Jogo do Poder
Riva quer ser governador e colocar Chico Daltro no TCE
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Vaga de Bosaipo no TCE-MT já tem dono
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A decisão da Justiça em anular o ato de posse do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Humberto Bosaipo, deflagrou uma intricada articulação nos bastidores políticos com o intuito de sucedê-lo. A vaga já teria dono: o vice-governador de Mato Grosso, Chico Daltro (PSD).
Afastado há mais de um ano por ordem judicial, e embora tenha impetrado recurso que pode chegar até ao Supremo Tribunal Federal (STF), o conselheiro Humberto Bosaipo estaria inclinado a aceitar uma aposentadoria antes dos resultados definitivos da disputa jurídica.
O afastamento definitivo de Bosaipo atenderia ainda a uma composição que ajudaria a “blindar” o presidente da Assembléia Legislativa, José Riva (PSD), além de facilitar, e muito, as composições para a renovação da Mesa Diretora do Parlamento Estadual no final deste ano.
Pela proposta que vem sendo trabalhada, o vice-governador Chico Daltro (PSD) seria indicado ao TCE mesmo com a vaga de Bosaipo sendo do Parlamento Estadual. Isso porque Daltro tem apoio irrestrito do presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD), que, por vários motivos, é o principal interessado que as negociações tenham um bom termo.
Com a eventual ida de Daltro para o TCE, a vaga de vice-governador ficaria em aberto e o presidente da Assembleia Legislativa passaria a ser o substituto legal imediato do governador do Estado para os casos de licença ou renúncia. Ou seja, o caminho para Riva chegar ao Palácio Paiaguás nos primeiros meses de 2014 estaria praticamente pavimentado.
Por ter sido condenado em duas ocasiões pelo colegiado da Justiça Eleitoral e uma vez pela Justiça Comum, Riva está impedido legalmente de concorrer às eleições de 2014 e a possibilidade de encerrar essa fase da carreira política como Governador do Estado tornou-se, assim, extremamente atraente para ele.
No cenário traçado pelos articuladores ligados ao presidente da Assembléia, o governador Silval Barbosa (PMDB) em 2014 deverá renunciar pelo menos seis meses antes da eleição para concorrer a uma vaga no Senado ou na Câmara Federal. O peemedebista considera muito árdua a disputa pela cadeira única no Senado, mas, não descarta de pronto a possibilidade, ainda que prefira concorrer a uma das oito vagas de Deputado Federal.
A estratégia que se revela com esta articulação toda é clara: consolidar uma forte infiltração do grupo liderado por José Riva em setores estratégicos dos poderes Executivo e Legislativo e estender sua influência para além do atual mandato, que irá encerrar-se faltamente em 31 de dezembro de 2014. Ao mesmo tempo, esta estratégia enfraqueceria a possibilidade de crescimento e ascensão do grupo oposicionista liderado pelo senador Pedro Taques (PDT) que almeja chegar ao governo do Estado no pleito estadual daquele ano.
Embora não admita publicamente, Taques tem sido estimulado pela cúpula nacional do PDT a concorrer ao governo do Estado. Isso porque estão animados com a votação de 780 mil votos obtida em 2010, quando Taques sagrou-se vitorioso numa disputa ao Senado mesmo com uma campanha relativamente pobre em recursos e sem lastro algum de experiência político-eleitoral do ex-procurador da república.
Por conta disso, Taques trabalha incansavelmente em favor da candidatura do empresário Mauro Mendes a prefeito de Cuiabá, que, no comando do Palácio Alencastro, poderia dar-lhe o empuxo necessário para ama eventual disputa pelo Governo do Estado.
Já o vice-governador Chico Daltro, tem na possibilidade de ascender a condição de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, uma saída para lá de honrosa do palco das disputas eleitorais. Sem expressão, ocupava a secretaria de Ciência e Tecnologia na gestão do ex-governador Blairo Maggi (PR), e não tinha a perspectiva de sequer eleger-se deputado estadual.
Sem vislumbrar projeto político a partir de 2014, Daltro que já estava sendo considerado politicamente morto na eleição de 2010, ganharia um grande presente. A vaga de vice-governador caiu em seu colo diante da fragilidade e falta de opções em identificar alguém com perfil ligado a cuiabania para ser indicado na chapa encabeçada por Silval Barbosa (PMDB).
Se concretizada sua ida ao TCE, vai assumir um cargo vitalício (por toda a vida) e com todas as prerrogativas de um desembargador. Ou seja, salário de R$ 22 mil mensal, foro privilegiado em processos criminais, férias de 60 dias e outros benefícios.
Da redação/CO Popular


Jogo do Poder
No dia do servidor público, comunidade da UFMT alerta população sobre a PEC 32 e cobra deputados


Adufmat cobra compromissos dos parlamentares que representam o povo trabalhador de Mato Grosso
Já faz mais de um ano que os servidores públicos federais, estaduais e municipais denunciam a elaboração de mais um forte e perigoso ataque contra os direitos constitucionais. O Governo Federal queria aprovar sua proposta de Reforma Administrativa (PEC 32) em agosto deste ano, mas devido à gravidade da pauta e a pressão de sindicatos e movimentos sociais, tem encontrado dificuldades para conseguir os 308 votos necessários.
Nessa quinta-feira, 28/10, Dia do Servidor Público, a comunidade acadêmica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), representada pelos sindicatos dos docentes, técnicos-administrativos e estudantes – Adufmat-Ssind, Sintuf/MT e DCE, respectivamente -, fez mais uma intervenção: encheu de faixas as grades da universidade para denunciar o ataque e cobrar os parlamentares mato-grossenses.
Há seis semanas servidores de todo o país fazem vigília em Brasília para demonstrar aos parlamentares que a população é contrária à PEC 32, porque sabe que será prejudicada. A Adufmat-Ssind já realizou diversas atividade nesse sentido. Publicou uma cartilha elencando os malefícios da PEC 32 para os servidores e para a sociedade como um todo (clique aqui para acessar), organizou atos e campanhas nas ruas, redes sociais, emissoras de TV e rádio, lives, além de uma série de programas com a personagem Almerinda para dialogar com a população sobre o assunto.
A PEC 32 é a terceira proposta de Reforma Administrativa desde a promulgação da Constituição de 1988 e, desta vez, tem como objetivo precarizar os contratos dos trabalhadores, colocando os servidores públicos em condição de maior fragilidade e permitindo todo tipo de barganha com os cargos públicos. Também pretende introduzir o princípio de subsidiariedade, no qual o Estado atua como um igual, e não como um ente superior ao setor privado e conceder superpoderes ao presidente da República, que passaria a poder destruir instituições e autarquias com apenas uma canetada.
A justificativa mentirosa utilizada pelos governantes para aprovar a PEC 32 seria acabar com privilégios de servidores. No entanto, políticos, militares de alta patente e o alto escalão do Poder Judiciário, exatamente aqueles que recebem salários exorbitantes, ficarão de fora da Reforma. Ela tingirá, apenas, os servidores que recebem os menores salários, em sua maioria, os que estão em contato direto com a população usuária dos serviços públicos.
O Governo também mente sobre os reflexos da reforma para os atuais servidores federais, estaduais e municipais. Além de já receberem os piores salários e enfrentarem ambientes de trabalhos precarizados, esses servidores correm o risco de sofrer redução de salários e carga horária de trabalho em até 25%.
Para o diretor geral da Adufmat-Ssind, professor Reginaldo Araújo, a data é mais uma grande oportunidade para “chamar a atenção da população sobre os ataques da PEC 32 e cobrar os deputados, lembrando que aqueles que atacam a população dessa forma costumam não ser reeleitos, a exemplo da última Reforma da Previdência”.
Até o momento, os deputados mato-grossenses que se declararam contrários à PEC 32 são: Rosa Neide (PT), Emanuelzinho (PTB), Leonardo (SDD), Carlos Bezerra (MDB) e Juarez Costa (MDB). Os deputados que ainda se mostram favoráveis à proposta são Neri Gueller (PP), Nelson Barbudo (PSL) e José Medeiros (PODE).

Protesto na UFMT contra PEC 32
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