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Dinheiro na mão é vendaval

Dia das Mães deve movimentar R$ 28 bi no varejo, estima CNDL/SPC

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Dinheiro na mão é vendaval


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79% dos consumidores devem ir às compras
Divulgação/Pexels

79% dos consumidores devem ir às compras

Considerada pelos varejistas como o “Natal do primeiro semestre”, sendo a segunda melhor data do ano em termos de faturamento, o Dia das Mães deve aquecer as vendas pelos próximos dias. Levantamento feito em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise, revela que 79% dos consumidores devem realizar pelo menos uma compra no período — o dado fica bastante próximo dos 77% observados em 2021. Em números absolutos, a expectativa é de que aproximadamente 127,2 milhões de brasileiros presenteiem alguém este ano, o que deve movimentar uma cifra próxima de R$ 28,16 bilhões nos segmentos de comércio e serviços.

O cenário econômico do país e a alta da inflação preocupam os consumidores: 80% consideram que os preços dos produtos estão mais caros este ano, se comparado com 2021. Em comparação com o ano passado, 37% dos consumidores pretendem comprar a mesma quantidade de produtos, 28% comprar mais e 17% comprar menos.

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Em relação aos gastos, 33% esperam gastar mais este ano, principalmente para comprar um presente melhor (41%), porque os produtos estão mais caros (40%) e porque vão comprar mais presentes (25%). Por outro lado, 23% pretendem gastar menos, sobretudo porque o cenário econômico está pior que no ano passado (31%), devido ao orçamento apertado (28%) e para economizar (20%).

“O levantamento traz ânimo para o setor apesar de saber que o consumidor está cauteloso. A inflação impacta diretamente no poder de compra da população, mas a data continua como uma das mais importantes do varejo e o brasileiro mantém a tradição de presentear as mães”, completa Costa.

A pesquisa ainda revela que no Dia das Mães deste ano, os produtos campeões de venda devem ser as roupas, calçados ou acessórios (44%), perfumes (37%), chocolates (23%) e cosméticos (23%).

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Em média, cada cliente deve adquirir dois presentes e as principais presenteadas serão a mãe (76%), a esposa (19%) e a sogra (18%). 25% dos entrevistados devem gastar entre R$ 51 a R$ 200 com os presentes. Já considerando a média total de gastos, o brasileiro deve desembolsar R$ 221,42. Entre os entrevistados, 43% planejam comemorar na casa da mãe, 29% em sua própria casa e 11% vão almoçar fora (com aumento de 8 pontos percentuais frente a 2021).

As lojas físicas aparecem como o principal local de compras dos brasileiros, 75% dos entrevistados afirmaram que pretendem comprar a maioria dos presentes fisicamente sobretudo nos shopping centers (31%) e em lojas de rua (24%).

A internet aparece como local de compra de 44% dos consumidores, uma redução de 13 pontos percentuais em relação ao ano passado, principalmente nos sites e lojas virtuais (36%). Considerando os que devem fazer compras em sites/lojas online, os mais citados são os sites de varejistas nacionais (58%), varejistas internacionais (43%) e de lojas de cosméticos (36%). Continua após a publicidade

Para os entrevistados, os fatores que mais pesam na escolha do local de compra são a atratividade do preço (42%), a qualidade dos produtos (36%) e as promoções (32%).

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“Dá para perceber que o consumidor está animado para fazer suas compras presencialmente, consequência da vacinação e da segurança que as pessoas estão sentindo em voltar a frequentar o comércio e shoppings. Por isso o varejista deve estar preparado para receber os consumidores e garantir as vendas”, destaca Costa.

Pesquisa antes da compra

O consumidor está atento aos preços e a grande maioria (81%) pretende fazer pesquisa antes de comprar os presentes, principalmente em sites/aplicativos (71%), nas redes sociais (41%) e nos shoppings (40%). E os sites e aplicativos mais utilizados para pesquisar preços são os de lojas varejistas (72%), os buscadores (65%) e os de comparação de preços (36%).

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As principais formas de pagamento serão o cartão de crédito parcelado (34%), dinheiro (29%, com queda de 11 pontos percentuais em comparação com o ano passado) e PIX (26%, com aumento de 10 pontos percentuais frente a 2021).

“O PIX já faz parte do dia a dia do brasileiro, que está cada vez mais ambientado com a ferramenta. Por isso, as lojas devem estar preparadas para receber essa forma de pagamento, que além de rápida, está isenta das taxas cobradas pelos cartões de crédito e débito. É uma forma de pagamento boa para o consumidor e também para o estabelecimento comercial”, destaca Costa.

Contas atrasadas

A pesquisa apresenta ainda um dado preocupante com relação ao orçamento dos consumidores: 24% admitem que costumam gastar mais do que podem com as compras para o Dia das Mães.

Outro comportamento imprudente, 37% dos consumidores estão com contas em atraso, sendo que 68% estão com o nome sujo atualmente. Além disso, 11% reconhecem que podem deixar de pagar alguma conta para ir às compras neste Dia das Mães.

A especialista em finanças da CNDL, Merula Borges, alerta sobre a importância do planejamento em datas comemorativas, para que o lado emocional não se sobreponha à realidade financeira do consumidor.

“O gasto com o presente precisa caber no orçamento. Antes de sair para as compras, é essencial que o consumidor analise suas contas e seus gastos básicos e defina com clareza o quanto pode gastar, dentro de uma análise realista. Para evitar que uma data comemorativa leve o consumidor ao descontrole das finanças e acabe virando motivo de preocupação, ou até mesmo negativação do seu CPF, ele precisa ser um consumidor planejado para não ceder às compras por impulso”, orienta.

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Em 10 meses o Brasil conquistou 57 novos mercados para os produtos do agronegócio

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Nos últimos dez meses, o Brasil conquistou 57 novos mercados para os produtos do agronegócio, segundo levantamento do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Entre os principais avanços, destacam-se a exportação de carne bovina para o México e de carne suína para a República Dominicana, além do algodão para o Egito e os frutos de mamão “papaya” para o Chile.

O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, salientou a relevância da ampliação do acesso a esses mercados para diversas cadeias agropecuárias. Ele enfatizou que essa expansão contribui não apenas para o desenvolvimento sustentável, mas também para a geração de renda e riqueza tanto para o Brasil quanto para o setor.

Além dessas aberturas, o esforço do ministério resultou em outras conquistas significativas. Isso inclui a suspensão do embargo à importação de carne bovina brasileira pela China, após a confirmação de um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina. Também houve a aceitação dos estoques de carne produzidos antes do início do embargo. A certificação oficial de qualidade do algodão brasileiro foi reconhecida no mercado chinês.

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No âmbito dos acordos, foram estabelecidos acordos de cooperação com Chile e Cuba para a adoção do sistema de “pre-listing” para habilitar estabelecimentos exportadores. No Reino Unido, ocorreu a retomada plena do sistema de habilitação de estabelecimentos, com a retirada dos controles reforçados na inspeção britânica de carregamentos de produtos de origem animal do Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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