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AINDA HÁ JUÍZES EM MATO GROSSO! – Ao contrário de Julier, Marllon Souza não foi na conversinha dos governantes. Juiz federal vê indícios de superfaturamento, atende MPF e MPE e resolve impedir Governo, Secopa e União de levar obras do VLT a um estágio em que não seja mais possivel cancelá-las.

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Decisão do juiz Julier Sebastião foi tornada sem efeito pelo juiz Marllon Souza, assim que voltou de férias


As obras do VLT em Cuiabá estão cercada de suspeitas – é fundamental que essas suspeitas se esclareçam, com a identificação e punição dos responsáveis por possiveis irregularidades, antes que as obras prossigam. É dentro deste escopo que deve ser analisada a decisão de terça-feira do juiz federal Marllon de Souza. Não se trata aqui de ser contra ou favor deste ou daquele tipo de modal mas, sim, de cuidar da moralidade dos negócios públicos. Confira o noticiário. (EC)

CUIABÁ – VÁRZEA GRANDE
Justiça suspende mais uma vez a construção do VLT
A Justiça Federal determinou mais uma vez a paralisação da obra do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Cuiabá. O contrato para construção do trem urbano foi anulado por uma nova decisão judicial, esta tomada na terça-feira.
A decisão da Justiça é mais um capítulo do imbróglio da obra, orçada em R$ 1,47 bilhão e bancada pelo governo do Mato Grosso, com ajuda de empréstimos da Caixa Econômica Federal e do BNDES (Bando Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Em agosto, o UOL Esporte revelou que a obra foi contratada por meio de uma licitação suspeita.
Segundo apurou o UOL Esporte, o ex-assessor especial do governo de Mato Grosso Rowles Magalhães Pereira da Silva disse que o consórcio VLT Cuiabá pagou R$ 80 milhões em propinas para garantir que venceria a concorrência pela obra. Por isso, o resultado da licitação já era conhecido um mês antes da abertura das propostas, disse ele.
Depois das reportagens do UOL Esporte, a Polícia Civil de Mato Grosso e os ministérios públicos abriram novas investigações sobre o VLT. Rowles foi exonerado do cargo e desde então não proferiu publicamente nenhuma declaração.
Já o governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), afirmou que a licitação da linha do trem foi transparente, legal e sem qualquer favorecimento a concorrentes. O VLT é a principal obra de mobilidade da preparação de capital de Mato Grosso para a Copa do Mundo.
A obra também tem sido contestada pelo MP-MT (Ministério Público de Mato Grosso) e o Ministério Público Federal (MPF) devido a sua falta de planejamento. Promotores e procuradores, inclusive, abriram uma ação civil pública para paralisá-la.
No início de agosto, o juiz federal Marllon Sousa analisou a ação civil pública e determinou liminarmente a paralisação do VLT. Dias depois, entretanto, o juiz Julier Sebastião da Silva derrubou essa liminar.
Julier assumiu o caso depois de Marllon sair de férias. Logo determinou a realização de uma audiência com secretários do governo de Mato Grosso. Depois, suspendeu a anulação do contrato proposta pelos promotores e procuradores, autorizando a retomada das obras do VLT.
MP-MT e MPF, então, recorreram da decisão de Julier. O juiz Marllon voltou de férias e analisou esse recurso. Nessa terça-feira, tornou válida novamente a decisão que ele mesmo tinha tomado no início de agosto. Isto é, paralisou a obra do VLT de Cuiabá mais uma vez.
A Secopa-MT (Secretaria Extraordinária da Copa de Mato Grosso) foi procurada nesta manhã para comentar sobre a nova paralisação das obras. O órgão informou que ainda não foi notificado oficialmente e, por isso, não se pronunciaria a respeito do assunto.
FONTE UOL ESPORTES
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Juiz federal cita propina e falência ao barrar obra do VLT
Obras do modal de transporte em VG volta à estaca zero; multa é de R$ 200 mil/dia
LAÍSE LUCATELLI
Do MIDIANEWS
O juiz federal Marllon Sousa, da 1ª Vara Federal de Mato Grosso, citou as denúncias de propina e as notícias sobre o pedido de falência da Construtora Santa Bárbara, em sua fundamentação para decidir por uma nova paralisação das obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), em Cuiabá e Várzea Grande.
Na decisão, proferida na última terça-feira (18) e a cuja cópia o MidiaNews teve acesso, o juiz estabelece multa diária de R$ 200 mil caso pelo descumprimento da ordem. O despacho de Sousa atendeu a recurso do MPE (Ministério Público Estadual) e do MPF (Ministério Público Federal).
“Outros dois fatores atraíram a atenção deste juízo: a denúncia de propina e o pedido de falência [da Construtora Santa Bárbara]”
“Outros dois fatores atraíram a atenção deste juízo, aptos também a justificar a paralisação das obras até os devidos esclarecimentos por parte dos réus: a denúncia de pagamento de propina supostamente envolvendo a escolha do modal e/ou escolha das empresas que executariam a obra, no montante aproximado de 80 milhões de reais, conforme amplamente divulgado pelos meios de comunicação e em apuração pelo Ministério Público Estadual; a notícia de pedido de falência de uma das empresas componentes do consórcio, apta a demonstrar a falta de critério do Estado de Mato Grosso em examinar a saúde financeira dos candidatos à execução de obra de tamanha magnitude”, diz o juiz em trecho da decisão.
A notícia da suposta falência da Construtora Santa Bárbara e a denúncia de propina foram divulgadas em agosto (Leia AQUI e AQUI), após a primeira decisão que havia mandado paralisar as obras do VLT, no dia 7 do mesmo mês.
No dia 16 de agosto, durante as férias do juiz Marllon Sousa, o juiz titular da 1ª Vara Federal, Julier Sebastião, revogou a decisão e liberou a execução das obras.
Atraso nas obras
O juiz Marllon Sousa afirmou que não há perigo em paralisar as obras do VLT em Cuiabá e Várzea Grande, contrapondo o que havia afirmado o juiz Julier Sebastião, em decisão anterior.
“Não há se falar no chamado periculum in mora inverso ou dano inverso, pois, pelo que consta dos autos, conforme informado pela CEF e pelo BNDES não houve a liberação de quaisquer valores para o custeio das obras atacadas. […] Frise-se que no estágio atual, no qual não houve nenhuma grande alteração da arquitetura urbana do trajeto pelo qual passaria o VLT, não se mostra empecilho algum a paralisação das obras, até mesmo pelo fato de que, em caso de procedência da demanda, podem ser aproveitadas para implantação de qualquer outro modal de transporte público”, afirmou Sousa, na decisão.
Para o titular da ação, é mais perigoso deixar que as obras continuem. “Este magistrado, no uso de sua livre convicção motivada, entende ser bem mais temeroso liberar a continuidade das obras a interromper sua execução. Isso porque há nos autos sérios indícios de superfaturamento, irregularidades do procedimento do regime diferenciado de contratação (tais como a alegação de subtração de nota técnica atestando a inviabilidade da implantação do VLT em Cuiabá), bem como o desrespeito aos preceitos constitucionais que refém à Administração Pública”, diz outro trecho do documento.
Na decisão, ele afirma, ainda, que os réus (Governo do Estado, Secopa e União) estão tentando “atropelar” o processo, de modo a levar a obras a um estágio que não seja mais possível cancelá-las.
“O que se vislumbra, consoante a ampla documentação juntada aos autos, é um atropelo irregular de ações por parte dos requeridos no claro intuito de levar as obras, indevidamente, começadas, a um estágio que não se possa retornar ao status quo ante, caracterizando-se indesejado fato consumado”, completou.
 
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Estado deve pagar R$ 200 mil por dia caso continue obras do VLT em Cuiabá e Várzea Grande, determina Justiça
A multa foi estabelecida com base no entendimento de que os potenciais prejuízos ao erário com a continuidade das obras são mais expressivos que os danos à área urbana inerentes da suspensão da execução, que ainda sequer passou do estágio inicial
RENÊ DIÓZ
HIPERNOTICIAS
O Estado de Mato Grosso está sujeito ao pagamento de multa diária de R$ 200 mil caso desobedeça à decisão da Justiça Federal, divulgada hoje, 19, de suspender as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande, empreendimento lançado com vistas à Copa do Mundo de 2014. A multa foi fixada pelo juiz substituto da 1ª Vara Federal, Marllon Souza, o mesmo que havia concedido liminar pela suspensão das obras no início do mês de agosto.
A decisão em caráter liminar havia sido reformada pelo juiz titular da Vara, Julier Sebastião da Silva, contudo a Justiça voltou atrás após agravo de instrumento interposto pelo Ministério Público Federal (MPF) e levando em consideração denúncias de pagamento de propina e direcionamento da licitação referente ao modal de transporte levadas a cabo pelo portal UOL.
A multa foi estabelecida com base no entendimento de que os potenciais prejuízos ao erário com a continuidade das obras são mais expressivos que os danos à área urbana inerentes da suspensão da execução, que ainda sequer passou do estágio inicial.
“Há nos autos sérios indícios de superfaturamento, irregularidades do procedimento de regime diferenciado de contratação (tais como a alegação de subtração de nota técnica atestando a inviabilidade da implantação do VLT em Cuiabá), bem como desrespeito aos preceitos constitucionais que regem a Administração Pública”, consignou o juiz federal substituto.
O juiz aponta também que o governo estadual incorre em grave falta de transparência no que diz respeito às obras. “O agendamento, por parte do Governo do Estado de Mato Grosso, de audiência pública, datada para o próximo dia 20 de setembro, para apresentação do projeto do VLT à população de Cuiabá, é mais um indício de que todo o procedimento foi feito às escondidas, cuja ciência aos cidadãos de todos os atos deveria ter sido antecipada à realização do procedimento diferenciado de contratação”, critica o texto da decisão, que segue apontando a falta de credibilidade no discurso do governo de que as obras são viáveis.
O governo, rememora o juiz, não disponibilizou aos órgãos de controle, como a Controladoria-Geral da União (CGU), estudo de viabilidade técnica do modal de transporte, tampouco seu projeto básico. A própria CGU, ao reportar o fato, registrou que a escolha do sistema para trazer melhorias ao trânsito de Cuiabá e Várzea Grande com vistas à Copa de 2014 foi baseada em “informações superficiais e imprecisas”, menciona o magistrado.
“O cenário desenhado até o momento retrata que houve uma decisão arbitrária na eleição do VLT, transbordando os limites da discricionariedade do administrador no trato com o dinheiro público”, completa o juiz.
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“Não posso dar munição aos inimigos”, diz procurador sobre recurso para “liberar” VLT
O procurador diz que vai aguardar a notificação e analisar com cautela a documentação. “Devemos nos pronunciar somente na próxima semana, até porque ainda não vimos o teor da decisão”, afirma Jenz
ANDRÉA HADDAD
HIPERNOTICIAS
Surpreendido com a decisão desta quarta-feira (19) que manteve a suspensão das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande, o procurador-geral do Estado, Jenz Prochnow, analisa os instrumentos jurídicos cabíveis a fim de ingressar com novo recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) ou Superior Tribunal de Justiça (STJ). “Não posso dar munição para os inimigos, se eu falar já vão saber as medidas que vamos tomar, e atrapalha”, declarou Jenz, minutos após ser expedido o despacho pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).
O procurador diz que vai aguardar a notificação e analisar com cautela a documentação. “Devemos nos pronunciar somente na próxima semana, até porque ainda não vimos o teor da decisão”, declara.
Em 7 de agosto, o juiz substituto da 1ª Vara da Justiça Federal em Mato Grosso, Marllon Sousa, determinou a suspensão das obras com base na Ação Civil Pública apresentada pelos ministérios públicos Estadual e Federal. Promotores e procuradores apontaram a impossibilidade das obras ficarem prontas no prazo previsto no contrato, estipulado em 13 de março de 2014. Além disso, também questionam o risco de dilapidação do patrimônio público, pois a obra foi licitada pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC) supostamente de forma irregular e está sendo financiada com recursos do Governo Federal. O MP também lembrou que o modal foi aprovado por meio de um laudo sob suspeita de fraude no Ministério das Cidades.
Após a liminar expedida por Marllon, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) pediu reconsideração ao juiz titular Julier Sebastião da Silva, que resolveu realizar audiência de justificação com testemunhas arroladas por ele próprio a fim de embasar um novo posicionamento da Justiça Federal. A decisão que se seguiu foi favorável ao Governo do Estado, à União e ao Consórcio VLT Cuiabá, os três nomes que figuram no polo passivo da ação civil.
As obras então voltaram à normalidade imediatamente. Foi quando veio à tona, trazido pelo MP, o fato de que Julier tem um irmão como servidor da Secopa, argumento utilizado no pedido de suspeição. Coincidentemente, na mesma semana surgiram denúncias de pagamento de propina, na ordem de R$ 80 milhões, e direcionamento da licitação do VLT, fatos que estão sendo apurados em uma nova investigação ministerial. Julier negou o pedido de suspeição, em tramitação no TRF. Fora isso, os MPs Estadual e Federal conseguiram reverter a decisão do magistrado e manter a decisão que suspendeu as obras do modal.
 
 

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SP desiste de demolição da Vila Sahy, mas destino de bairro é incerto

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A Justiça de São Paulo acatou o pedido do governo do estado que decidiu desistir da demolição de imóveis na Vila Sahy, em São Sebastião, no litoral norte. O bairro foi o mais atingido pelos deslizamentos ocorridos no carnaval do ano passado, quando morreram 64 pessoas.

De acordo com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), não houve demolição no local, apenas limpeza de ruínas na ocasião dos deslizamentos, e que há um diálogo com a população local sobre um projeto de urbanização, sem nenhuma decisão ainda.

A companhia informou que foram entregues 704 habitações para os afetados, após cadastramento das famílias, e que ainda tem vagas para cadastro de novas famílias. Já as obras de contenção estão sendo realizadas pela Prefeitura de São Sebastião.

Segundo a decisão que extinguiu o processo, com data de 15 de abril, a população da Vila Sahy, por meio da associação de moradores e da Defensoria Pública de São Paulo, apresentou concordância com o pedido de desistência. “Trata-se de ação de natureza coletiva, cuja parte autora requereu a desistência, justificando que as ações estão sendo executadas na Vila Sahy em conversa com a população atingida”, escreveu o juiz Vitor Hugo Aquino de Oliveira.

A Associação de Moradores da Vila Sahy (Amovila) comemorou a decisão, mas ressalta que ainda há pendências a serem resolvidas na região. “Muitos passos já foram dados. Mas a luta continua! Qualquer projeto no bairro terá sempre que ser discutido com os moradores. Estamos com muitas demandas que ainda não foram concluídas, muitos fios soltos, é necessário fortalecer a união para no coletivo buscarmos soluções”, declarou a entidade, em nota.

Pedido

A Procuradoria-Geral do estado (PGE) havia entrado em novembro do ano passado com uma ação pedindo para derrubar 893 residências. No mês seguinte, a solicitação foi reduzida para 194 casas já desocupadas, além de 172 imóveis que, segundo o governo, estariam em áreas de maior risco. 

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O pedido de desistência, feito pela PGE em janeiro deste ano e acatado pela Justiça, contempla todos os imóveis, conforme confirmou a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) à Agência Brasil.

O morador Moisés Teixeira Bispo, que tem acompanhado as ações do poder público na região, relatou que toda a Vila Sahy está em obras. “Estamos morando em um canteiro de obras, é um momento de muito transtorno para as pessoas, mas é para o nosso bem maior. É um projeto muito grandioso e tudo isso para nenhuma casa sair. Acreditamos nisso, estamos em constante diálogo com o município, com o governo, para nos auxiliar”, disse.

Em relação aos imóveis em área de risco, Moisés disse que estão sendo feitas obras de contenção e drenagem, já em fase final. Ele acrescenta que, depois das obras, haverá novos estudos para avaliação dos riscos nesses locais.

De acordo com Moisés, há uma aproximação entre o poder público e a Associação de Moradores da Vila Sahy para discussão do projeto de urbanização a ser implementado na região. “Vai ter uma reunião no futuro, para junto [com a CDHU e prefeitura] a gente participar desse projeto, não um projeto imposto pela Justiça, e sim um projeto dialogado com a população”, disse.

O comerciante Poio Estavski disse que, embora alguns moradores estejam enfrentando um momento mais tranquilo, sempre haverá uma incerteza e preocupação com a questão das demolições, pois estão em área de risco. “A cada vez que toca a sirene da Defesa Civil, todos os moradores ficam em pânico”, disse. 

“Apesar da realização de uma excelente obra de macrodrenagem, contenção de barreiras e drenagem das águas fluviais, que já está em fase final, os moradores acreditam que essa obra será capaz de segurar a questão da tragédia, mas ainda é uma questão muito forte e presente em suas vidas”, acrescentou.

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Valdemir Santos Cruz, também morador do bairro, destacou a resistência e organização da comunidade para conseguir uma reparação após a tragédia. “Hoje nossa gente está realmente esperançosa, há esperança de vida aqui nesse lugar, a partir da nossa resistência, a partir da nossa luta, a partir da nossa base”, afirmou. “Isso não quer dizer que a luta terminou, estamos vencendo mais uma batalha no sentido de recuperação da tragédia”, acrescentou.

Monitoramento

O governo de São Paulo, por meio da Defesa Civil, informou que investiu na modernização do monitoramento meteorológico e que um novo radar foi instalado em Ilhabela, com capacidade de monitorar todo o litoral norte e a Baixada Santista, a partir de um investimento de R$ 10 milhões. O equipamento está em operação desde dezembro.

Com isso, é possível observar a incidência de descargas elétricas na atmosfera com maior precisão, além de indicar o sentido do deslocamento das células de chuva, o que permite maior antecipação na emissão dos alertas em tempo real e maior eficiência nas medidas de prevenção junto às áreas de risco.

A Defesa Civil também instalou a sirene de alerta Sisar (Sistema de Alerta Remoto), para temporais em áreas de risco, nos municípios de São Sebastião (Vila Sahy), Guarujá e Franco da Rocha, com investimento de R$ 2,4 milhões. Também são realizados exercícios simulados para abandono de área de risco e foi implantado canal do WhatsApp com conteúdos diários, informativos e educativos para todos que acessarem o canal pelo link do órgão.

A Agência Brasil pediu informações à Prefeitura de São Sebastião, mas ainda não teve retorno.

Fonte: Justiça

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