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CLARICE CLAUDINO: "Em nenhum momento desacatei qualquer servidor presente (à reunião do Sindojus). Não houve falta de respeito e nem falta de urbanidade. Estou e estarei sempre aberta ao entendimento"

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Da desembargadora Clarice Claudino, esta PÁGINA DO E recebeu a seguinte correspondência:

Prezado Enock Cavalcanti, boa noite,

A respeito da notícia publicada em seu site, às 17h06, intitulada “Fica esperto, José Silvério! Se o Tribunal de Justiça não pagar, os servidores do Judiciário vão parar dia 3 de maio”, venho expressar minha surpresa quanto à forma como foi interpretada minha participação na reunião do Sindicato dos Oficiais de Justiça de Mato Grosso (Sindojus), narrada no texto da reportagem, mais especificamente em seu terceiro parágrafo. E, de antemão, reitero que em momento algum eu tentei “menosprezar uma oficial de Justiça” ou tentei “enrolar” os servidores presentes. Toda a minha conduta foi pautada pela mais absoluta educação e respeito aos presentes, como é de praxe na minha forma de lidar com as pessoas. 

E para melhor compreensão de seus leitores, esclareço que estive na referida reunião a convite do Sindicato, convite este prontamente após a formulação, certa de poder contribuir com a categoria levando esclarecimentos acerca da Resolução nº 1/2010/TP, que trata dos pagamentos dos passivos trabalhistas a servidores e magistrados. Cheguei à reunião no Fórum de Cuiabá por volta das 11h15 e lá permaneci até 12h50, ouvindo e esclarecendo os presentes. Fui muito bem recebida pelos cerca de 50 servidores que estavam na reunião, e tratada com respeito ao longo de toda a minha estada.

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Entretanto, uma das oficiais de justiça presentes apresentou diversos questionamentos acerca de outros assuntos, os quais não poderia responder por serem de competência da Alta Administração. Para todos eles respondi com absoluto respeito, urbanidade e serenidade, procurando voltar a discussão para a pauta da reunião e para abordagem dos aspectos que a minha presença poderia contribuir, especificamente em relação à elaboração e aplicação da Resolução nº 1/2010/TP.

Entretanto, a despeito do meu esforço, a oficial se mantinha exaltada, insistindo em discutir questões menores. Ponderei, então, que não poderíamos tratar de assuntos tão relevantes como “picuinha”. A servidora redargüiu dizendo que não estava “de picuinha”. Aceitei o argumento e retirei a palavra, propondo substituí-la por “indignação”, ou seja, apontei que não seria produtivo tratar das questões ali postas de forma revoltada como a servidora vinha demonstrando. Ato seguinte, sugeri aos presentes que formassem uma comissão para levantar os questionamentos julgados pertinentes acerca dos termos da Resolução nº 1/2010/TP e levassem à Alta Administração do Tribunal de Justiça.

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Foi isto o que aconteceu. Não houve falta de respeito e nem falta de urbanidade.

Venho reiterar que, em nenhum momento, desacatei qualquer servidor presente. Todos que lá estavam são testemunhas, pois desta reunião, a exemplo da ocorrida ontem (19 de abril), foi lavrada uma ata pelos representantes do Sindojus. Fui ao encontro dos servidores na mais absoluta convicção de que poderia ajudar a elucidar as dúvidas e saí na certeza de ter contribuído muito. E reitero: estou e sempre estarei aberta à busca de entendimento, pois acredito no ser humano e na sua capacidade ilimitada de compreensão.

Desembargadora Clarice Claudino da Silva

COMENTÁRIO MEU, DO ENOCK: Estão aí os esclarecimentos da mui digna desembargadora Clarice Claudino. Na nota questionada, esta PÁGINA DO E limitou-se a retratar o que ouviu de servidores durante o transcorrer da assembléia dos servidores.

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LUIZ CLÁUDIO: Devemos ouvir a população sobre VLT ou BRT

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A troca do VLT pelo BRT

* Luiz Claudio

Em seu primeiro discurso, após receber o resultado da última eleição, o prefeito Emanuel Pinheiro deixou claro que a gestão do Município sempre estará disponível para debater todas as ações que melhorem a vida da população cuiabana. Acontece que, para que um debate realmente seja uma verdade, esse processo necessariamente deve cumprir etapas como argumentar, ouvir, analisar e, por fim, tomar uma decisão em conjunto.

Essas etapas, essenciais principalmente em assuntos que envolvem mais de 600 mil pessoas, até o presente momento, continuam sendo completamente negligenciadas pelo Governo do Estado de Mato Grosso. O recente caso da troca do Veículo Leve sobre Trilho (VLT) pelo Bus Rapid Transit (BRT) é um grande exemplo dessa dificuldade que a Prefeitura de Cuiabá tem encontrado quando se depara com demandas em que o Executivo estadual está envolvido.

Agora, depois de tomada uma decisão individualizada, se lembraram que existem as Prefeituras Municipais. Com convites para reuniões, as quais o Município não terá nenhuma voz, tentam criar um cenário para validar um discurso de decisão democrática que nunca existiu. Por meio da imprensa, acompanhamos declarações onde se é cobrada uma mudança de postura da Prefeitura de Cuiabá. Mas, qual é a postura que desejam da Capital? A de subserviência? Essa não terão!

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Defendemos sim um diálogo. No entanto, queremos que isso seja genuíno. Um diálogo em que as decisões que envolvam Cuiabá sejam tomadas em conjunto e não por meio da imposição. De que adianta convidar para um debate em que já existe uma decisão tomada? Isso não passa de um mero procedimento fantasioso, no qual a opinião do Município não possui qualquer valor.

Nem mesmo a própria população, que é quem utiliza de fato o transporte público, teve a oportunidade de ser ouvida. Isso não é democracia e muito menos demonstração de respeito com aqueles que depositaram nas urnas a confiança em uma gestão. Por conta dessa dificuldade de diálogo foi que o prefeito Emanuel Pinheiro criou Comitê de Análise Técnica para Definição do Modal de Transporte Público da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá.

Queremos, de forma transparente, conhecer o projeto do BRT. Saber de maneira detalhada o custo da passagem, o valor do subsídio, tipo de combustível, e o destino da estrutura existente como os vagões do VLT e os trilhos já instalados em alguns pontos de Cuiabá e Várzea Grande.

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Confiamos nesse grupo e temos a certeza de que ele dará um verdadeiro diagnóstico para sociedade. Mas, isso será feito com diálogo. Como deve ser! E é por isso que o próprio Governo do Estado também está convidado para participar das discussões, antes de qualquer parecer, antes de qualquer tomada de decisão. Como deve ser!

Assim, em respeito ao Estado Democrático de Direito, devemos ouvir a população que é quem realmente vai utilizar o modal a ser escolhido, evitando decisões autoritárias de um governo que pouco ou quase nada ouve a voz rouca das ruas.

* Luis Claudio é secretário Municipal de Governo em Cuiabá, MT

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