Dinheiro na mão é vendaval
Bolsonaro exime governo de culpa por redução no poder de compra
Dinheiro na mão é vendaval


Apesar de lamentar a perda do poder de compra dos brasileiros, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (17) ter certeza de que haverá uma recuperação em breve, em especial para os servidores públicos e para a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Bolsonaro responsabilizou questões como a invasão da Ucrânia pela Rússia, que teve impacto no preço dos combustíveis, e as restrições às atividades econômicas e à circulação de pessoas durante a pandemia.
“Lamentamos a perda do poder aquisitivo por essas questões, a ‘política do fique em casa, a economia a gente vê depois’, e também por causa de uma guerra lá fora. Mas estamos voltando à normalidade. Lamentamos [a perda de] o poder aquisitivo dos servidores públicos, mas tenho certeza de que brevemente isso será recuperado. Em especial a nossa Polícia Rodoviária Federal, que está nos acompanhando neste momento”, disse Bolsonaro em evento em Propriá (SE).
No governo Bolsonaro, o salário mínimo perde poder de compra pela primeira vez desde o Plano Real. Nenhum governante neste período, seja no primeiro ou segundo mandato, entregou um mínimo que tivesse perdido poder de compra. Pelos cálculos da corretora Tullett Prebon Brasil, a queda será de 1,7%.
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Em abril, Bolsonaro decidiu dar um aumento de 5% para todo o funcionalismo público federal. Isso o tornou alvo de críticas de policiais, que tinham uma expectativa de reajuste de até 20%.
Embora sem dar um reajuste diferenciado, Bolsonaro disse no começo de maio que serão chamados mais 625 candidatos já aprovados em concurso da Polícia Rodoviária Federal e outros 625 da Polícia Federal. Na ocasião, afirmou que era o possível de ser feito com o crédito suplementar aprovado pelo Congresso. Um dia antes, ele havia sinalizado um número maior: 1.000 agentes para cada uma das duas polícias.


Dinheiro na mão é vendaval
ANP muda regra de estoque de combustíveis para evitar falta de diesel


A Agência Nacional do Petróleo (ANP) vai propor uma mudança na regulação para aumentar a segurança de abastecimento em meio aos riscos de falta de diesel no Brasil ao longo do segundo semestre deste ano. A decisão ocorreu na tarde desta quinta-feira em reunião da diretoria do órgão regulador.
Pela proposta, a agência quer manter o nível de estoques de diesel S10 em 1.650 metros cúbicos, volume determinado com base na média de maio deste ano. Para alcançar isso, as empresas terão de fazer nove dias de estoques por semana. Até então, a exigência era de três a cinco dias, a depender da região do país.
Hoje, as grandes companhias distribuidoras do país, como a Vibra e Ipiranga, já têm essa média de estoque, de cerca de 9 dias, segundo fontes. Para fontes do setor, a iniciativa é tímida, pois é o volume que já está ocorrendo na prática. Enquanto isso, segundo uma fonte, o setor de abastecimento está em “alerta”.
Segundo a ANP, vão precisar seguir essa nova regra produtores e distribuidores que tenham um market share acima de 8% com base nas informações relativas ao ano passado. Porém, segundo Valéria Amoroso Lima, diretora executiva de downstream do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), a medida pode elevar os custos e onerar ainda mais os consumidores.
Pela regra, essa exigência será temporária, valendo apenas entre setembro e novembro.
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Estoques chegam a 45 dias
Segundo estimativa da ANP, a demanda total de diesel para o segundo semestre é de 104,7 mil metros cúbicos por dia. Desse total, a importação mínima deve ser de 35% (37 mil metros cúbicos por dia) para poder atender ao consumo, já que a produção nacional será de 67,7 mil metros cúbicos por dia.
Segundo a ANP, se todas as importações forem suspensas, os estoques para suprir o déficit da demanda chegam a 45 dias.
A nova regulamentação precisa passar ainda por consulta e audiência públicas. Entre os novos pedidos, a ANP quer ainda ampliar as informações recebidas.
Desde março, quando declarou “sobreaviso” de abastecimento, a ANP vem acompanhando os estoques. O volume chegou ao máximo de 1.718 metros cúbicos no fim de maio. Na última semana de junho, os estoques estão em 1.523 metros cúbicos, o equivalente ao mês de abril.
Fonte: IG ECONOMIA
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