Jogo do Poder
Riva só fingiu que rompeu e retoma secretarias
Jogo do Poder

Não dava menos para imaginar o partido de Geraldo Riva, Eliene et caterva afastado do poder ou fazendo oposição a qualquer tipo de autoridade que fosse. Essa gente não consegue viver afastado de uma teta gorda. Confira o noticiário. (EC)
Com reforma em estudo, PSD voltará ao Governo no comando de três secretarias
Diário de Cuiabá
Após pressão por reforma administrativa, o Partido Social Democrático (PSD) deve retornar ao staff do governador Silval Barbosa (PMDB) ocupando as secretarias de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu) e de Ciência e Tecnologia (Secitec).
A confirmação veio do deputado estadual José Domingos Fraga (PSD), que já esteve à frente da Sedraf. Segundo ele, além dessas três, Silval também ofereceu à sigla o comando da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa). “O governador chegou a propor para o PSD quatro secretarias, mas não aceitamos a Secopa por acreditar que o PR deve permanecer lá, já que está fazendo um bom trabalho”.
Os nomes para ocupar tais secretarias, contudo, ainda não foram discutidos. “O partido ainda não sinalizou nada nesse sentido”. Apesar de o deputado já dar como certo o retorno da legenda, o secretário-geral do PSD, deputado José Riva, afirma que não há nenhuma conversa nesse sentido.
O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Romoaldo Júnior (PMDB), por sua vez, acredita que até o dia 15 deste mês os sociais-democratas devem voltar ao staff. “O PSD é muito importante para a governabilidade. Ele não vai se furtar, de forma nenhuma, de vir para o governo. Eu acredito que nessa primeira quinzena de junho o governador deve definir com os partidos e o PSD ingressar no governo novamente”.
Com relação ao espaço do PR no governo, o deputado afirma que não haverá problemas, já que a sigla é da base aliada. “O PR é uma continuidade do governo, ele não está perdendo em nada. Hoje, ele está somando e ajudando o governo, e, se precisar de um cargo, eu tenho certeza de que eles vão abrir para acomodar os outros partidos. Eu não vejo nenhum problema. O PR já falou que se ficar com quatro secretarias já está de bom tamanho”.
Para tanto, o governador irá criar uma comissão com representantes de todos os poderes e entidades do Estado para buscar alternativas de enxugar a máquina e realizar uma reforma administrativa no Estado. A ideia, segundo Romoaldo, partiu dos deputados e foi apresentada ao governador durante uma reunião, que perdurou por mais de seis horas, realizada ontem (5), em seu gabinete.
Além dos parlamentares, também participaram do encontro todos os secretários de Estado. Os representantes do Legislativo, Executivo, Judiciário, Tribunal de Contas e Ministério Público devem se reunir já na próxima semana para debater o funcionamento do grupo de trabalho.
“Devemos nos reunir com todos os presidentes dos órgãos e entidades na semana que vem. Com essa medida, o governador poderá reduzir o Estado, com a ajuda de todos, já que vai sentar-se com os poderes e, juntos, estudar uma redução de custos da máquina, onde cada um vai avaliar o que pode economizar e o que pode contribuir para um eventual enxugamento”.


Jogo do Poder
No dia do servidor público, comunidade da UFMT alerta população sobre a PEC 32 e cobra deputados


Adufmat cobra compromissos dos parlamentares que representam o povo trabalhador de Mato Grosso
Já faz mais de um ano que os servidores públicos federais, estaduais e municipais denunciam a elaboração de mais um forte e perigoso ataque contra os direitos constitucionais. O Governo Federal queria aprovar sua proposta de Reforma Administrativa (PEC 32) em agosto deste ano, mas devido à gravidade da pauta e a pressão de sindicatos e movimentos sociais, tem encontrado dificuldades para conseguir os 308 votos necessários.
Nessa quinta-feira, 28/10, Dia do Servidor Público, a comunidade acadêmica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), representada pelos sindicatos dos docentes, técnicos-administrativos e estudantes – Adufmat-Ssind, Sintuf/MT e DCE, respectivamente -, fez mais uma intervenção: encheu de faixas as grades da universidade para denunciar o ataque e cobrar os parlamentares mato-grossenses.
Há seis semanas servidores de todo o país fazem vigília em Brasília para demonstrar aos parlamentares que a população é contrária à PEC 32, porque sabe que será prejudicada. A Adufmat-Ssind já realizou diversas atividade nesse sentido. Publicou uma cartilha elencando os malefícios da PEC 32 para os servidores e para a sociedade como um todo (clique aqui para acessar), organizou atos e campanhas nas ruas, redes sociais, emissoras de TV e rádio, lives, além de uma série de programas com a personagem Almerinda para dialogar com a população sobre o assunto.
A PEC 32 é a terceira proposta de Reforma Administrativa desde a promulgação da Constituição de 1988 e, desta vez, tem como objetivo precarizar os contratos dos trabalhadores, colocando os servidores públicos em condição de maior fragilidade e permitindo todo tipo de barganha com os cargos públicos. Também pretende introduzir o princípio de subsidiariedade, no qual o Estado atua como um igual, e não como um ente superior ao setor privado e conceder superpoderes ao presidente da República, que passaria a poder destruir instituições e autarquias com apenas uma canetada.
A justificativa mentirosa utilizada pelos governantes para aprovar a PEC 32 seria acabar com privilégios de servidores. No entanto, políticos, militares de alta patente e o alto escalão do Poder Judiciário, exatamente aqueles que recebem salários exorbitantes, ficarão de fora da Reforma. Ela tingirá, apenas, os servidores que recebem os menores salários, em sua maioria, os que estão em contato direto com a população usuária dos serviços públicos.
O Governo também mente sobre os reflexos da reforma para os atuais servidores federais, estaduais e municipais. Além de já receberem os piores salários e enfrentarem ambientes de trabalhos precarizados, esses servidores correm o risco de sofrer redução de salários e carga horária de trabalho em até 25%.
Para o diretor geral da Adufmat-Ssind, professor Reginaldo Araújo, a data é mais uma grande oportunidade para “chamar a atenção da população sobre os ataques da PEC 32 e cobrar os deputados, lembrando que aqueles que atacam a população dessa forma costumam não ser reeleitos, a exemplo da última Reforma da Previdência”.
Até o momento, os deputados mato-grossenses que se declararam contrários à PEC 32 são: Rosa Neide (PT), Emanuelzinho (PTB), Leonardo (SDD), Carlos Bezerra (MDB) e Juarez Costa (MDB). Os deputados que ainda se mostram favoráveis à proposta são Neri Gueller (PP), Nelson Barbudo (PSL) e José Medeiros (PODE).

Protesto na UFMT contra PEC 32
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