Dinheiro na mão é vendaval
Em investimentos, “ser impulsivo é o principal pecado capital”, diz Werner Roger
Dinheiro na mão é vendaval


Entrevistado na live do Brasil Econômico desta quinta-feira (25), o sócio fundador da Trígono Capital e especialista no mercado de ações Werner Roger afirmou que quem pretende aprender a investir deve ter paciência, diversificar e não apostar. Para ele, o investidor deve evitar ser impulsivo.
“Aposta é algo curto, como uma corrida de cavalo, a mega-sena ou um cassino. As apostas são de muito curto prazo e podem dar um lucro muito grande, mas com chances pequenas. No investimento, você tem controle e ele funciona a longo prazo, no mínimo dois ou três anos no futuro”, explicou.
Sobre a diversificação, ele apontou que é importante começar com ações de empresas em diversos setores, o que garante certa segurança para o acionista que está começando, além de certeza de retorno a longo prazo.
O especialista ainda destacou que o mercado de ações “é um investimento racional, e no longo prazo, isso se traduzirá em retorno. Não é uma expectativa de algo que não está no seu controle, mas uma certeza”.
Roger é atualmente um dos principais especialistas em ‘small caps’ empresas que estão na bolsa de valores com valor de mercado abaixo de R$ 5 bilhões. Ele explicou porque elas podem ser uma boa alternativa para pequenos investidores e iniciantes.
“As small caps são mais estáveis que empresas grandes por não chamarem tanta atenção”, disse durante a entrevista. “Além disso, a recuperação das small caps, diante de uma crise, é consideravelmente mais rápida do que as grandes”, completou.
Estatais
Werner aponta que algumas empresas são mais fáceis de privatizar do que outras. Tanto pelo interesse da população e do governo, quanto pelo interesse do mercado. “A Eletrobrás , além de uma companhia de energia, é responsável por muitas usinas, como a nuclear de Angra. É muito complicado vender uma empresa para o setor privado gerir”, contou.
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Ele avalia ainda que o mercado agiu por impulso durante a troca de presidente da Petrobras. Em investimentos, “ser impulsivo é o principal pecado capital” , frisa
“As empresas que continuam estatais têm um desempenho muito inferior às que foram privatizadas. Na mão do setor privado, essas empresas se dão muito bem e são voltadas para a eficiência e o lucro dos acionistas, e não para o lucro político”, relata.
O baixo rendimento e as intenções políticas das estatais diminuem o atual interesse de investimento nestas empresas, avalia. Suas privatizações, entretanto, podem torná-las mais atraentes.
Ainda assim, Roger ressalta que o mercado tem pouco interesse em privatizar estatais comprometidas com questões binacionais, como a hidrelétrica de Itaipu, ou com interesses políticos diretos, como a Petrobras.
Lives Brasil Econômico
Semanalmente, a equipe do Brasil Econômico traz um entrevistado diferente para discutir assuntos relevantes da economia atual, sempre às quintas, 17h.
Werner Roger, CIO (Chief Investment Officer) da Trígono Capital e colunista do Brasil Econômico, foi entrevistado pela editora do portal iG, Ludmila Pizarro e pelo repórter João Victor Redevilho.
Roger ainda falou sobre os benefícios do dividendos, sobre a escolha de empresas para investir e a retomada de serviços que envolvam o público.
Assista na íntegra!


Dinheiro na mão é vendaval
Petrobras aprova novo presidente indicado por Bolsonaro


A Petrobras anunciou, em comunicado ao mercado na noite desta segunda-feira (12), a destituição de Roberto Castello Branco do cargo de membro do Conselho de Administração, o que acarretou na sua saída também da presidência da companhia. O nome indicado pelo presidente Jair Bolsonaro como novo presidente da estatal é o do general Joaquim Silva e Luna . O anúncio ocorreu após Assembleia Geral Extraordinária da estatal.
“Em decorrência da vacância na presidência da companhia, o presidente do Conselho de Administração nomeou como presidente interino da companhia o diretor executivo de Exploração e Produção, Carlos Alberto Pereira de Oliveira, até a eleição e posse de novo presidente”, informou a companhia.
No comunicado ao mercado, a Petrobras agradeceu à gestão de Castello Branco, por sua liderança e contribuição, à frente da companhia desde janeiro de 2019.
“Roberto teve um papel fundamental para desalavancagem da companhia, melhoria da alocação de capital, com foco nos investimentos em ativos de classe mundial, e aceleração de desinvestimentos de ativos não prioritários. Através da implementação dos cinco pilares estratégicos, custos foram reduzidos e configurados para permanecerem em trajetória descendente, houve aumento da produtividade, aceleração da transformação digital, lançamento de compromissos de baixo carbono e sustentabilidade, e foco na meritocracia e criação de valor”, destacou a Petrobras no comunicado.
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