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Dinheiro na mão é vendaval

COLUNA DO SIMPI – Em novembro tem as Reformas o Refis e a Desoneração para planejamento

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Dinheiro na mão é vendaval

Coluna   SIMPI

 

Planejamento financeiro para o final do ano (1) 

O ano de 2021 foi marcado pelas restrições em função da pandemia e, agora, com o fim dessas restrições, é preciso saber lidar com o mau humor do sistema financeiro, afirma Marcos Travassos, da Money Money Invest. “Estamos passando por uma crise macroeconômica, que vem pressionando os preços. Isso significa que precisamos olhar para dentro das empresas e minimizar os impactos. É hora também de cuidar do fluxo de caixa para atravessar o final do ano. Lembrando que 80% do crédito no Brasil hoje estão concentrados em apenas cinco bancos, ou seja, poucas opções. Nesse contexto, as fintechs podem ser uma alternativa”, lembra. 

 

Em novembro tem as Reformas o Refis e a Desoneração para planejamento (2) 

Reforma tributária, refis e desoneração da folha de pagamentos são assuntos que afetam diretamente o orçamento e o planejamento para os próximos anos, avalia o advogado Piraci Oliveira. O refis, já aprovado no Senado, agora está na Câmara dos Deputados para aprovação e debate, podendo a qualquer momento seguir para deliberação e votação. “Entrando em vigência, há chances de turbulência com relação à forma de adesão, pois será a reabertura do Pert e sabemos que um grande número de empresas gozará do benefício”, afirma Oliveira. Em relação à desoneração da folha de pagamento, os 17 setores incluídos no programa têm até 31 de dezembro de 2021 como limite legal da desoneração. “Está aberto no Congresso o debate para prorrogação por mais cinco anos, ainda sem definição”, informa o advogado. Já a reforma tributária, aprovada na Câmara e encaminhada ao Senado, aguarda análise na primeira comissão para ir ao Plenário. Segundo Piraci, há um compromisso entre senadores e deputados para que o tema, aprovado ou não, seja votado na primeira quinzena de dezembro. “A proposta tem sofrido ajustes no Senado, sendo o mais relevante o de que apenas seriam tributados os lucros criados a partir de 2022. Portanto, existe a possibilidade de não tributação do saldo de lucros acumulados”, lembra. 

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Tripé macroeconômico 

“Na atividade empresarial, o tempo representa um fator de risco”, afirma o economista Otto Nogami. Segundo ele, para minimizar esse risco é preciso monitorar três indicadores, que chama de tripé macroeconômico: inflação, taxa de câmbio e gastos do governo. “Na atividade empresarial, inflação está diretamente ligada aos custos de produção, pois o aumento de preços de matérias primas e produtos intermediários torna a produção mais custosa. Essa condição afeta diretamente a capacidade de produzir e reflete numa oferta menor no mercado, resultando em inflação”. Já a taxa de câmbio reflete a insegurança com relação ao cenário econômico e também afeta os custos de produção, sobretudo, quando há elementos importados na produção, de acordo com Nogami. “Com relação aos gastos do governo, à medida em que o déficit público aumenta, precisam necessariamente serem financiados e, quem financia é a poupança formada dentro da nossa economia. Portanto, enquanto o governo não equacionar a sua dívida, o comprometimento em relação aos investimentos do setor público se manterão presentes, dificultando a adequação e a expansão da nossa condição de produção”, ressalta. 

 

Como o sistema internacional vai se acomodar com o crescimento da China? 

“Estamos diante de um evento raro na história, que é esta transição de poder prestes a ocorrer entre um país democrático, que são os Estados Unidos, e outro mais autocrático, que é a China. De um lado, uma potência estabelecida e, de outro, uma potência em ascensão. Em diversos momentos da história, isso resultou em guerra para definir qual a potência dominante”, alerta Carlos Gustavo Poggio, professor e pesquisador na área de Relações Internacionais em entrevista exclusiva ao programa “A Hora e a Vez da Pequena Empresa”. Para ele, a pandemia acelerou o confronto entre EUA e China, fazendo com que os norte-americanos passassem a tratar os chineses como adversários. “O resultado disso definirá o futuro das relações internacionais. O mundo agora quer saber como a China pensa a ordem internacional e qual a sua proposta”, afirma. Anos depois dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, estamos agora entrando numa nova era das relações internacionais. De acordo com o professor, naquele momento, os EUA redirecionaram a sua política externa para a luta contra o terrorismo. “Hoje, essa postura é considerada um erro”, explica. Segundo o professor, enquanto os EUA gastavam muitos trilhões de dólares e perdiam tropas, ocorria a ascensão chinesa e os norte-americanos perceberam que o verdadeiro desafio do século 21 não é combater grupos terroristas, mas a disputa entre grandes potências, no caso, com a China. “Pode não haver guerra entre China e EUA, mas provavelmente uma ciber-guerra, pois, os conflitos atualmente entre nações se manifestam na disputa tecnológica, comercial e, eventualmente, em algum conflito localizado”, ressalta. De acordo com Poggio, o presidente Biden acredita que a grande vantagem em relação à China é o arco de alianças formado ao longo do tempo com países europeus e do pacífico. 

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Enquanto isso, os chineses se aproximaram do Talibã com pacote de ajuda contra covid e dispostos a aumentar sua influência naquele país. “O Afeganistão é um país estrategicamente localizado, uma ponte entre Ásia e Oriente Médio. Portanto, sua posição geográfica será um elemento claro de disputa entre China e EUA”, adverte o professor. Poggio pontua ainda que estamos vendo a ascensão de nacionalismos, populismos, protecionismo. “Uma certa reversão do processo de globalização e retorno a formas antigas. Teremos disputas em diversos setores, como tecnológico, econômico e cibernético”, conclui. 

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MEI: contribuição vai aumentar a partir de janeiro

Com o reajuste do salário mínimo, a taxa paga por MEIs passa para R$ 75,90 e pode chegar até R$ 81,90, a depender da atividade exercida

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A partir deste mês de janeiro, o valor recolhido mensalmente pelos Microempreendedores Individuais (MEIs) passa para R$ 75,90 e pode chegar a até R$ 81,90, a depender da atividade exercida. Isso ocorre porque houve aumento do salário mínimo, de R$ 1.412 para R$ 1.518, com ganho de 7,5% acima da inflação. Com isso, alguns benefícios sociais e cobranças também são reajustados, como o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS-MEI).

O DAS-MEI terá um novo valor porque ele inclui o valor referente à contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), custo que representa 5% do salário mínimo para MEI mais R$ 1 para quem exerce atividades sujeitas ao pagamento de ICMS e R$ 5 para aqueles que exercem atividades sujeitas ao ISSQN.

Para o MEI Caminhoneiro, o valor do DAS mensal será entre R$ 182,16 e R$ 188,16, de acordo com o tipo de produto transportado e local para onde é destinado, segundo informações do Sebrae.

DAS-MEI O pagamento do DAS-MEI é obrigatório e ocorre todo dia 20 de cada mês. E deve ocorrer mesmo que o microempreendedor individual não esteja atuando.

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Pela guia de pagamento são recolhidos os impostos de ICMS e ISS, além da contribuição ao INSS.

Por meio da contribuição obrigatória, o trabalhador dessa modalidade tem direito a vários benefícios previdenciários, como aposentadoria por invalidez, auxílio-doença, salário-maternidade, pensão por morte, aposentadoria por idade e auxílio-reclusão para seus familiares.

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