Dinheiro na mão é vendaval
Dólar fecha a R$ 5,60, maior cotação desde novembro; Ações do BB derrubam Bolsa
Dinheiro na mão é vendaval


O dólar comercial fechou na maior cotação do ano nesta sexta-feira (26). A moeda americana encerrou a sesão negociada na venda a R$ 5,604. O Banco Central votou a intervir no câmbio, com venda de dólares no mercado à vista, por duas vezes, mas a moeda operou pressionada. Como ontem, foram novamente duas intervenções hoje.
No ano, a moeda americana já subiu 8,03% frente ao real. No mês de fevereiro, a alta foi de 4,02%.
Já a Bolsa acentuou as perdas com a notícia de que o presidente do Banco do Brasil colcou o cargo à disposição . Ibovespa perde 1,88%, aos 110.151 pontos.
BB: presidente coloca cargo à disposição
As ações ordinárias do Banco do Brasil (BBAS3) recuam 4,64% nesta tarde, após o presidente da instituição, André Brandão, colocar o cargo à disposição do presidente Jair Bolsonaro .
No início da semana, Brandão teve uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, quando manifestou o desconforto em permanecer no cargo, depois dos rumores de que Bolsonaro queria substitui-lo.
“As ações do BB já vinham estressadas desde janeiro quando o presidente Bolsonaro ameaçou demitir Brandão. Depois veio a substituição do presidente da Petrobras. A credibilidade do governo fica em xeque e a percepção de risco do país aumenta”, analisa Bertotti, da Messem Investimentos.
O economista afirma que Brandão é muito respeitado pelo mercado, por aqui e no exterior, onde atuava antes de assumir o BB. Vem fazendo uma gestão muito elogiada, com ajuste de custos do banco.
“Ele ter colocado o cargo à disposição é mais uma sinalização muito ruim para o mercado”, diz Bertotti.
As ADRS (recibos de ações) do Bando do Brasil negociadas na Bolsa de Nova York têm queda de mais de 5%. No ano, as ações ordinárias do BB caem 26,7%.
Ações com maior peso em queda
As ações ordinárias da Vale (VALE3) recuam 0,67%, mesmo após a mineradora registrar lucro de US$ 739 milhões no quarto trimestre.
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Os papéis da Petrobras também voltam a apresentar perdas fortes e puxam o índice para o campo negativo. As ações ordinárias (PETR3, com direito a voto) recuam 2,89%, enquanto as preferenciais (PETR4, sem voto) recuam 4,10%.
Entre os bancos, as perdas também são significativas. Bradesco PN (BBDC4) recua 0,90% e Itaú PN (ITUB4) cai 0,39%.
“Há muitas incertezas no ar. No cenário doméstico, a desorganização do governo brasileiro em relação a vacinação contra a Covid-19, os embates políticos, a ingerência na Petrobras, sem que se tenha uma sinalização de que rumo a empresa irá tomar. Tivemos resultados de empresas como Vale e Petrobras muito bons, mas ele são ofuscados pelas incertezas provocadas pelo governo”, disse Bertotti.
Somado a isso, temos um cenário externo volátil, com a subida dos Treasuries nos Estados Unidos, e percepção de alta da inflação por lá – explica Gustavo Bertotti, economista-chefe da Messem Investimentos.
na Bolsa de Nova York têm queda de mais de 5%.
BC volta a intervir
O dólar começou o dia pressionado pela disputa na formação de preço da Ptax, a taxa média das cotações apuradas pelo Banco Central de fim de mês, para liquidação de contratos futuros. A Ptax ficou em R$ 5,5296 para compra e em R$ 5,5302 para venda.
Nos EUA, o rendimento da taxa dos títulos de 10 anos (Treasuries) atingiu 1,50% e também impacta negativamente as bolsas globais e a maioria das moedas de países emergentes.
O BC voltou a atuar com dois leilões de venda de dólares no mercado à vista. Primeiro, quando a moeda bateu em R$ 5,58 e o segundo quando o dólar chegou a R$ 5,60, na máxima do dia.
No primeiro leilão, o BC vendeu US$ 740,0 milhões. No segundo, foram mais US$ 805 milhões.
Ontem, a autoridade monetária já havia vendido US$ 1,5 bilhão. A moeda recuou até R$ 5,54 após a atuação do BC, mas voltou a ganhar força durante a tarde, até chegar a R$ 5,60 pouco depois das 16h, quando houve nova intervenção.
Na máxima, o dólar bateu em R$ 5,608 e , na mínima, caiu a R$ 5,491.


Dinheiro na mão é vendaval
Petrobras aprova novo presidente indicado por Bolsonaro


A Petrobras anunciou, em comunicado ao mercado na noite desta segunda-feira (12), a destituição de Roberto Castello Branco do cargo de membro do Conselho de Administração, o que acarretou na sua saída também da presidência da companhia. O nome indicado pelo presidente Jair Bolsonaro como novo presidente da estatal é o do general Joaquim Silva e Luna . O anúncio ocorreu após Assembleia Geral Extraordinária da estatal.
“Em decorrência da vacância na presidência da companhia, o presidente do Conselho de Administração nomeou como presidente interino da companhia o diretor executivo de Exploração e Produção, Carlos Alberto Pereira de Oliveira, até a eleição e posse de novo presidente”, informou a companhia.
No comunicado ao mercado, a Petrobras agradeceu à gestão de Castello Branco, por sua liderança e contribuição, à frente da companhia desde janeiro de 2019.
“Roberto teve um papel fundamental para desalavancagem da companhia, melhoria da alocação de capital, com foco nos investimentos em ativos de classe mundial, e aceleração de desinvestimentos de ativos não prioritários. Através da implementação dos cinco pilares estratégicos, custos foram reduzidos e configurados para permanecerem em trajetória descendente, houve aumento da produtividade, aceleração da transformação digital, lançamento de compromissos de baixo carbono e sustentabilidade, e foco na meritocracia e criação de valor”, destacou a Petrobras no comunicado.
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