a denúncia, vereadores que integram a Câmara Municipal do municipio de Sorriso estariam cobrando propinas – que atingiriam, em alguns casos, o montante escandaloso de 400 mil reais por cabeça – para aprovarem as contas do prefeito Chicão Bedin, que é do PMDB. A ação dos pretensos achacadores de Chicão Bedin foi gravada em video e já circula na internet, tendo ganhado destaque em rede regional e nacional da televisão, como você confere nos vídeos que esta PAGINA DO E divulga.
Mesmo com o parecer favorável do Tribunal de Contas do Estado (TCE), os parlamentares reprovaram a prestação de contas de Chicão Bedin, referente a 2009, por 8 votos a 2, levando à inelegibilidade do prefeito pelo período de 8 anos. O promotor de Justiça Carlos Roberto Zarour diz que o inquérito foi instaurado em dezembro do ano passado e está investigando o caso. Somente após conclusão é que irá se pronunciar para informar quais medidas serão tomadas.
Com informações da Turma do Epa


Jogo do Poder
No dia do servidor público, comunidade da UFMT alerta população sobre a PEC 32 e cobra deputados


Adufmat cobra compromissos dos parlamentares que representam o povo trabalhador de Mato Grosso
Já faz mais de um ano que os servidores públicos federais, estaduais e municipais denunciam a elaboração de mais um forte e perigoso ataque contra os direitos constitucionais. O Governo Federal queria aprovar sua proposta de Reforma Administrativa (PEC 32) em agosto deste ano, mas devido à gravidade da pauta e a pressão de sindicatos e movimentos sociais, tem encontrado dificuldades para conseguir os 308 votos necessários.
Nessa quinta-feira, 28/10, Dia do Servidor Público, a comunidade acadêmica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), representada pelos sindicatos dos docentes, técnicos-administrativos e estudantes – Adufmat-Ssind, Sintuf/MT e DCE, respectivamente -, fez mais uma intervenção: encheu de faixas as grades da universidade para denunciar o ataque e cobrar os parlamentares mato-grossenses.
Há seis semanas servidores de todo o país fazem vigília em Brasília para demonstrar aos parlamentares que a população é contrária à PEC 32, porque sabe que será prejudicada. A Adufmat-Ssind já realizou diversas atividade nesse sentido. Publicou uma cartilha elencando os malefícios da PEC 32 para os servidores e para a sociedade como um todo (clique aqui para acessar), organizou atos e campanhas nas ruas, redes sociais, emissoras de TV e rádio, lives, além de uma série de programas com a personagem Almerinda para dialogar com a população sobre o assunto.
A PEC 32 é a terceira proposta de Reforma Administrativa desde a promulgação da Constituição de 1988 e, desta vez, tem como objetivo precarizar os contratos dos trabalhadores, colocando os servidores públicos em condição de maior fragilidade e permitindo todo tipo de barganha com os cargos públicos. Também pretende introduzir o princípio de subsidiariedade, no qual o Estado atua como um igual, e não como um ente superior ao setor privado e conceder superpoderes ao presidente da República, que passaria a poder destruir instituições e autarquias com apenas uma canetada.
A justificativa mentirosa utilizada pelos governantes para aprovar a PEC 32 seria acabar com privilégios de servidores. No entanto, políticos, militares de alta patente e o alto escalão do Poder Judiciário, exatamente aqueles que recebem salários exorbitantes, ficarão de fora da Reforma. Ela tingirá, apenas, os servidores que recebem os menores salários, em sua maioria, os que estão em contato direto com a população usuária dos serviços públicos.
O Governo também mente sobre os reflexos da reforma para os atuais servidores federais, estaduais e municipais. Além de já receberem os piores salários e enfrentarem ambientes de trabalhos precarizados, esses servidores correm o risco de sofrer redução de salários e carga horária de trabalho em até 25%.
Para o diretor geral da Adufmat-Ssind, professor Reginaldo Araújo, a data é mais uma grande oportunidade para “chamar a atenção da população sobre os ataques da PEC 32 e cobrar os deputados, lembrando que aqueles que atacam a população dessa forma costumam não ser reeleitos, a exemplo da última Reforma da Previdência”.
Até o momento, os deputados mato-grossenses que se declararam contrários à PEC 32 são: Rosa Neide (PT), Emanuelzinho (PTB), Leonardo (SDD), Carlos Bezerra (MDB) e Juarez Costa (MDB). Os deputados que ainda se mostram favoráveis à proposta são Neri Gueller (PP), Nelson Barbudo (PSL) e José Medeiros (PODE).

Protesto na UFMT contra PEC 32
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