Dinheiro na mão é vendaval
Tarifa branca pode reduzir conta de luz; saiba se vale a pena
Dinheiro na mão é vendaval


O verão chegou e com ele também veio o calorão que vem tirando o sossego dos cariocas. Isso porque os consumidores estão tentando buscar um equilíbrio entre como conviver com o tempo quente, ao ligar mais o ventilador e o ar-condicionado, e o valor pago na conta de luz.
Em tempos de bandeira vermelha, o que deixa a conta mais cara, optar pela tarifa branca pode ser uma opção para alguns, alerta o especialista em finanças, André Aragão.
A tarifa branca foi um benefício criado no primeiro trimestre de 2018 com a ideia de preços alternativos para a energia elétrica, dependendo do horário do dia e é indicada para pequenas empresas e pessoas que consomem mais de 250 kWh por mês. “Essa tarifa é aconselhável para quem faz o maior uso de luz nos horários antes das 18h (o horário de pico como é mais conhecido). Nesses casos, quem optar por essa tarifa pode gerar uma economia de até 15% no valor da conta de luz”, explica.
Basicamente, a diferença entre a tarifa branca e as demais é o valor do quilowatt hora. Se o consumidor paga R$0,594 por kwh em qualquer horário, quando esse mesmo consumidor aderir à tarifa branca ele passará a pagar R$0,499 kwh no período “fora de ponta”, R$0,724 no “intermediário” e R$1,115 na “ponta”. “Conseguindo manter o consumo no período fora de ponta, resultará em redução no valor da conta”, diz Aragão.
Atualmente, a Light possui 3.912 clientes cadastrados na Tarifa Branca em sua área de concessão. A empresa é responsável pela distribuição de energia elétrica de 31 municípios do estado do Rio.
Como aderir
Para aderir à Tarifa Branca, o consumidor precisa entrar em contato com a distribuidora de energia e solicitar a troca do medidor. É um processo gratuito e leva em média 30 dias para fazer a mudança.
Entretanto, mais uma vez, Aragão alerta que para a troca valer a pena é preciso ficar atento aos seus hábitos de consumo de energia. “O maior risco é o consumidor não conseguir realizar a alteração dos seus hábitos, é preciso que o maior foco de consumo de energia seja realizado no período de tarifa mais barata. Se os hábitos não alterarem, o valor da conta não diminuirá e a conta pode chegar ainda mais alta. Conheça primeiro os seus hábitos, analise com calma a forma que você consome energia. Tenha em mente de que precisará trocar o horário do banho, de passar a roupa, acender luzes, lavar a roupa. Se for possível ter uma flexibilidade de horário para realizar as tarefas, respeitando os horários estipulados pela companhia de energia, dá para economizar com a conta de luz. Vale lembrar também que é uma boa opção para empresas que não funcionam à noite, que podem desligar os aparelhos ou que consumam baixa energia”, diz.
Quem pode aderir
A tarifa branca está disponível a clientes faturados em baixa tensão de qualquer faixa de consumo, com algumas exceções: consumidores beneficiados com a tarifa social de energia elétrica; Os enquadrados na classe de iluminação pública; a Consumidores telemedidos, atendidos com o Sistema de Medição Centralizada (SMC).
Divisão por horários
- Na tarifa branca, um dia é dividido em três faixas de horário:
- Horário de ponta (das 17h30 às 20h30): quando o valor da energia é o mais caro;
- Horário intermediário (das 20h30 às 22h30):quando o valor da energia é mais alto que o convencional;
- Horário fora de ponta (até as 17h30 e a partir das 22h30):quando o valor da energia é mais barato que o convencional.
- Nos feriados nacionais e finais de semana, o valor para todas as horas do dia é consideradofora de ponta.
Vantagem X desvantagem
A tarifa branca só será vantajosa para quem conseguir reduzir ou, até mesmo, “deslocar” o consumo de energia do horário de ponta para o fora de ponta. Caso contrário, a opção pela tarifa branca poderá resultar emaumento no valor da conta de luz.
Tarifa branca não é bandeira tarifária
Enquanto a tarifa branca é uma modalidade tarifária opcional, que depende de novos hábitos de consumo, a bandeira tarifária é obrigatória e definida pela Aneel. Ou seja, sem escolha do consumidor.


Dinheiro na mão é vendaval
INSS: 2ª parcela do 13º já está liberada para consulta; veja como


Os mais de 31 milhões de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já podem consultar o valor da segunda parcela do 13º salário e do benefício do mês de maio na internet. Os pagamentos começam no dia 25, próxima quarta-feira, para quem recebe até um salário mínimo, e 1º de junho para quem recebe mais de um salário mínimo. Os pagamentos serão finalizados no dia 7 de junho. O calendário leva em conta o número final do cartão de benefício, sem considerar o último dígito verificador, que aparece depois do traço. Recebem primeiro os aposentados e pensionistas com benefício com dígito 1. Importante destacar que essa parcela do abono vem com descontos, como o Imposto de Renda, se for o caso.
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Por exemplo, aposentados com 64 anos de idade ou menos são passíveis de Imposto de Renda os valores do abono de quem ganha mais que R$ 1.903,98 mensais. Já os aposentados com 65 anos ou mais terão desconto de Imposto de Renda no 13º salário os segurados com ganhos superiores a R$ 3.807,93 por mês.
E como consultar os valores? Para quem não tem acesso à internet basta ligar para a central de atendimento por telefone do órgão, no número 135. Ao ligar, informe o número do CPF e confirme algumas informações cadastrais, de forma a evitar fraudes. O atendimento está disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h.
Já os segurados que têm acesso à web podem acessar o site Meu INSS ( https://meu.inss.gov.br/ ). Após fazer o login, na tela inicial, clique no serviço de “Extrato de Pagamento”. É possível ter acesso ao extrato e todos os detalhes sobre o pagamento do benefício.
A consulta do benefício também pode ser feita pelo aplicativo Meu INSS, disponível para Android e iOS. Assim como no acesso pelo site, de início, é necessário fazer login e senha, e então, todos os serviços disponíveis e histórico das informações do beneficiário serão listados.
Recebem o abono os beneficiários de aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-acidente, auxílio-reclusão, pensão por morte e outros auxílios administrados pelo instituto. A exceção fica para quem recebe Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas), que é pago a idosos acima de 65 anos de baixa renda e pessoas com deficiência carentes e equivale a um salário mínimo (R$ 1.212), e Renda Mensal Vitalícia.
Normalmente, o pagamento do abono é feito nos meses de agosto/setembro e novembro/dezembro. Mas, nos dois últimos anos, o pagamento foi antecipado para o primeiro semestre.
Bloqueios
Aposentados e pensionistas que recebem pela modalidade de cartão magnético que não sacam o benefício por dois meses seguidos (60 dias) ficam sem pagamento. O dinheiro, nestes casos, volta aos cofres da Previdência. Conforme o instituto, o bloqueio e a devolução do dinheiro estão previstos no Protocolo de Pagamento de Benefícios, parte integrante do contrato estabelecido entre INSS e a rede bancária.
Para o segurado que teve o benefício cancelado, basta se dirigir ao banco em que recebe o pagamento. Mas para quem deixa passar mais de 60 dias, o desbloqueio precisa ser feito nas agências da Previdência Social. É preciso levar à instituição financeira um documento com foto, como identidade, carteira de trabalho ou carteira de motorista, por exemplo.
“Com o aposentado comprovando o direito de receber, o valor é estornado, corrigido e pago pelo INSS”, explica Adriane Bramante, presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP).
Confira o calendário Para quem ganha até 1 salário mínimo
Final de benefício Data de pagamento
- 1…………………………. 25 de maio
- 2 ………………………… 26 de maio
- 3 ………………………… 27 de maio
- 4 ………………………… 30 de maio
- 5…………………………. 31 de maio
- 6 ………………………… 01 de junho
- 7 ………………………… 02 de junho
- 8 ………………………… 03 de junho
- 9 ………………………… 06 de junho
- 0 ………………………… 07 de junho
Para os que recebem acima do salário mínimo
Final de benefício Data de pagamento
- 1 e 6 …………………….. 01 de junho
- 2 e 7 …………………….. 02 de junho
- 3 e 8 …………………….. 03 de junho
- 4 e 9 …………………….. 06 de junho
- 5 e 0 …………………….. 07 de junho
Como pegar o extrato
Pelo aplicativo
- Abra o app Meu INSS e clique em “Entrar com gov.br”
- Informe o CPF e em seguida em “Continuar” e, logo após, digite a senha e “Entrar”
- Na tela acesse “Extrato de pagamento” e clique na seta ao lado do pagamento de maio que o extrato será aberto
- Para gerar o PDF clique em “Baixar PDF”
Pelo site
- Acesse www.meu.inss.gov.br e, na página, vá em “Entrar com gov.br”
- Em seguida, informe o CPF e clique em “Continuar”
- Na página seguinte, digite a senha e após em “Entrar”
- Clique em “Extrato de Pagamento”. Nesse item vão aparecer dois valores: pago na competência de abril, que estará como “Pago”, e o de maio. Basta clicar na seta ao lado do pagamento que o extrato será aberto.
- Para gerar o PDF clique em “Baixar PDF”
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