
Dados objetivos da realidade cuiabana mostram que a desembargadora Clarice Claudino, autora de uma liminar repressora contra o movimento dos rolezinhos em Cuiabá, ouviu o galo cantar e não sabe onde. Tanto o empresário Célio Fernandes, da Câmara dos Dirigentes Lojistas, quanto o superintendente do Pantanal Shopping, Fernando Marchesi, não constaram qualquer ameaça de violência por parte dos organizadores do Rolezin no Tchope
Muito barulho por nada. Reportagem do Olhar Direto mostra que, nos shoppings de Cuiabá, ninguém está tão apavorado com a perspectiva de realização do “Rolêzin no Tchópe” como algumas tenebrosas figuras tentaram fazer crer. Câmara de Dirigentes Lojistas, capitaneada pelo empresário Célio Fernandes, fez o que a desembargadora Clarice Claudino não soube nem quis fazer: uma reunião entre as diretorias dos shoppings e o comando da Polícia Militar para definir uma ação preventiva com relação a qualquer tipo de disturbios em torno do rolezinho. Como essa PAGINA DO E tem dito, Cuiabá não é São Paulo e artigos provocativos e incendiários de alguns poucos articulistas interessados em espalhar o casos não vão conseguir seus objetivos. Confira o noticiário. Veja que o editor do Olhar Direto, mesmo diante de todas as evidências da pacificação, deu à matéria do Jardem Arruda um título provocativo, destacando não o desarme de espíritos verbalizado pelos dois empresários mas a capacidade repressora da PM. E os organizadores do “Rolezin no Tchope”? Quando serão mostrados e poderão falar em nossa mídia? (EC)
Inteligência da PM monitora rolezinhos e garante ação em menos de cinco minutos com até 100 homens
Da Redação – Jardel P. Arruda
OLHAR DIRETO
Uma reunião entre a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), representantes dos três shoppings de Cuiabá e a Polícia Militar, realizada na tarde desta segunda-feira (27), selou um entendimento único entre as entidades sobre a possibilidade de os estabelecimentos serem alvos de tumultos durante possíveis “rolezinhos”: Os clientes não tem o que temer. Isso porque, segundo eles, além das instituições estarem preparadas para receber o movimento, a PM também terá a capacidade de dar uma resposta a qualquer problema em menos de cinco minutos, com um efetivo de 80 a até 100 homens.
“Temos uma equipe de inteligência monitorando as atividades desses grupos. Estamos preparados para agir quando for necessário”, afirmou o tenente coronel Helder Taborelli, subcomandante do Comando Regional 1. “E se formos acionados, estaremos prontos para atuar, também, dentro dos shoppings. Como estamos monitorando, poderíamos dar uma resposta muito rápida, em menos de cinco minutos”, completou, ao ser questionado pelos lojistas.
Como exemplo do preparo da Polícia Militar para evitar tumultos, brigas ou qualquer imprevisto, Helder contou que no dia da primeira reunião dos organizadores do “rolê no tchópe”, a versão cuiabana do evento, além das viaturas que foram disponibilizadas para ficar no ponto de encontro dos manifestantes, haviam unidades em frente ao Shopping Goiabeiras, estabelecimento que será palco de um rolezinho no dia 31 de janeiro, além de agentes da inteligência em pontos estratégicos. “Se fosse o caso, os escoltaríamos até o shopping, inclusive para garantir a segurança deles”, afirmou.
Clientes, podem vir, podem chegar
Unanimidade entre os representantes dos três shoppings e para o representante da CDL, o vice-presidente Célio Fernandes, é que os clientes podem ficar tranquilos para fazerem suas compras. Para eles, o rolezinho é muito mais um mito criado pela imprensa do que algo verdadeiro, e que não existe segregação ou discriminação social/racial nos estabelecimentos de Cuiabá.
“Não há perigo iminente. Todos podem ficar tranquilos. Os shoppings estão preparados para fazer garantir a segurança dos clientes. É preciso desfazer essa imagem do rolezinho em Cuiabá, porque isso pode afastar as famílias e quem quer que considere isso perigoso”, disse o vice-presidente da CDL durante a reunião.
Ainda de acordo com o superintendente do Pantanal Shopping, Fernando Marchesi, Cuiabá ainda não teve nenhum verdadeiro rolezinho, visto que a briga ocorrido no dia 28 de dezembro teria sido um incidente, não um acontecimento fruto de um encontro organizado através das redes sociais.
“Nós estamos abertos e preparados para receber os jovens. Estão tentando relacionar aquele equívoco, um pequeno desentendimento entre dois jovens na Praça de Alimentação, com um rolezinho, mas não é isso. O termo rolezinho tem sido usado de maneira muito geral. Mas isso é um evento que surgiu como resposta dos jovens da periferia de São Paulo a proibição dos bailes funks nas ruas”, argumentou.
A briga do dia 28 de dezembro acabou com cadeiras, pratos e outros objetos do estabelecimento quebrado, além de 35 adolescentes detidos. Algumas lojas ficaram temporariamente fechadas e no pedido de liminar impetrado pelo setor jurídico da instituição cita a ocorrência de furtos.
Rolé marcado
O “Rolêzin no Tchópe” está marcado para o dia 31 de janeiro, no Goiabeiras Shopping, às 17h. A ação é um ato em solidariedade aos rolezinhos de São Paulo, eventos em que jovens da periferia marcam de se encontrar, em massa, em um shopping center, que foram proibidos pela Justiça Paulista. Trata-se de um protesto contra um “Apartheid” social/racial velado no Brasil.
Um panfleto divulgado por colaboradores do evento convida os interessados para se “manifestar de maneira divertida e consciente”. “Lutamos pelo nosso direito de sermos tratados como humanos e com respeito, independente de classe social, corda pele e roupas!”, diz trecho do panfleto.
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ENTENDA O CASO – VEJA OS PREGOEIROS DO CAOS EM AÇÃO NA MÍDIA DE MATO GROSSO
Me dá asco!
ANDRÉ MICHELLS
Shopping é uma empresa privada e visa lucro. Fazer rolezinhos com baile funk nos corredores, na minha opinião, é uma baita sacanagem com quem paga caro para manter uma loja nesses locais.
Por que não fazem rolezinhos na porta da Prefeitura, AL-MT ou na porta do Paiaguás? Por que não fazem no Mâe Bonifácia, ou na Praça Alencastro, que são áreas públicas?
Não tenho loja em shopping, mas caramba, você gostaria que fizessem um rolezinho na sua empresa? Por que diabos os lojistas têm que gostar e aplaudir? Isso, pra mim, e coisa de gente desocupada!
Se é cultural como dizem os oportunistas, pseudos defensores dos Direitos Humanos e os políticos hipócritas, que tal essa turma fazer um rolé nas bibliotecas, ou nos abrigos de idosos para doar um pouco dessa energia, como dizem, reprimida pelo sistema?
Sinceramente, tô ficando cansado da baderna que virou esse país e da falta de respeito com que os ditos excluídos (isso não passa de engodo) tratam as normas e os que ousam não compactuar com suas ideias imbecis.
Agora, os adeptos menores reclamam que são barrados em shoppings se não estiverem com os pais. Falam em discriminação.
Ora, parafraseando meu amigo, jornalista Paulo Coelho, “fico pensando na minha doce ignorância” por que, então, nos estádios menor não pode entrar? Por que diabos, nas boates menor não pode entrar? Por que cacete, menor não pode tirar CNH, mesmo que saiba dirigir? Por que não pode servir o exército e virar homem de uma vez? Por que não pode trabalhar como qualquer um? Por que, que merda, não podem ser presos, mesmo quando pegos em crimes hediondos, e em flagrante?
“Me causou asco, neste domingo, o governador de SP dizer que o rolé é fenômeno cultural, desautorizando a PM a agir de forma enérgica”
Me causou asco, neste domingo, o governador de SP dizer que o rolé é fenômeno cultural, desautorizando a PM a agir de forma enérgica. Assim como me causou asco a abordagem da reportagem do Fantástico, em algumas passagens, claramente nas entrelinhas, reprovando a ação da PM. Deviam dar um rolezinho no Projac, dentro da casa do BBB14. Que lindo seria, não? O ápice do culto à vadiagem.
Acho, sinceramente, que o que falta nesse país, e podem amigos e inimigos me chamarem de retrógrado ou qualquer outro adjetivo babaca, é governante cabra macho, que não baixa as calças para Ongs e movimentos que, muitas vezes, não passam de vandalismo e pura falta do que fazer! Ninguém é proibido de ir e vir, desde que o faça com civilidade. O direito de fazer rolezinho acaba onde começa o direito alheio de não querer estar no meio dessa baderna que tal ato provoca.
E quem não concorda comigo e apoia esse tipo de arruaça em shopping, que leve um bando desse para sua casa ou empresa, para que promovam um rolezinho ‘cultural”. Que tal?
ANDRÉ MICHELLS é jornalista em Cuiabá, editor do Repórter MT e do programa de TV Conexão Poder, da TBO
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‘Rolezinho’ no Pantanal? Não!
“Diferentemente de logradouros públicos, os shoppings são empreendimentos privados, e que devem ser coibidas possíveis ações de manifestantes que pretendam causar desordem pública, incitar a prática de atos de depredação, assim como a ocorrência de furtos e de violência às pessoas, como ocorreu no episódio anterior.”
“O Estado Democrático de Direito deve ser garantido a todos os cidadãos, todavia, o seu exercício deve ser analisado em um contexto geral, não se admitindo que a livre manifestação e o livre trânsito de uns atinjam o direito de propriedade e o direito de locomoção de outros, bem como o direito ao trabalho, também assegurado pela Carta Magna.”
Os trechos acima são da liminar concedida pela desembargadora Clarice Claudino da Silva proibindo o “rolezinho” no shopping Pantanal, em Cuiabá.
Em 28 de dezembro de 2013, o Shopping Pantanal foi palco de um “rolezinho” e, segundo consta no pedido de liminar, o tumulto e a aglomeração terminaram em briga generalizada, quebra de mesas, pratos, copos e furtos. Algumas pessoas, principalmente idosos, gestantes e crianças, precisaram ser socorridas. Na ocasião, os participantes alegaram estar exercendo o seu direito de expressão e de ir e vir.
Preparem-se. Lá vem o ‘rolezinho’ ideológico
Li agora um texto idiota no El País sobre os “rolezinhos” que tem tirado o sossego dos shoppings pelo Brasil. Até em Cuiabá, onde novidades boas costumam demorar tempos a chegar, a idéia de convocar flash mobs já aconteceu. No El Páis, a jornalista María Martín chama a liminar concedida pela justiça proibindo o “rolezinho” e prevendo uma multa de 10.000 reais a quem participe dele, de “apartheid”. A jornalista ainda diz que esses jovens que marcam essas “manifestações”, incomodam “famílias brancas de classe média-alta que preferem passar a tarde nestes estabelecimentos blindados por seguranças ao lazer na rua”.
Simples assim. Para a repórter do El País trata-se de uma manifestação contra a desigualdade social, onde “adolescentes da periferia, na maioria negros que beiram o salário mínimo (724 reais), estão incomodando os mais ricos que procuram nos shoppings consumir com segurança longe da realidade dos moleques.”
Tão irresponsável quanto os “rolezinhos” é a tentativa de colocar um caráter reivindicatório ou social.
Logo depois de ler o texto do El País, li um do Reinaldo Azevedo que publico abaixo:
A esquerda bocó já está de olho no “rolezinho”…
Esquerdistas bocós (existem os não bocós?) já estão de olho no “rolezinho”. Aqui e ali, noto a vocação ensaística de alguns dos meus coleguinhas na imprensa. Já há gente, assim, treinando o olhar para teorizar sobre mais essa erupção — e irrupção — da luta de classes. É fácil ser bobo. Fosse mais difícil, não haveria tantos bobalhões. Daqui a pouco o Gilberto Carvalho chama os teóricos dos “rolezinhos” para um bate-papo no Palácio do Planalto.
O “rolezinho”, que até pode ter começado como uma brincadeirinha irresponsável nas redes sociais, está começando a virar, vejam vocês!, uma questão política — ao menos de política pública. A coisa pode ser tornar mais séria do que se supõe. Infelizmente, noto que muita gente, inclusive na imprensa, está tentando ver essas manifestações como se fossem uma espécie de justa revolta de jovens pobres contra templos de consumo da classe média.
Isso é uma tolice, um cretinismo. Os shoppings têm se caracterizado como os mais democráticos espaços do Brasil. São áreas privadas de uso público, muito mais seguras do que qualquer outra parte das cidades brasileiras. Os pais preferem que seus filhos fiquem passeando por lá a que façam qualquer outro programa, geralmente expostos a riscos maiores. É uma irresponsabilidade incentivar manifestações de centenas ou até de milhares de pessoas num espaço fechado. Ainda que parte da moçada queira apenas fazer uma brincadeira, é evidente que marginais acabam se aproveitando da situação para cometer crimes, intimidar lojistas e afastar os frequentadores.
Esse negócio de que se trata de uma espécie de revolta dos pobres contra os endinheirados é uma grossa bobagem. Boa parte dos shoppings de São Paulo, hoje em dia, serve também aos pobres, que ali encontram um espaço seguro de lazer. A Polícia precisa agir com inteligência para que se evite tanto quanto possível o uso da força. É necessário mobilizar os especialistas em Internet da área de Segurança Pública para tentar identificar a origem dessas convocações.
É preciso, em suma, chegar à raiz do problema. As redes sociais facilitam essas manifestações, como todos sabemos, mas é evidente que elas não são espontâneas. Há pessoas convocando esse tipo de ação, que pode, sim, como se viu no Shopping Metrô Itaquera, degenerar em violência.
No dia em que os shoppings não forem mais áreas seguras, haverá fuga de frequentadores, queda de vendas e desemprego. E é certo que estamos tratando também de um sério problema de segurança pública. Num espaço fechado, em que transitam milhares de pessoas, inclusive crianças, os que organizam rolezinhos estão pondo a segurança de terceiros em risco.
E que ninguém venha com a conversa de que se trata apenas do direito de manifestação num espaço público. Pra começo de conversa, trata-se, reitero, de um espaço privado aberto ao público, que é coisa muito distinta. De resto, justamente porque os shoppings têm essa dimensão pública, não podem ser privatizados por baderneiros que decidiram ameaçar a segurança alheia.
Encerro notando que o Brasil precisa ainda avançar muito na definição do que é público. Infelizmente, entre nós, muita gente considera que público é sinônimo de sem-dono. É justamente o contrário: o público só não tem um dono porque tem todos.
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O ‘rolezinho’ cuiabano ainda procura uma causa.
Bom dia, pessoal! Alegria pq hoje … é sexta feira!!!
Quero convidar vocês para conhecerem os organizadores do ‘rolezinho’ de Cuiabá. Vale a pena. Quem tem facebook, basta clicaraqui, na página Rolêzin no Tchópe.
Nada daqueles encontros marcados por redes sociais. Aqui o movimento tem página no facebook e terá reunião preparatória para o grande evento: “tomar o shopping Goiabeiras”. Com direito a enquete e tudo.
A organizadora se chama Myra Lee, que anuncia: “E eu estou como organizadora, logo, eu to dando minha cara a tapa.” Perguntada sobre o propósito do ‘rolezinho’ ela explica:“Vou fazer a descrição! (sem demagogia) mas o ato é contra truculência policial, elitismo, racismo, e pela validação do direito de ir e vir de todxs! ESPAÇO PÚBLICO É DE TODXS!”
Um aluno da UFMT, de nome Yan Rocha, levantou uma luz amarela nos organizadores:“acredito que podemos fazer um “Rolêzin no Tchópe” politizado, coerente sem deixar de ser divertido.” (leia na imagem abaixo)
Em suma, é um movimento que ainda vai se reunir para definir “por que?”, “pra que?” e “como?”, mas que é contra a burguesia, os ‘ryquinhos’, o capitalismo, imperialismo, etc. Mas certamente não deixam de comer seus Mcdonald em cada rolezinho desse.
No dia 28 de dezembro passado o shopping Pantanal, o maior de Cuiabá, foi inundado por menores de idade. 40 foram detidos. Um dos menores postou foto no facebook de seu momento de glória: “detido no Cisc Planalto” ao lado de dois amigos (veja a primeira foto deste post). Era o embrião do ‘rolezinho’ cuiabano. Veja vídeos exclusivos do Prosaaqui.
Se acontecer uma tragédia no Shopping, ainda mais com essa nossa PM “super-preparada”, pega o corpo da vítima e coloca em frente da casa da nobre Desembargadora, afinal foi ela quem mandou a PM enfrentar os rolezeiros!!!!!!!
Já disse e vou repetir :
Jovens , façam rolezinho no TCE pedindo pro bosaipo ( minusculo mesmo) devolver os quase 1 milhão que recebeu sem trabalhar.
Jovens façam rolezinho no TCE pedindo a saída dos decadentes políticos em fim de carreira que lá estão .
Jovens façam rolezinho no TCE pedindo que os cargos de conselheiro sejam por concurso público.
Jovens , façam rolezinho na ALMT pedindo a imediata saída do riva ( em nano se possível fosse).
Jovens , façam rolezinho na Camara municipal pedindo a cassação imediata do APRENDIZ.
Jovens , façam rolezinho no tribunal de justiça pedindo a devolução da grana do escandalo dos máquinários superfaturados.
E LARGUEM O SHOPPING EM PAZ.