É bem Mato Grosso
UM OUTRO MATO GROSSO É POSSÍVEL: Mato Grosso foi destaque nos desfiles das escolas de samba do Rio e paulistanas. Brava Mancha Verde! Brava Unidos da Tijuca! Lavaram a alma mato-grossense. Mostraram que o berço de Rondon é maior que os homens públicos. Que se leve em cana todos que a Justiça julgar que meteram a mão no erário público, mas que não se faça disso a bandeira de Mato Grosso. Da forma que as operações policiais são mostradas ao Brasil cria-se um fosso que bota investidores do lado de fora da nossa terra. Uma das regras para motivar a opção de empresários por determinada região é a segurança jurídica. Sem ela o lugar perde seus atrativos. E se não chegamos a tal ponto, estamos bem perto dele com o cheiro do estado policialesco no ar. LEIA ARTIGO DE EDUARDO GOMES
É bem Mato Grosso


Juju Salimeni, modelo contratada para abrilhantar, este ano, o desfile da Unidos da Tijuca que, em seu enredo, destacou Sorriso, capital do agronegócio em Mato Grosso
De desagravos
EDUARDO GOMES
Mato Grosso foi destaque nos desfiles das escolas de samba do Rio e paulistanas. Na Sapucaí, a Unidos da Tijuca ficou em segundo lugar, com 269,7 pontos, apenas um décimo atrás da vitoriosa Mangueira. Em São Paulo a Mancha Verde retornou à elite ao se sagrar campeã do Grupo de Acesso, com 269,4 pontos e batucando o enredo “Mato Grosso, uma Mancha Verde no Coração do Brasil”.
As duas escolas mostraram ao mundo o verdadeiro Mato Grosso, aquele que dá certo, que cresce, é gostoso, envolvente, hospitaleiro e está de portas abertas a brasileiros e nascidos em outros países. Mais: a Unidos da Tijuca ao cantar a pujança agrícola e Sorriso estratificou a magnitude mato-grossense.
Entendo que as mensagens nos enredos das duas escolas aconteceram no momento certo. Fora de suas divisas e fronteira Mato Grosso não poderia mais continuar com a pecha de estado em ruína moral na esfera pública, onde políticos, servidores públicos e empresários ora estão do lado de fora ora do lado de dentro dos presídios.
Em cada cabeça uma sentença. Que se leve em cana todos que a Justiça julgar que meteram a mão no erário público, mas que não se faça disso a bandeira de Mato Grosso. Da forma que as operações policiais que investigam órgãos públicos, autoridades, ex-autoridades, servidores e empresas são mostrados ao Brasil cria-se um fosso que bota investidores do lado de fora da nossa terra. Uma das regras para motivar a opção de empresários por determinada região é a segurança jurídica. Sem ela o lugar perde seus atrativos. E se não chegamos a tal ponto, estamos bem perto dele com o cheiro do estado policialesco no ar. Mais: pior é que paralelamente a esse odor, não há avanço administrativo nesta terra que aprendeu conjugar o verbo crescer.
Brava Mancha Verde! Brava Unidos da Tijuca! Vocês foram digorestes. Lavaram a alma mato-grossense. Mostraram aos olhos do Brasil e do mundo que o berço de Rondon é maior que os homens públicos e que sobre ele não pesa nenhuma mácula, por mais que a imagem distorcida tente sufocar a divulgação dos nossos roteiros turísticos, a força do nosso agronegócio, a qualidade de vida de nossas cidades recém-criadas, o casamento perfeito do céu infinitamente azul com os raios do sol, a cumplicidade do clima que mistura temperatura com calor humano…
Pedi licença à minha condição de portelense. Torci muito pela Unidos da Tijuca, como se ela fosse uma escola nossa, aqui do Araés, ou da Varjinha, em Leverger. Não havia faixas na Sapucaí com referências a Mato Grosso e Sorriso. Isso era esperado porque nem o governo nem a prefeitura demonstraram interesse em reforçar a grande divulgação que caiu no colo do Estado e daquele município. Sambemos todos o imaginário samba dos desagravos lá fora, onde Mato Grosso teima em não mirar.

EDUARDO GOMES DE ANDRADE é jornalista
[email protected]




É bem Mato Grosso
Pedreiro é condenado a 52 anos de reclusão por homicídio e estupros

O pedreiro Jeberson Alves dos Santos foi condenado nesta terça-feira (9), pelo Tribunal do Júri de Barra do Garças (a 509km de Cuiabá), pelo estupro e homicídio qualificado de Rhayany Rhutila Moraes Silva e pelo estupro da filha dela, de 11 anos de idade. O Conselho de Sentença reconheceu que o homicídio foi praticado com emprego de meio cruel, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e para assegurar a ocultação de outro crime. A pena foi fixada em 52 anos, dois meses e cinco dias de reclusão em regime inicial fechado, bem como negado ao réu o direito de recorrer em liberdade.
De acordo com a denúncia da 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Barra do Garças, os crimes aconteceram em novembro de 2020, na residência das vítimas. Jeberson dos Santos teria pulado o muro da casa para roubar, contudo, ao perceber que no local estavam somente mãe e filha, rendeu as vítimas com uma faca e as amarrou. O pedreiro levou as duas para o quarto, onde praticou na criança “atos libidinosos diversos de conjunção carnal”. Depois, levou a mãe para outro cômodo onde a estuprou.
Conforme o Ministério Público, para assegurar a impunidade dos crimes de estupro, Jeberson matou Rhayany asfixiada. O homem chegou a fugir, mas foi preso posteriormente na cidade de Nova Xavantina e confessou a prática dos crimes. O réu, que já possuía outras cinco condenações por crimes como roubo, furto e falso testemunho, respondeu ao processo preso.
Atuou no júri o promotor de Justiça Wdison Luiz Franco Mendes. A sessão em plenário foi presidida pelo Juiz Douglas Bernardes Romão.
Fonte: MP MT
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